Estação Arqueológica Romana da Praia da Luz
A Estação Arqueológica Romana da Praia da Luz, igualmente conhecida como Ruínas Romanas da Luz, é um sítio arqueológico localizado na vila da Luz, no Município de Lagos, em Portugal. É formado pelas ruínas de um edifício balnear e vários tanques para salga de peixe, estes últimos encobertos por um edifício residencial moderno.[1] Foi classificado como Imóvel de Interesse Público em 1992.[2]
Estação Arqueológica Romana da Praia da Luz | |
---|---|
Ruínas romanas da Praia da Luz, em 2015. | |
Informações gerais | |
Nomes alternativos | Ruínas Romanas da Luz |
Tipo | Vila rústica |
Património de Portugal | |
Classificação | Imóvel de Interesse Público (Decreto n.º 26-A/92, DR Série I-B, n.º 126, de 01-06-1992) |
DGPC | 69668 |
SIPA | 1281 |
Geografia | |
País | Portugal |
Localização | Luz, Lagos |
Coordenadas | 37° 05′ 09,88″ N, 8° 43′ 43,7″ O |
Localização em mapa dinâmico |
Descrição
editarLocalização e composição
editarO sítio arqueológico situa-se numa zona urbanizada na vila da Luz, junto à faixa costeira,[1] e nas imediações da avenida marginal.[3] É composto pelas ruínas de vários edifícios, incluindo um balneário e uma zona para a produção de derivados de peixe.[4] De acordo com os vestígios encontrados pelo arqueólogo Estácio da Veiga no século XIX, a povoação seria de grandes dimensões, ocupando uma linha de costa com cerca de 300 m.[5]
Balneário
editarO edifício das termas foi construído numa orientação Nordeste para Sudeste, e possuía uma cobertura abobadada.[1] No seu interior estava dividido em várias salas rectangulares, incluindo um hipocausto ou fornalha (hipocausto), e tanques para banhos quentes (tepidário) e frios (frigidário).[1] Vários destes compartimentos tinham o solo revestido por mosaicos.[1] O abastecimento de água era feito através de um complexo sistema de canalizações, que estava ligado tanto ao oceano como ao Ribeiro da Quinta da Luz.[1] O balneário era de dimensões muito superiores às que foram escavadas, tendo Estácio da Veiga encontrado vestígios, então parcialmente visíveis, da continuação do edifício no sentido Sul e Sudoeste, numa extensão de 83 m.[5]
Cetárias
editarA Leste e Nordeste do balneário foi construído um complexo industrial para a preparação de produtos derivados do peixe, e que era composta por diversas cetárias ou tanques, com uma extensão de 156 m.[5] Também estavam situadas ao longo da costa, numa zona de solo rochoso conhecida como Fontainhas,[6] e que foi depois urbanizada, tendo as ruínas ficado cobertas por um edifício residencial.[1] As cetárias foram construídas e utilizadas em fases diferentes, como pode ser demonstrado pelas diferenças nas coerências do ponto de vista arquitectónico e nos muros, que são adossados, travados e sobrepostos, e devido à presença de uma estratificação sucessiva nos sedimentos.[6] O complexo era formado por três edifícios divididos por ruas e construídos em fases sucessivas: um antigo tanque de grandes dimensões que foi convertido quase totalmente num conjunto de cetárias, um armazém que foi depois expandindo à custa de parte de uma rua e que também foi parcialmente aproveitado para cetárias, e um terceiro edifício, de menores dimensões, que possuía apenas algumas cetárias.[6] A oficina de salga, correspondente ao antigo tanque, possuía um telheiro suportado por pilares, dos quais restaram partes das bases.[6]
Espólio e conservação
editarAlém dos edifícios, também foram encontrados vestígios de animais, e partes de ânforas, cerâmica comum, objectos de vidro, e materiais de construção.[1] Também foram descobertas moedas,[4] frisos de mármore e partes de mosaicos.[7] No decorrer das escavações de Estácio da Veiga, além de muitos fragmentos de cerâmica, partes de murais e mosaicos, também foram descobertos vários objectos metálicos, como anzóis.[5]
O sítio arqueológico foi classificado como Imóvel de Interesse Público pelo Decreto n.º 26-A/92, de 1 de Junho.[8]
