Estação Ferroviária de Moçâmedes
A Estação Ferroviária de Moçâmedes (nome anteriormente grafado como "Mossâmedes" e ainda antes como "Mossamedes")[2] foi uma interface da Linha do Vouga, que servia a localidade de Moçâmedes, no Distrito de Viseu, em Portugal.
Moçâmedes | |||
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Administração: | Infraestruturas de Portugal (norte)[1] | ||
Linha(s): | Linha do Vouga (PK 123+598) | ||
Altitude: | 388.32 m (a.n.m) | ||
Coordenadas: | 40°43′33.95″N × 8°1′40.1″W (=+40.7261;−8.02781) | ||
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Município: | ![]() | ||
Serviços: | sem serviços | ||
Inauguração: | 5 de fevereiro de 1914 (há 111 anos) | ||
Encerramento: | 1 de janeiro de 1990 (há 35 anos) |

Descrição
editarA superfície dos carris (plano de rolamento) da estação ferroviária de Moçâmedes ao PK 123+500 situava-se à altitude de 38 832 cm acima do nível médio das águas do mar.[2] O edifício de passageiros situa-se do lado nordeste da via (lado direito do sentido ascendente, para Viseu).[3][4]
História
editarDurante a elaboração dos primeiros planos para a Linha do Vouga, nos finais do Século XIX, calculava-se que uma das povoações que seriam servidas por aquele caminho de ferro seria a de Mossamedes.[5]
Esta estação fazia parte do lanço entre Bodiosa e Vouzela, que abriu à exploração em 5 de Fevereiro de 1914[6], pela Compagnie Française pour la Construction et Exploitation des Chemins de Fer à l'Étranger.[7]
No relatório de 1931 e 1933 da Junta Autónoma das Estradas, foi referida a construção de um troço de estrada, ligando a estação de Mossâmedes à EN8-1.[8] Em 1 de Janeiro de 1947, a exploração da Linha do Vouga passou a ser feita pela Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses.[9]
O lanço entre Sernada do Vouga e Viseu foi encerrado no dia 2 de Janeiro de 1990.[10]
Ver também
editarReferências
- ↑ Diretório da Rede 2025. I.P.: 2023.11.29
- ↑ a b Linha do Vale do Vouga. Companhia Portugueza para a Construção e Exploração de Caminhos de Ferro: s.l., s.d. (Mapa e tabela de distâncias e altitudes.)
- ↑ (anónimo): Mapa 20 : Diagrama das Linhas Férreas Portuguesas com as estações (Edição de 1985), CP: Departamento de Transportes: Serviço de Estudos: Sala de Desenho / Fergráfica — Artes Gráficas L.da: Lisboa, 1985
- ↑ Diagrama das Linhas Férreas Portuguesas com as estações (Edição de 1988), C.P.: Direcção de Transportes: Serviço de Regulamentação e Segurança, 1988
- ↑ CORDEIRO, Xavier (6 de Janeiro de 1950). «Há 50 anos» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 62 (1489). p. 743. Consultado em 6 de Março de 2015 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ «Troços de linhas férreas portuguesas abertas à exploração desde 1856, e a sua extensão» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 69 (1652). 16 de Outubro de 1956. p. 528-530. Consultado em 6 de Março de 2015 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ TORRES, Carlos Manitto (16 de Março de 1958). «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 71 (1686). p. 133-140. Consultado em 6 de Março de 2015 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ «Publicações recebidas» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 49 (1177). 1 de Janeiro de 1937. p. 21. Consultado em 6 de Março de 2015 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ AGUILAR, Busquets de (1 de Junho de 1949). «A Evolução História dos Transportes Terrestres em Portugal» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 62 (1475). p. 383-393. Consultado em 4 de Março de 2015 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ «CP encerra nove troços ferroviários». Diário de Lisboa. Ano 69 (23150). Lisboa: Renascença Gráfica. 3 de Janeiro de 1990. p. 17. Consultado em 6 de Fevereiro de 2021 – via Casa Comum / Fundação Mário Soares
Leitura recomendada
editar- SILVA, José; RIBEIRO, Manuel (2007). Os Comboios em Portugal. Volume III 1ª ed. Lisboa: Terramar - Editores, Distribuidores e Livreiros, Lda. 203 páginas. ISBN 978-972-710-408-6