Fernão Velho
trovador português
Fernão Velho (em galego: Fernan Velho[1]) foi um trovador galego-português do século XIII. Era filho bastardo de Gonçalo Pires Velho, da mediana nobreza do Entre Douro e Minho. É possível que estivesse na corte de Afonso X de Leão e Castela, onde teria participado do ciclo satírico contra María Balteira. Foi autor de onze textos: nove cantigas de amor, uma cantiga de amigo e uma cantiga de escárnio e maldizer.[2]
Fernão Velho | |
---|---|
Cidadania | Espanha |
Ocupação | trovador |
Cantigas
editar- A maior coita que eu vi sofrer
- Maria Pérez se maenfestou
- Meus amigos, muito mi praz d'Amor
- Muitos vej'eu per mi maravilhar
- Nostro Senhor, que eu sempre roguei
- Pois Deus nom quer que eu rem possa haver
- Por mal de mi me fez Deus tant'amar
- Quant'eu de vós, mia senhor, receei
- Senhor que eu por meu mal vi
- 'Senhor, o mal que mi a mi faz Amor
- Vedes, amigo, [o] que hoj'oí[2]
Ver também
editarReferências
- ↑ «Fernan Velho». Base de datos da Lírica Profana Galego-Portuguesa (em galego). Centro Ramón Piñeiro para a Investigación en Humanidades. Consultado em 25 de fevereiro de 2019
- ↑ a b «Fernão Velho». Cantigas Medievais Galego-Portuguesas. Lisboa: Littera, Instituto de Estudos Medievais, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Consultado em 25 de fevereiro de 2019