História
editarAntecedentes
editarDurante as suas escavações no século XIX, o arqueólogo Estácio da Veiga encontrou várias ruínas paralelas à praia, tendo avançado com a hipótese que teriam pertencido a uma povoação anterior ao período romano.[5] Estas ruínas poderiam ter sido tanques de salga de peixe estabelecidas pelos habitantes locais ou por Cartagineses, que foram modificadas pelos romanos após a sua invasão, como forma de demonstrar o seu controlo.[5] A presença humana anterior ao domínio romano na freguesia da Luz é evidenciada por vários objectos pré-históricos encontrados numa antiga necrópole, e que possivelmente datam do Neolítico.[9]
Período romano
editarDe acordo com os vestígios encontrados no local, o sítio terá sido ocupado em várias fases entre os séculos I a IV d.C., enquadrado no domínio romano.[1] O edifício balnear foi instalado entre os séculos II a III d.C., e terá passado por várias obras de remodelação durante o século IV.[1] O complexo das cetárias foi construído e utilizado ao longo de várias fases, tendo deixado de funcionar nos finais do século IV ou princípios do século V.[1] Rui Parreira avançou a teoria de que a primeira parte do complexo das salgas a ser construída teria sido um tanque de grandes dimensões (natatio), com cerca de 9 por 5 m, e que estaria provavelmente ligado com a fase inicial das termas.[6] Posteriormente, foram construídas várias paredes no canto Noroeste do tanque, criando duas divisões com pavimento próprio, de funções desconhecidas.[6] A segunda fase de modificação consistiu na construção de mais compartimentos no interior do tanque, ao longo das paredes Norte e Oeste, transformando-o numa oficina de salga com várias cetárias de dimensões diferentes, e na instalação de um novo edifício a oriente do tanque, que também foi parcialmente ocupado por tanques de salga.[6] Nesta altura, já estava também em utilização um terceiro edifício, que servia provavelmente como armazém.[6] No período seguinte de obras, o edifício do armazém foi expandido através do sacrifício de parte do arruamento entre aquele imóvel e a oficina de salgas, tendo sido instalados tanques de salga tanto no novo espaço criado como dentro do armazém.[6] No outro lado do complexo, foi construído um muro na rua entre o armazém e o edifício construído na segunda fase, transformando-a num beco.[6] Uma quarta e última fase de utilização do complexo pode ser determinada devido à presença de espinhas de peixe num estrato sobre a base.[6] O transporte dos produtos das cetárias poderá ter sido feito por via marítima, tendo sido encontrado parte de uma âncora romana junto à Praia da Luz.[1] Segundo Estácio da Veiga, a povoação romana poderá ter sido devastada por sismos e consequentes maremotos, aos quais estava particularmente vulnerável devido à sua localização costeira.[5]
Século XIX
editarEm 1878, as ruínas foram identificadas e escavadas por Estácio da Veiga.[1] Apesar de nessa altura a Praia da Luz ser já muito frequentada por banhistas durante o Verão, Estácio da Veiga não encontrou quaisquer referências às ruínas por parte de outros autores.[5] No entanto, as ruínas já eram conhecidas, tendo sido referidas pelo prior da Freguesia da Luz, Lucio Floro Martins, numa carta de 3 de Janeiro de 1893: «A pequena distancia do mar, e quasi junto á igreja, se descobriram restos de edifícios e entre elles uma casa de três metros quadrados com porta de boca de forno, feita com grandes tijolos e abobadada, junto á qual passava um cano de agua, que parecia vir da chamada Quinta da Luz, chegando o cano até uns tanques tambem observados perto do mar, feitos de argamassa, os quais pareciam ser banhos. Em varias partes do mesmo logar ha indicios de outras construcçoes antigas.».[5] Também nesse ano Estácio da Veiga foi informado pelo seu correspondente Xavier de Paiva que tinham sido descobertas uma cabeça de mármore, retratando uma criança do sexo masculino, e uma moeda de ouro do imperador Teodósio.