Fazenda de corpos
Uma fazenda de corpos é uma instalação de pesquisa onde a decomposição de humanos e animais pode ser estudada em uma variedade de configurações. A primeira fazenda de corpos foi concebida pelo antropólogo William M. Bass em 1981, na Universidade do Tennessee em Knoxville, no Tennessee, onde Bass se interessou em estudar a decomposição de um cadáver humano desde o momento da morte até o momento da decomposição.[1][2] O objetivo era obter uma melhor compreensão do processo de decomposição, permitindo o desenvolvimento de técnicas para extrair informações como o momento e as circunstâncias da morte de restos humanos. A pesquisa em fazendas de corpos é de particular interesse em antropologia forense e disciplinas relacionadas, e tem aplicações nos campos de aplicação da lei e ciência forense. Ao colocar os corpos do lado de fora para estudar os elementos, os pesquisadores conseguem entender melhor o processo de decomposição.[3]
Sete dessas instalações existem nos Estados Unidos, tão ao sul quanto a Flórida subtropical (USF-FORT) e tão ao norte quanto Marquette, em Michigan, na Northern Michigan University.[4] A instalação de pesquisa operada pela Texas State University em Freeman Ranch é a maior, pois possui 26 acres de extensão (10,52 hectares).[5] Instalações semelhantes a essas também estão operacionais na Austrália e no Canadá. No Reino Unido, a pesquisa se concentra em restos não humanos, principalmente com porcos devido a sua decomposição ser semelhante com a dos humanos.
Ver também
editarReferências
- ↑ «What's Your Big Idea?—Bill Bass». YouTube. University of Tennessee, Knoxville. Consultado em 22 de setembro de 2018. Cópia arquivada em 21 de dezembro de 2021
- ↑ «Forensic Anthropology Center». University of Tennessee Knoxville
- ↑ «The Science of Human Decay». 28 de outubro de 2014
- ↑ «NMU to debut world's first cold-weather "body farm"». Michigan Radio (em inglês). 7 de maio de 2017. Consultado em 24 de julho de 2022
- ↑ farf (28 de setembro de 2016). «Forensic Anthropology Research Facility: Forensic Anthropology Center: Texas State University». www.txstate.edu (em inglês). Consultado em 5 de fevereiro de 2017