Entomophthoromycetes

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Entomophthorales é uma ordem de fungos antes classificados na classe Zygomycetes. Recentemente foi descrito um novo subfilo para eles, Entomophthoromycotina.[3]

Como ler uma infocaixa de taxonomiaEntomophthoromycetes
Entomophthorales
Entomophthora muscae
Entomophthora muscae
Classificação científica
Reino: Fungi
Divisão: Entomophthoromycota
Subdivisão: Entomophthoromycotina
Classe: Entomophthoromycetes
Humber, 2012[1]
Ordem: Entomophthorales
G.Winter in Rabenhorst, 1874[2]
Famílias

A maioria das espécies de Entomophthorales são patógenos de insetos. Alguns atacam nemátodes, ácaros, e tardígrados, e outros (particularmente as espécies do género Conidiobolus) são saprotróficos.

O nome Entomophthorales deriva do grego para destruidor de insetos. (Grego: entomo=inseto, phthor=destruidor)

Afídeo verde do pessegueiro, Myzus persicae, morto pelo fungo Pandora neoaphidis (Zygomycota: Entomophthorales) Barra de escala = 0.3 mm.

Espécies destacadas

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Biologia

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A maioria das espécies de Entomophthorales produzem esporos assexuados balísticos que são libertados de modos forçado. Quando não aterram sobre um hospedeiro apropriado, estes esporos podem germinar para formar uma das várias formas alternativas de esporos, incluindo uma versão menor do esporo, ou (em algumas espécies) um esporo aderente sustentado por um conidióforo muito delgado designado capiloconidióforo.

Classificação

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Recentemente o debate tem-se centrado sobre se Basidiobolaceae devia ser incluída em Entomophthorales, ou promovida ao estatuto de ordem. A sistemática molecular até ao momento fornece uma resposta ambígua. Algumas análises sugerem que Basdiobolaceae são mais aparentadas com certos fungos quitrídios do que com Entomophthorales.[5] Outras encontram pouco apoio à sua manutenção em Entomophthorales.[6] É possível encontrar caracteres morfológicos que apoiam qualquer uma das hipóteses.

Referências

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  1. Humber, Mycotaxon 120: 486 (2012).
  2. G.Winter in Rabenhorst, Krypt.-Fl. Deutschl. ed. 2, 1(1): 74 (“Entomophthoreae”).
  3. Hibbett DS, Binder M, Bischoff JF; et al. (maio de 2007). «A higher-level phylogenetic classification of the Fungi». Mycol. Res. 111 (Pt 5): 509–47. PMID 17572334. doi:10.1016/j.mycres.2007.03.004 
  4. Dromph KM, Eilenberg J, Esbjerg P (novembro de 2001). «Natural occurrence of entomophthoralean fungi pathogenic to collembolans». J. Invertebr. Pathol. 78 (4): 226–31. PMID 12009804. doi:10.1006/jipa.2002.5077 
  5. Nagahama, T.; Sato, H.; Shimazu, M.; Sugiyama, J. (1995). «Phylogenetic divergence of the entomophthoralean fungi: evidence from nuclear 18S ribosomal RNA gene sequences». Mycologia. 87 (2): 203–209. JSTOR 3760906. doi:10.2307/3760906 
  6. James, T. Y.; Kauff, F.; Schoch, C. L.; Matheny, P. B.; Hofstetter, V.; Cox, C. J.; Celio, G.; Gueidan, Cécile; Fraker, Emily; et al. (2006). «Reconstructing the early evolution of Fungi using a six-gene phylogeny». Nature. 443 (7113): 818–823. PMID 17051209. doi:10.1038/nature05110 

Ligações externas

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