FannyAnn Eddy (Freetown, 14 de junho de 1974 — Freetown, 28 de setembro de 2004) foi uma revolucionária ativista lésbica dos direitos GLBTs em Serra Leoa, África.[2][3] Fundadora da primeira associação GLBT de Serra Leoa, ela viajou por vários países mundo afora, como palestrante tanto na Organização das Nações Unidas como em outros órgãos de defesa dos direitos humanos.

FannyAnn Eddy
Conhecido(a) por Militância pelos Direitos Humanos
Nascimento 14 de junho de 1974
Serra Leoa
Morte 28 de setembro de 2004 (30 anos)[1]
Freetown, Serra Leoa
Nacionalidade Serra-leonesa
Ocupação Ativista LGBT[1]

Em 5 de outubro de 2004, FannyAnn proferiu um discurso emocionante no auditório da ONU, que num dos trechos dizia:

Vivemos com medo em nossas comunidades em virtude do assédio e da violência vinda de vizinhos e outros. Os ataques homofóbicos ficam impunes perante as autoridades, o que encoraja o tratamento discriminatório e violento desses grupos contra gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros.[4]

A militante foi brutalmente assassinada em 28 de setembro de 2004,[1] dias depois de ter dado depoimentos sobre as ameaças de violência por que passam lésbicas e gays em Serra Leoa.[2] Pelo menos três homens entraram à noite na Associação de Lésbicas e Gays de Serra Leoa — Sierra Leone Lesbian and Gay Association (SLLAGA) —, onde ela trabalhava, estupraram-na e a espancaram, além de quebrarem seu pescoço, levando-a a óbito.[1][2]

Ao morrer, a ativista deixou um filho de nove anos de idade e sua companheira Esther.

Referências

  1. a b c d Da redação (2004). The World: A powerful voice is silenced. [S.l.]: Revista The Advocate. 22 páginas 
  2. a b c News desk (5 de outubro de 2004). «Sierra Leone gay activist killed». BBC News. Consultado em 22 de janeiro de 2014 
  3. Alto Comissário para os Direitos Humanos das Nações Unidas (2 de fevereiro de 2005). «Situation of human rights in Sierra Leone» (PDF). International Comission of Jurists 
  4. Commission on Human Rights (5 de outubro de 2004). «Testimony by FannyAnn Eddy at the U.N. Commission on Human Rights». Human Rights Watch. Consultado em 22 de janeiro de 2014 

Ligações externas

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