Estação Ferroviária de Fornos de Algodres
A Estação Ferroviária de Fornos de Algodres (epíteto anteriormente grafado como "d’Algodres"),[4] é uma gare da Linha da Beira Alta, que serve a localidade de Fornos de Algodres, no Distrito da Guarda, em Portugal.
Fornos de Algodres | |||||
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jardim da estação de Fornos de Algodres em 1940, primeiro prémio no concurso das estações floridas | |||||
Identificação: | 48249 FAL (F.Algodres)[1] | ||||
Denominação: | Estação Satélite de Fornos de Algodres | ||||
Administração: | Infraestruturas de Portugal (norte)[2] | ||||
Classificação: | ES (estação satélite)[1] | ||||
Tipologia: | D [3] | ||||
Linha(s): | Linha da Beira Alta (PK 152+243) | ||||
Altitude: | 347.9 m (a.n.m) | ||||
Coordenadas: | 40°36′37.39″N × 7°31′37.61″W (=+40.61039;−7.52711) | ||||
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Município: | ![]() | ||||
Serviços: | |||||
Conexões: |
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Equipamentos: | ![]() ![]() ![]() | ||||
Inauguração: | 3 de agosto de 1882 (há 142 anos) | ||||
Website: |
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Descrição
editarLocalização e acessos
editarSitua-se na localidade de Gare - Fornos de Algodres, possuindo acesso pela Rua da Estação,[5] distante do centro da povoação nominal (Av. 25 de Abril) 2,7 km via EN16.[6]
Caraterização física
editarEm Janeiro de 2011, contava com duas vias de circulação, com 262 e 211 m de comprimento, e duas plataformas, com 209 m de extensão, e 50 e 40 cm de altura.[7] O edifício de passageiros situa-se do lado noroeste da via (lado esquerdo do sentido ascendente, a Vilar Formoso).[8][9] A superfície dos carris da estação ferroviária de Fornos de Algodres no seu ponto nominal situa-se à altitude de 3479 dm acima do nível médio das águas do mar.[4]
História
editarInauguração
editarA Linha da Beira Alta foi aberta provisoriamente ao serviço em 1 de Julho de 1882, tendo sido totalmente inaugurada em 3 de Agosto do mesmo ano, pela Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses da Beira Alta.[10] A estação de Fornos d’Algodres constava já do elenco original de estações e apeadeiros.[4]
Em 1913, existia um serviço de diligências entre a estação e a vila de Fornos de Algodres.[11]
Em 1933, a Companhia da Beira Alta instalou iluminação eléctrica nesta interface, e substituiu uma grua.[12]
Em 1988, a operadora Caminhos de Ferro Portugueses executou um programa de modernização da Linha da Beira Alta, que incluiu a renovação e a electrificação da via férrea, e a remodelação das plataformas e dos edifícios de várias estações, incluindo Fornos de Algodres.[13]
Ver também
editarReferências
- ↑ a b (I.E.T. 50/56) 56.º Aditamento à Instrução de Exploração Técnica N.º 50 : Rede Ferroviária Nacional. IMTT, 2011.10.20
- ↑ Diretório da Rede 2025. I.P.: 2023.11.29
- ↑ Diretório da Rede 2021. IP: 2019.12.09
- ↑ a b c (anónimo): “Caminho de Ferro da Beira Alta” Diario Illustrado 3307 (1882.07.24)
- ↑ «Fornos de Algodres - Linha da Beira Alta». Infraestruturas de Portugal. Consultado em 16 de Fevereiro de 2017
- ↑ OpenStreetMaps / GraphHopper. «Cálculo de distância redoviário (40.6104;-7.5271 → 40.6216;-7.5365)». Consultado em 31 de janeiro de 2023: 2700 m: desnível acumulado de +146−11 m
- ↑ «Linhas de Circulação e Plataformas de Embarque». Directório da Rede 2012. Rede Ferroviária Nacional. 6 de Janeiro de 2011. p. 71-85
- ↑ (anónimo): Mapa 20 : Diagrama das Linhas Férreas Portuguesas com as estações (Edição de 1985), CP: Departamento de Transportes: Serviço de Estudos: Sala de Desenho / Fergráfica — Artes Gráficas L.da: Lisboa, 1985
- ↑ Diagrama das Linhas Férreas Portuguesas com as estações (Edição de 1988), C.P.: Direcção de Transportes: Serviço de Regulamentação e Segurança, 1988
- ↑ TORRES, Carlos Manitto (16 de Março de 1958). «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 71 (1686). p. 133-140. Consultado em 5 de Fevereiro de 2014
- ↑ «Serviço de Diligencias». Guia official dos caminhos de ferro de Portugal. 39 (168). Outubro de 1913. p. 152-155. Consultado em 11 de Março de 2018
- ↑ «O que se fez nos Caminhos de Ferro em Portugal no Ano de 1933» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 47 (1106). 16 de Janeiro de 1934. p. 49-52. Consultado em 2 de Novembro de 2012
- ↑ MARTINS et al, 1996:199-202
Bibliografia
editar- MARTINS, João; BRION, Madalena; SOUSA, Miguel; et al. (1996). O Caminho de Ferro Revisitado. O Caminho de Ferro em Portugal de 1856 a 1996. Lisboa: Caminhos de Ferro Portugueses. 446 páginas