Famagusta (Poema Épico)
Famagusta é uma epopeia da literatura brasileira contemporânea[carece de fontes] (Literatura do Brasil) escrita em 2016 pelo poeta José Carlos de Souza Teixeira. A obra é composta de vinte cantos, 9.328 versos decassílabos heroicos,[1] em 1.166 oitavas com o esquema rímico fixo AB AB CC DD. Trata-se, assim, do mais longo poema épico português, uma vez que Os Lusíadas, do escritor Luís Vaz de Camões, até então a mais longa obra do gênero, possui 1.102 estrofes e 8.816 versos em oitavas decassílabas.[2]
A narrativa de "Famagusta" se passa durante a invasão turco-otomana à ilha de Chipre, e descreve os cercos às cidades de Nicósia e Famagusta.[3] A ação central, porém, é a longa e fictícia viagem ao subterrâneo da ilha por aventureiros, supostamente em busca de auxílio sobrenatural à guerra travada na superfície, conferindo a característica de fantasia medieval à obra.[4]
Bibliografia
editar- João Manuel Pereira Silva. Considerações sobre poesia epica e poesia dramatica. B. L. Garnier, 1889 - 300 páginas.
- Nicolas Boileau Despréaux. Arte poetica. Typografia Rollandiana, 1818 - 90 páginas
- Rocco de Benedetti. Narratio de capta Famagusta; brevis item et vera expositio pugnae navalis inter Christianos et Turcas ad VII diem Octobris 1571.
- «O Cerco de Famagusta»
Referências
- ↑ «Sonetos Decassílabos Heroicos». Recanto das Letras
- ↑ Nabuco, Joaquim (1 de janeiro de 1872). Camões e Os Lusiadas. [S.l.]: Typ. do Imperial instituto artistico
- ↑ Benedetti, Rocco de (1571). Narratio de capta Famagusta; brevis item et vera expositio pugnae navalis inter Christianos et Turcas ad VII diem Octobris 1571... Epistola Deniqve Rochii Benedicti de Hilaritate Solennis (etc.) (em latim). [S.l.: s.n.]
- ↑ Society, Percy (1 de janeiro de 1848). Early English Poetry, Ballads and Popular Literature of the Middle Ages: The cytezen and uplondyshman... By Alexander Barclay. The interlude of the four elements. The interlude of the disobedient child, by Thomas Ingelend. Autobiography of Mary countess of Warwick. Westward for smelts (em inglês). [S.l.]: Percy society