Favela do Samba
A Sociedade Recreativa Favela do Samba é uma escola de samba de São Luis do Maranhão. Está localizada no Bairro do Sacavém.
Favela do Samba | |
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Fundação | 26 de outubro de 1950 (74 anos) [1] |
Cores | Azul, Amarelo e Branco[2] |
Símbolo | Lira[2] |
Bairro | Sacavém |
História
editarFundada em 26 de outubro de 1950, possui como símbolo a lira, que foi idealizado pelo Senhor Arcelino e é usado até hoje pela escola. Suas cores são azul, amarelo e branco. Conquistou dezoito títulos, sendo o primeiro em 1977 e o último em 2019. Em 1984 não desfilou, porém trouxe Neguinho da Beija-Flor para gravar o samba-enredo "Êta mulher paidégua".
Foi heptacampeã consecutivamente entre os anos de 2006 e 2012, igualando-se à Portela do Rio de Janeiro que foi campeã entre os anos de 1941 a 1947.[3]
Em 2016 foi inicialmente declarada campeã, empatada com a Turma do Quinto, mas este título ficou sub-júdice até 2019,onde após um acordo entre as entidades, o título foi dado à Flor do Samba.
Títulos
editar- 1977, 1992, 1993, 1997, 1998, 1999, 2000, 2006, 2007, 2008, 2009, 2010, 2011, 2012, 2015, 2017, 2019
Carnavais
editarAno | Colocação | Grupo | Enredo | Carnavalesco | Ref |
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1976 | A festa do Divino | ||||
1977 | campeã | No Reino dos Orixás | |||
1978 | Anos de Glória e Tradição | ||||
1979 | São Luís de Magias Mistérios e Glórias | ||||
1980 | O País da Imaginação | ||||
1981 | Catulo da Paixão Cearense, o Menestrel do Sertão | ||||
1982 | Ao Resplendor dos Deuses Yorubanos | ||||
1983 | Dilú Melo, o Berço da Ilusão | ||||
1984 | Sonhos dos Fios de ouro | ||||
1985 | Tambores que Acaletam os Sonhos de um Povo | ||||
1989 | A Peleja Contra os Dragões da Maldade, o Sonho de Maria Aragão | ||||
1990 | Reinaldo Faray, o Sonho de um Pierrot | ||||
1991 | O Baile dos Exilados | ||||
1992 | Campeã | Me Engana que eu Gosto | |||
1993 | Campeã | De Ourique á Praça Deodoro que é do Povo | |||
1994 | Os Canhões do Silêncio, Homenagem ao Poeta José Chgas | ||||
1995 | vice campeã | No escurinho do cinema | |||
1997 | Campeã | Cores e Sons, Deste Mundo Tropical | |||
1998 | Campeã | A Esperança que Balança, mas não cai | |||
1999 | Campeã | Carnaval de “A a “Z” (tributo ao radialista José Raimundo Rodrigues) | |||
2000 | Campeã | Do Guajá a Internet: Uma Odisséia na Passarela | Júlio Matos | ||
2001 | Vice-campeã | Terapia natural da alegria, ou de cabacinha em cabacinha eu sou mais Terezinha | Júlio Matos | ||
2002 | Vice-campeã | Saraminda | Júlio Matos | ||
2003 | Vice-Campeã | Sousândrade – Guesa Errante | Júlio Matos | ||
2004 | Vice-campeã | Rebeldias na Ilha | Júlio Matos | ||
2005 | ''Vice-campeã | Sabores picantes | Júlio Matos | ||
2006 | Campeã | Axé da Favela no Reino de Mãe África | Júlio Matos | ||
2007 | Campeã | Baladas de Alegria nas Imboladas de Zeca Baleiro | Pedro Padilha e
Júlio Matos |
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2008 | Campeã | O Homem e o Mar... Navegar é Preciso | Pedro Padilha e
Júlio Matos |
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2009 | Campeã | Sob os efeitos da lua | Pedro Padilha e
Júlio Matos |
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2010 | Campeã | A Favela se fez Bandeira no Planeta de César Teixeira | Pedro Padilha e
Júlio Matos |
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2011 | Campeã | O Boi é festa | Pedro Padilha e Júlio Matos | ||
2012 | Campeã | São Luís, a menina dos olhos do mundo | Pedro Padilha e Júlio Matos | ||
2014 | 3º lugar | Abram as Cortinas Favela o Espetáculo é você | Pedro Padilha e Júlio Matos | ||
2015 | Campeã | ÚNICO | Da energia da vida a energia do carnaval através dos quatro elementos na natureza. A favela é pura energia | Pedro Padilha e Júlio Matos | [1] |
2016 | 3° Lugar | ÚNICO | Se não chover? se a fonte do rio não brotar? e se o mar secar? o que de nós será? | Pedro Padilha e Júlio Matos | [4] |
2017 | Campeã | ÚNICO | “União... São Luís... Artur Azevedo... um templo do povo... O templo do carnaval”. | Pedro Padilha e Júlio Matos | |
2018 | 3° lugar | ÚNICO | Visões da coluna Pretes, nas trilhas do sul do Maranhão uma coluna vertebrada de ossos feitos de sonhos e esperança | Pedro Padilha e Júlio Matos | |
2019 | Campeã | Sob um brilho de um cometa chamado Jesiel | Pedro Padilha e Júlio Matos | ||
2020 | 4° lugar | A rua Grande uma metamorfose urbana | Pedro Padilha e Júlio Matos | ||
2021 | Concursos cancelados em virtude da pandemia de COVID-19 | ||||
2022 | |||||
2023 | Campeã | Do renascer da Grécia antiga ao berço da cultura popular, o legado de um artista chamado Dionísio | Pedro Padilha e
Remi Andrade |
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2024 | 6º lugar | Presentes de Olorum, as pérolas negras do Maranhão são carregadas de axé | Pedro Padilha, Eduardo Willian e
Remi Andrade |
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2025 | O urrou das toadas no rufar dos tambores da Favela | Pedro Padilha e
Remi Andrade |
Bibliografia
editar- ARAÚJO, Eugênio. Não deixa o samba morrer: um estudo histórico e etnográfico sobre o carnaval de São Luís e a escola Favela do Samba. São Luís (MA): UFMA, 2000.[5]
Referências
- ↑ a b diegoemir.com. «Favela do Samba é campeã do carnaval de São Luís». Consultado em 4 de julho de 2015
- ↑ a b «Escolas de Samba do Maranhão». Consultado em 18 de março de 2009
- ↑ «Favela é heptacampeã do Carnaval de São Luís». 22 de fevereiro de 2012. Consultado em 16 de julho de 2012. Arquivado do original em 16 de julho de 2012
- ↑ «Título ainda não informado (favor adicionar)»
- ↑ «História do Samba». Consultado em 18 de março de 2009