[5] A campanha de escavações de Estácio da Veiga foi muito limitada, devido ao reduzido número de trabalhadores que dispunha, mas conseguiu ainda assim descobrir uma importante parte de um complexo balnear, e também encontrou a nascente na Quinta da Luz que abastecia as termas, assim como os canos que faziam a ligação.[5] Segundo o arqueólogo António dos Santos Rocha, o prior da Luz também tinha relatado a existência de uma necrópole a cerca de dois a três quilómetros da povoação ao Museu de Faro, estando as sepulturas quase totalmente destruídas, apenas restando partes de uma ou duas.[9] O museu guardava alguns artefactos vindos daquela necrópole, vários deles de origem romana, enquanto que outros pertenciam à pré-história, possivelmente do neolítico.[9]
Século XX
editarNos princípios do século XX, a zona do sítio arqueológico foi alvo de profundas obras de modificação para a instalação de uma herdade agrícola, tendo sido construídos muros de sustentação e sistemas artificiais de rega, e as ruínas novamente cobertas de terra.[6] No entanto, anos depois os terrenos mudaram de proprietários e foram abandonados, começando a ser procurados por empresas imobiliárias.[6] Durante vários anos os terrenos foram protegidos pela Condessa de Sanchez de Baiena, mas acabaram por ser ocupados por urbanizações turísticas.[6] Em 1985, o Serviço Regional de Arquitectura do Sul teve conhecimento que havia intenção de urbanizar a faixa de terreno onde Estácio da Veiga descobriu o edifício das termas romanas, e durante as obras para um hotel de apartamentos junto à praia, foi parcialmente destruído o complexo de cetárias.[6] Estas duas circunstâncias levaram à organização de uma intervenção de emergência das ruínas romanas da Praia da Luz, de forma a confirmar a localização dos vestígios ainda existentes, e planear futuros trabalhos de conservação.[6] Os trabalhos foram feitos entre 25 e 31 de Agosto de 1985, dirigidas por Ana Arruda e Helena Catarino, tendo sido identificadas partes do muro do hipocausto, já anteriormente descoberto por Estácio da Veiga.[6] Com efeito, a planta de Estácio da Veiga foi inserida no levantamento topográfico do terreno que seria urbanizado, tendo a autarquia sido informada da localização precisa das ruínas e encetou esforços para a sua futura classificação, de forma a evitar a sua destruição.[6] Nos finais de 1986, os representantes da empresa de urbanização Alpart e da Câmara de Lagos reuniram-se em Lisboa com o presidente e o director do Departamento de Arqueologia do Instituto Português do Património Arquitectónico, onde se relatou que o plano de urbanização tinha sido aprovado pela autarquia antes de ter sido feito a comunicação oficial para o início do processo de classificação, e que quaisquer alterações ao plano iriam prejudicar financeiramente o município.[6] A empresa de urbanização concordou em ceder à autarquia os terrenos onde se situava o balneário encontrado por Estácio da Veiga, e garantiu que iria salvaguardar quaisquer vestígios encontrados na zona que seria urbanizar, e respeitar os prazos necessários para os trabalhos de investigação e preservação das ruínas.[6]
Por seu lado, o Instituto Português do Património Arquitectónico garantiu que iria empregar os meios necessários para fazer a intervenção urgente de investigação e valorização dos vestígios.[6] Assim, o presidente do Instituto, António Lamas, emitiu um despacho para a concretização da segunda fase os trabalhos de urgência, que teve lugar entre 26 de Janeiro de 1987 e Maio de 1988, em duas campanhas e com interrupções, dirigidos por Rui Parreira.[6] As obras tiveram o apoio da Sociedade Arqueológica do Algarve, da autarquia de Lagos, que organizou a colaboração de vários jovens no programa da Ocupação de Tempos Livres, e da empresa Alpart, que disponibilizou o próprio pessoal, veículos e equipamento, ficando assim com a maioria das despesas com as escavações.