Evandro Affonso Ferreira
Evandro Affonso Ferreira (Araxá, 1945) é um escritor brasileiro.[1][2]
Evandro Affonso Ferreira | |
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Nascimento | 1945 (79 anos) Araxá, Brasil |
Residência | São Paulo |
Prémios | Prémio da Associação Paulista dos Críticos de Arte (melhor romance 2010 e 2017); Prêmio Macha do Assis (melhor romance 2018); Prêmio Jabuti (melhor romance 2013 e 2021) |
Género literário | Romance, conto |
Magnum opus | Minha mãe se matou sem dizer adeus |
Biografia
editarAos 10 anos, começou a trabalhar na sapataria do seu pai. Mudou-se para Brasília em 1959. Em 1963 foi para São Paulo (cidade) com a família, e trabalhou num banco até 1978. Foi redator publicitário até 1990, quando sofreu um infarto e abandonou a publicidade para se dedicar à literatura.
No ano seguinte abriu em São Paulo o sebo Sagarana, pondo à venda o seu acervo pessoal 3 mil volumes. Manteve a loja até 2002. Em 2005, voltou à atividade de livreiro, com o sebo Avalovara.
Estreou como autor com o livro de humor Bombons Recheados de Cicuta, que mais tarde renegou. Explorou a sonoridade da língua portuguesa, e suas interseções com o tupi-guarani e o iorubá, nos livros de contos que publicou nos anos seguintes. Ganhou o Prêmio APCA de melhor romance de 2010 com Minha Mãe se Matou Sem Dizer Adeus[3] e o Prêmio Jabuti de 2013 com O Mendigo que Sabia de Cor os Adágios de Erasmo de Rotterdam.[4] Com Nunca Houve Tanto Fim Como Agora ganhou o Prêmio Machado de Assis da Biblioteca Nacional como melhor romance de 2018 e o APCA de 2017. Ganhou também o Prêmio Jabuti de 2021 com o Rei Revés.
Obras
editarContos
editar- 1993 - Bombons recheados de cicuta (Paulicéia)
- 2000 - Grogotó! (Topbooks)
Romances
editar- 2002 - Araã! (Hedra)
- 2004 - Erefuê (Editora 34)
- 2005 - Zaratempô! (Editora 34)
- 2006 - Catrâmbias! (Editora 34)
- 2010 - Minha mãe se matou sem dizer adeus (Record)
- 2012 - O mendigo que sabia de cor os adágios de Erasmo de Rotterdam (Record)
- 2014 - Os piores dias de minha vida foram todos (Record)
- 2016 - Não tive nenhum prazer em conhecê-los (Record)
- 2017 - Nunca houve tanto fim como agora (Record)
- 2018 - Epigramas recheados de cicuta (SESI-SP)
- 2018 - Levaram tudo dele, inclusive alguns pressentimentos (Erefuê)
- 2019 - Moça quase-viva enrodilhada numa amoreira quase-morta (Editora Nós)
- 2021 - Rei Revés (Record)
- 2022 - Passos perderam possibilidades peregrinas (Record)
Prêmios
editar- 2010 - Prêmio APCA - Vencedor na categoria Melhor Romance (Minha Mãe se Matou Sem Dizer Adeus)
- 2013 - Prêmio Jabuti - Vencedor (O Mendigo que Sabia de Cor os Adágios de Erasmo de Rotterdam)
- 2017 - Prêmio APCA - Vencedor na categoria Melhor Romance (Nunca Houve Tanto Fim Como Agora)
- 2018 - Prêmio Biblioteca Nacional - Vencedor na categoria Melhor Romance (Nunca Houve Tanto Fim Como Agora)
- 2021 - Prêmio Jabuti - Vencedor (Rei Revés)
Referências
- ↑ Ferreira, Evandro Affonso (1945). Enciclopédia Itaú de Literatura Brasileira
- ↑ Direito à morte. Jornal Rascunho - Gazeta do Povo
- ↑ Ofício da palavra com Evandro Affonso Ferreira. Museu de Artes e Ofícios, 17 de março de 2014
- ↑ Evandro Affonso Ferreira, vencedor do prêmio Jabuti, é o mais novo professor da AIC. Academia Internacional de Cinema, 28 de outubro de 2013
Ligações externas
editar- Textos de Evandro Affonso Ferreira no Portal Releituras