Fernando Rodrigues da Silveira
Fernando Rodrigues da Silveira (Rio de Janeiro, 30 de janeiro de 1893 — 16 de dezembro de 1970) foi um naturalista, pesquisador e professor universitário brasileiro.
Fernando Rodrigues da Silveira | |
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Conhecido(a) por | pioneiro educador brasileiro |
Nascimento | 30 de janeiro de 1893 Rio de Janeiro, RJ, Brasil |
Morte | 16 de dezembro de 1970 (77 anos) Rio de Janeiro, RJ, Brasil |
Residência | Brasil |
Nacionalidade | brasileira |
Alma mater | Faculdade Nacional de Medicina |
Instituições | |
Campo(s) | História natural e educação |
Formado pela Faculdade Nacional de Medicina, optou pelo magistério, trabalhando também como botânico itinerante no Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
Biografia
editarFernando nasceu na cidade do Rio de Janeiro, em 1893. Graduou-se pela Faculdade Nacional de Medicina, optando pela carreira do magistério. Lecionou na Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro, na Universidade Rural e no Instituto de Educação.[1]
Foi um forte defensor da criação de uma universidade do Distrito Federal (na época no Rio de Janeiro), que se tornaria a Universidade do Estado do Rio da Guanabara, hoje Universidade do Estado do Rio de Janeiro. De formação clássica e positivista ao mesmo tempo humanista, Fernando era também cientista e poliglota, engajado na política da capital federal, o que lhe rendeu perseguição e inimizades, o que o levou a um longo exílio na Alemanha durante o governo do presidente Arthur Bernardes.[1]
Sua biblioteca particular tinha cerca de 20 mil volumes no acervo e era considerada na época a maior e mais completa da cidade, com o maior acervo compacto de obra de Goethe na América Latina, além de vários volumes de literatura brasileira, portuguesa, inglesa e, principalmente francesa. Sua coleção de obras de Goethe pertence hoje à Biblioteca do Ministério da Justiça e está disponível a estudiosos e a todos aqueles interessados em conhecer a obra do pensador.[1]
Foi diretor da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade do Distrito Federal. Enquanto estava no cargo, percebeu a necessidade de criar um colégio no âmbito da Universidade para servir de campo de estágio e de experimentação aos estudantes da carreira do magistério. Em 1 de abril de 1957 era fundado o Colégio Universitário da Faculdade de filosofia, Ciências e Letras da Universidade do Distrito Federal, projeto idealizado por Silveira, que se tornou referência em educação no estado e hoje leva seu nome, atendendo alunos das séries iniciais e do ensino médio.[1]
Fernando foi o primeiro acadêmico a ser agraciado com o título de professor emérito pelo Conselho Universitário da Universidade do Estado do Rio de Janeiro a 8 de outubro de 1963. Por ter se dedicado quase que exclusivamente ao magistério, são poucos os artigos científicos por ele publicados, destacando-se o estudo sobre “Cromatologia vegetal”.[1]
Morte
editarFernando morreu em 16 de dezembro de 1970, aos 77 anos, no Rio de Janeiro.[1]