[6] Os trabalhos iniciaram-se com a remoção da camada mais recente do solo, que era composta por entulhos que foram colocados durante a instalação da horta, tendo sido descoberta uma zona do balneário que correspondia ao Frigidário (frigidarium), que nunca tinha sido escavada por Estácio da Veiga.[6] Verificou-se igualmente que os alicerces romanos tinham sido reaproveitados durante a construção dos edifícios, muros e aquedutos da horta.[6] Devido à presença do frigidário, que não estava prevista por nunca ter sido escavada por Estácio da Veiga, a empresa Alpart modificou os seus planos para o Bloco 23, permitindo desta forma deixar à vista tanto aquele compartimento como um alveus para água fria.[6] Por seu turno, o Bloco 24 foi construído sobre as ruínas do complexo de salga.[6]
Em 1992, o monumento foi classificado como Imóvel de Interesse Público, data em que foram igualmente classificados a Barragem Romana da Fonte Coberta e o Estação Arqueológica de Monte Molião, ambos também situados no Concelho de Lagos.[8]
Século XXI
editarEm Dezembro de 2018, foi noticiado que a autarquia de Lagos já tinha apresentado uma candidatura ao PADRE - Plano de Acção de Desenvolvimento de Recursos Endógenos, tendo uma das iniciativas propostas sido a Rota das Estações Arqueológicas Romanas, que incluía os sítios arqueológicos de São Pedro do Pulgão, do Monte Molião e da Praia da Luz.[10] Nesta altura, a Direcção-Geral do Património Cultural já tinha aprovado o plano para a empreitada de Conservação, Valorização e Divulgação dos Balneários Romanos da Praia da Luz, que tinha como fim possibilitar a abertura ao público daquela estação arqueológica, incluindo pessoas de mobilidade reduzida.[10] O plano, preparado pela firma Pedro Alarcão Arquitectos, abrange a construção de um centro de acolhimento para visitantes, a criação de percursos de visita, obras de conservação das ruínas, a interpretação do edifício das termas, iniciativas de reconstituição das estruturas, e posteriormente a publicação dos trabalhos arqueológicos e dos resultados das intervenções.[10]
Em 4 de Outubro de 2019, a autarquia de Lagos emitiu o Anúncio de procedimento n.º 10562/2019, relativo à construção do centro de acolhimento ao visitante e dos percursos, no Balneário Romano da Praia da Luz.[11] Em Julho de 2020, o município informou que iria ser adjudicada uma empreitada para a preservação, divulgação e valorização do sítio arqueológico, no valor de 312.057,13 Euros mais IVA, e com um prazo de execução de 240 dias.[12] As obras iriam ser feitas como parte da Rota das Estações Arqueológicas de Lagos, correspondente a uma candidatura da Câmara Municipal de Lagos ao programa CRESC Algarve 2020, e seriam financiadas a 70% pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.[12] Esta intervenção, planeada pela empresa Pedro Alarcão Arquitectos, incluía a construção do edifício de acolhimento, a instalação de percursos para a visita, trabalhos de preservação e consolidação das ruínas, a interpretação do complexo termal, e a reconstituição dos antigos edifícios.[12] Esta última deverá ser feita através da exposição de painéis informativos e de uma maqueta, além de uma simulação tridimensional animada, onde seria retratada a visita dos banhistas às termas, durante o período romano.[12] Desta forma, o monumento voltaria a estar aberto à população, embora desta vez com uma maior contextualização histórica, onde se explicará a evolução das termas, e a forma como se integrava no antigo complexo industrial romano.[12]
