Estação Ecológica Raso da Catarina
Este artigo ou secção contém uma lista de referências no fim do texto, mas as suas fontes não são claras porque não são citadas no corpo do artigo, o que compromete a confiabilidade das informações. (Janeiro de 2014) |
A Estação Ecológica do Raso da Catarina é uma estação ecológica brasileira, localizada entre o rio São Francisco e o rio Vaza-Barris, na região mais seca do estado da Bahia, com pluviosidade que varia entre 300 e 600 milímetros por ano. Administrada pelo IBAMA, está a 60 km de Paulo Afonso, em lugar de difícil acesso. Ocupa uma área de 105.282,00 hectares em uma zona de transição entre o clima árido e semiárido. A vegetação é composta por caatinga arbustiva. É uma região cheia de história: foi palco da Guerra de Canudos e, devido à dificuldade de acesso, era esconderijo de cangaceiros.
Estação Ecológica Raso da Catarina | |
---|---|
Estação ecológica | |
Localização | Bahia |
País | Brasil |
Dados | |
Área | 105 282 ha |
Gestão | ICMBio |
O objetivo desta estação é proteger o ecossistema e permitir o desenvolvimento de pesquisas científicas da fauna e da flora nela existentes. É o lar da arara-azul-de-lear, animal ameaçado de extinção. É administrada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). O acesso é restrito a finalidades educacionais e científicas. Depende de autorização prévia.
Características
editarO nome Catarina é uma homenagem a uma antiga moradora e líder local.
O nome raso deriva do relevo em forma de tabuleiro, que é recortado por ravina e cânions. A periferia no platô, sobretudo nas porções sul e oeste, sofreu intensa erosão, facilitada pela natureza dos sedimentos arenosos.
A vegetação é a caatinga arbustiva, com abundância de mandacarus, e xiquexiques e diversos tipos de bromélias.
A fauna é diversa, apresentando desde a mamíferos como o veado-mateiro, a suçuarana, e aves como a arara-azul-de-lear, considerada a espécie mais ameaçada de extinção do mundo, e a avoante.
Ameaças
editarAs fazendas de gado no entorno da reserva ameaçam os animais silvestre da região, ao invadir as terras para pastar. Disseminam doenças e competem com a fauna nativa.
Visitação
editarA visitação do local só é permitida mediante autorização prévia para finalidades educativas ou científicas.
Referências gerais
editar- «IBAMA»
- Leite, Marcelo (2007): Brasil - Paisagens Naturais. São Paulo: Editora Ática. ISBN 978-85-08-10863-3
- «Ecorregião do Raso da Catarina». Plantas do Nordeste.