Estação Almeida Brandão
Estação Almeida Brandão é uma das estações do Sistema de Trens do Subúrbio de Salvador.[1]
Almeida Brandão | ||||||||||||||||||||||
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Uso atual | estação de trens urbanos | |||||||||||||||||||||
Administração | CTB | |||||||||||||||||||||
Posição | superfície | |||||||||||||||||||||
Informações históricas | ||||||||||||||||||||||
Nome antigo | Plataforma | |||||||||||||||||||||
Inauguração | 28 de junho de 1860 (164 anos) | |||||||||||||||||||||
Reconstrução | 11 de janeiro de 1982 (43 anos), pela RFFSA
março de 2007 (17 anos), pela Prefeitura de Salvador (reforma) | |||||||||||||||||||||
Localização | ||||||||||||||||||||||
Localização da Estação Almeida Brandão | ||||||||||||||||||||||
Endereço | Plataforma | |||||||||||||||||||||
Município | Salvador | |||||||||||||||||||||
Próxima estação | ||||||||||||||||||||||
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História
editarA estação Plataforma foi inaugurada pela Estrada de Ferro da Bahia ao São Francisco em 28 de junho de 1860.[2] Após ser incorporada à empresa Compagnie des Chemins de Fer Fédéraux de l'Est Brésilien (1911), foi encampada pelo governo federal em 1935 e passou a ser administrada pela empresa pública Viação Férrea Federal Leste Brasileiro (VFFLB).[3] A VFFLB iniciou em 1936 um profundo programa de modernização dos subúrbios, reformando todas as estações (incluindo Plataforma, rebatizada Almeida Brandão) até 1941. O auge do programa foi a eletrificação da ferrovia, realizada entre 1944 e 1954. Na década de 1960 foi implantado um serviço de trens de subúrbio elétricos com passagem pela estação de Almeida Brandão.[4][5]
Com a absorção da VFFLB pela Rede Ferroviária Federal, a estação foi reconstruída entre 1980 e 1981, através de projeto desenvolvido pela Empresa Brasileira de Planejamento de Transportes (GEIPOT).[6] Em 11 de janeiro de 1982, o ministro dos Transportes Eliseu Resende reinaugurou a estação.[7]
Em 1988 a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) assumiu a operação da estação. Apesar dos planos de modernização, o sistema de trens e a estação entram em lenta decadência. Esse quadro foi apenas parcialmente revertido com a transferência da estação e da ferrovia para a alçada da prefeitura de Salvador em 2005 que reforma e reinaugura Almeida Brandão em março de 2007.[carece de fontes]
Desde então, de dezembro de 2005, é parte do patrimônio administrado pela Companhia de Transportes do Estado da Bahia (CTB), a antiga Companhia de Transporte de Salvador (CTS).[1][8][9]
Toponímia
editarQuando aberta em 1860, a estação recebeu o nome de Plataforma. Plataforma surgiu em meados do século XIX (alguns pesquisadores situam 1875-15 anos após a estação) em torno de uma fábrica de tecidos São Brás. A localidade foi batizada de Plataforma por conta de ali existir uma plataforma flutuante que realizava a travessia de pessoas e cargas entre aquele ponto e a Ribeira. Com a implantação da ferrovia, a plataforma deixou de existir.[10][11]
Posteriormente a estação foi rebatizada de Almeida Brandão em homenagem a Manuel Francisco de Almeida Brandão (1837-1902), empresário e político português com diversos negócios na Bahia.[12]
Referências
- ↑ a b «Estações e endereços». Companhia de Transportes do Estado da Bahia. Consultado em 15 de junho de 2019
- ↑ «Bahia Railway». The Illustrated London News. 1860. Consultado em 15 de junho de 2019
- ↑ Ralph Mennucci Giesbrecht (2005). «Almeida Brandão». Estações ferroviárias do Brasil. Consultado em 15 de junho de 2019
- ↑ Alexandre Santurian (24 de fevereiro de 1992). «Ferrovias da Bahia-O trem suburbano de Salvador». Centro Oeste. Consultado em 15 de junho de 2019
- ↑ Antônio Augusto Gorni (6 de abril de 2002). «Viação Férrea Federal do Leste Brasileiro». A Eletrificação nas Ferrovias Brasileiras. Consultado em 15 de junho de 2019
- ↑ Rede Ferroviária Federal S/A (1981). «Obras-Salvador». Relatório Anual / Memória Estatística do Brasil-Biblioteca do Ministério da Fazenda no Rio de Janeiro. p. 42. Consultado em 15 de junho de 2019
- ↑ «Eliseu visita o Nordeste para inaugurar obras». Diário de Pernambuco, edição 13, página A16/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. 11 de janeiro de 1982. Consultado em 15 de junho de 2019
- ↑ «Matéria no Site da CBTU». Consultado em 2 de março de 2011. Arquivado do original em 13 de janeiro de 2014
- ↑ «Trens da CTS». Consultado em 15 de junho de 2019
- ↑ MOURA, Terciana Vidal (2001). «Memória de Plataforma: o resgate de histórias de bairro, como mecanismo de inclusão, identidade e participação social». Educação na Bahia – Coletânea de textos. Projeto memória da educação na Bahia. Salvador: EDUNEB. Consultado em 15 de junho de 2019
- ↑ Jurgen Souza e Elisângela dos Passos Mendes. «Plataforma». Vertentes do português popular do estado da Bahia. Consultado em 15 de junho de 2019
- ↑ Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia. «Casa de Azulejo». IPatrimônio. Consultado em 15 de junho de 2019