Em Outubro de 2022, o Museu Municipal de Lagos estava envolvido com o plano para instalar o centro de interpretação, que então já tinha projecto de arquitectura, prevendo-se que iria importar em cerca de 850 mil euros.[13] Em conjunto com esta intervenção, iria ser igualmente implementado um percurso multimédia sobre a época romana.[13] Em Dezembro desse ano, a delegação de Lagos do partido Bloco de Esquerda criticou as condições em que se encontrava o património histórico da cidade, tendo apontado as termas romanas da Praia da Luz como um exemplo do «inventário arqueológico que não está acessível ao público ou encontra-se desprezado de algum modo».[14] Em meados de 2023, já tinha sido assinado o contrato para a empreitada de preservação e musealização das ruínas, com a construção do centro de acolhimento,[3] e no ano seguinte já se tinham iniciado as obras.[15]
Ver também
editarLeitura recomendada
editar- Reis, M. (2004). Las Termas y Balnea Romanos de Lusitania. Studia Lusitana 1. Madrid: Ministerio de Educación, Cultura y Deporte
Referências
- ↑ a b c d e f g h i j k l m «Estação arqueológica da Praia da Luz». Portal do Arqueólogo. Direcção-Geral do Património Cultural. Consultado em 19 de Outubro de 2019
- ↑ «Estação Arqueológica Romana da Praia da Luz». Sistema de Informação para o Património Arquitectónico. Direcção-Geral do Património Cultural. Consultado em 19 de Outubro de 2019
- ↑ a b «Balneário romano da Praia da Luz: intervenção vai criar centro de atendimento ao visitante». Revista Municipal de Lagos (12). Lagos: Câmara Municipal de Lagos. Agosto de 2023. p. 32. Consultado em 14 de Setembro de 2023
- ↑ a b «Ruínas Romanas da Luz». Câmara Municipal de Lagos. Consultado em 19 de Outubro de 2019
- ↑ a b c d e f g h i j k VEIGA, Estácio da (1910). «Antiguidades monumentaes do Algarve - Capitulo V: Tempos historicos» (PDF). O Archeologo Português. Lisboa: Museu Ethnologico Português. p. 218-220. Consultado em 19 de Outubro de 2019 – via Direcção-Geral do Património Cultural
- ↑ a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z aa PARREIRA, Rui (1997). «O Salvamento Arqueológico das Ruínas Romanas da Praia da Luz (lagos): As Oficinas de Salga a Oriente do Balneário (Escavações de 1987-1988)» (PDF). Setúbal Arqueológica. Volume 11-12. Setúbal: Museu de Arqueologia e Etnografia do Distrito de Setúbal. p. 241-248. Consultado em 26 de Outubro de 2019
- ↑ «Estação Arqueológica Romana da Praia da Luz». Património Cultural. Direcção-Geral do Património Cultural. Consultado em 19 de Outubro de 2019
- ↑ a b PORTUGAL. Decreto n.º 26-A/92, de 1 de Junho de 1992. Presidência do Conselho de Ministros, Publicado no Diário da República n.º 126, 2º Suplemento, Série I-B, de 1 de Junho de 1992.
- ↑ a b c ROCHA, António dos Santos (1895). «Notícia de algumas estações romanas e arabes do Algarve: 3. Antiguidades do concelho de Lagos» (PDF). O Archeologo Português. Lisboa: Museu Ethnologico Português. p. 207-208. Consultado em 19 de Outubro de 2019 – via Direcção-Geral do Património Cultural
- ↑ a b c «Rota das Estações Arqueológicas Romanas». Revista Municipal de Lagos (2). Lagos: Câmara Municipal de Lagos. Dezembro de 2018. p. 23. Consultado em 19 de Outubro de 2019 – via Issuu
- ↑ PORTUGAL. Anúncio de procedimento n.º 10562/2019, de 4 de Outubro de 2019. Município de Lagos, Publicado no Diário da República n.º 191, Série II, Parte L, de 4 de Outubro de 2019.
- ↑ a b c d e «Lagos Avança: com valorização das ruínas romanas da Praia da Luz». Câmara Municipal de Lagos. 20 de Julho de 2020. Consultado em 29 de Julho de 2020
- ↑ a b «Museu de Lagos põe a descoberto as muralhas medievais da cidade». Barlavento. 7 de Outubro de 2022. Consultado em 24 de Fevereiro de 2023
- ↑ «O património como identidade lacobrigense». Correio de Lagos. Ano XXXII (385). Lagos. 21 de Dezembro de 2022. p. 21
- ↑ «Breves». Revista Municipal de Lagos (14). Lagos: Câmara Municipal de Lagos. Janeiro de 2024. p. 35. Consultado em 28 de Junho de 2024
Ligações externas
editar- «Página sobre a Estação arqueológica da Praia da Luz, no sítio electrónico do Portal do Arqueólogo»
- Estação Arqueológica Romana da Praia da Luz na base de dados Ulysses da Direção-Geral do Património Cultural
- Estação Arqueológica Romana da Praia da Luz na base de dados SIPA da Direção-Geral do Património Cultural