Feijão de Corda
As referências deste artigo necessitam de formatação. (Agosto de 2015) |
"Feijão de Corda" é uma canção da artista musical brasileira Daniela Mercury, gravada para seu quarto álbum de estúdio, Feijão com Arroz (1996).
"Feijão de Corda" | ||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Single de Daniela Mercury do álbum Feijão com Arroz | ||||||||
Lançamento | 1997 | |||||||
Formato(s) | ||||||||
Gravação | 1996 | |||||||
Gênero(s) | Axé | |||||||
Duração | 3:24 | |||||||
Gravadora(s) | Epic | |||||||
Composição | Ramon Cruz | |||||||
Produção | ||||||||
Cronologia de singles de Daniela Mercury | ||||||||
| ||||||||
Lista de faixas de Feijão com Arroz | ||||||||
| ||||||||
Vídeo musical | ||||||||
"Feijão de Corda" no YouTube |
Antecedentes e composição
editarDe acordo com o compositor da canção, o baterista Ramon Cruz, disse que mostrou à artista o refrão da canção e que ela o pediu que a concluísse. Ela então foi produzida pela própria cantora, em conjunto com Tony Mola e Letieres Leite. A canção é descrita como "um samba de roda numa sonoridade tipicamente nordestina" que deriva da sonoridade dos pífaros de Letieres, pelo flautista da orquestra sinfônica da Bahia, Tota Portela, e pelo acordeom de Cicinho. A percussão, também bastante presente na canção, bem como o violão de doze cordas, reflete a temática da letra numa analogia do feijão de corda e feira, com o amor.[1]
Recepção da crítica
editarA jornalista Camille Paglia, escrevendo para a revista Salon, disse que "Feijão de Corda" era uma linda canção.[2]
Vídeo musical
editarO vídeo musical acompanhante de "Feijão de Corda" foi dirigido por Gringo Cardia, com figurinos de Alexandre Herchcovitch e coreografia de Deborah Colker. Foi gravado em meados de dezembro de 1997 num cais abandonado do Rio de Janeiro, e lançado em janeiro de 1998, e orçado em R$ 60 mil. Sobre a coreografia elaborada por Colker, Mercury disse: "São elementos que não conheço tanto. Deborah deu uma interpretação nova, irreverente, coloquial para essa música repleta de elementos nordestinos".
O clipe mistura elementos urbanos ao universo nordestino das festas populares. "É como se fosse um ensaio de um espetáculo de dança", disse o diretor Gringo Cardia. O diretor buscou inspiração na tela de Di Cavalcanti "As Mulatas" para elaborar o vídeo. Praticamente monocromático no início, o clipe apresentará uma explosão de cores no final. "Tem muitas frutas e colorido, como nas feiras e festas populares nordestinas".
No último dia, Deborah Colker não conseguiu chegar a tempo para a gravação. Chegou-se a pensar em adiar as filmagens, mas a cantora insistiu e a gravação foi terminada. No início do vídeo, a cantora aparece dançando sozinha. Depois, no que seria uma espécie de ensaio geral, ela dança acompanhada por 20 mulheres.[3]
Referências
- ↑ «Cópia arquivada» (PDF). Consultado em 11 de agosto de 2015. Arquivado do original (PDF) em 20 de fevereiro de 2015
- ↑ Paglia, Camille (13 de agosto de 2008). «Accent the negative». Salon (em inglês). Consultado em 28 de março de 2022
- ↑ «Cópia arquivada». Consultado em 9 de agosto de 2015. Arquivado do original em 3 de março de 2016