Ficheiro:Convento de Santa Maria de Semide - Portugal (8019971472).jpg
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Descrição do ficheiro
DescriçãoConvento de Santa Maria de Semide - Portugal (8019971472).jpg |
Situado entre a ribeira do Arouce e o rio Ceira, numa meia encosta rodeada de bosques e arvoredo, o mosteiro de Santa Maria de Semide conserva a memória de cerca de dez séculos de história, que se ligam, principalmente nos primeiros tempos, à história de Portugal, testemunhando uma forma de ocupação do espaço, própria do período da Reconquista (ALMEIDA, 2003, p. 123). A primeira referência documental sobre Semide, data de 1154. É uma carta passada por D. Afonso Henriques onde se menciona o nome do abade, D. João, e o interesse na instituição por parte do Bispo de Coimbra e seu irmão, Martim Anaia. Esta família encontra-se ligada ao mosteiro desde os primeiros tempos, tendo sido uma neta de Martim Anaia a instituir, em 1183, o convento feminino que sucedeu a esta primeira casa masculina, ou que foi fundado após a sua extinção (IDEM; MELO, 1992, p. 17). No decorrer da primeira metade do século XVI, as tentativas de reforma estiveram ligadas a religiosas cistercienses, e desde esta época há indicações sobre o desejo de extinguir o convento de Semide, e enviar as religiosas para Santa Ana, em Coimbra, o que, na verdade, veio a acontecer, mas por um breve período e somente no século XVII (ALMEDA, 2003, pp. 124-125; MATTOSO, 1974, tomo II, p. 35). Do convento primitivo parece não ter subsistido qualquer elemento, e a construção mais antiga que se conhece é o claustro inferior, de cerca de 1540, com cinco vãos de arcos semicirculares, suportados por colunas toscanas, e com arcos-capelas que originalmente continham retábulos (este viria a sofrer fortes danos com o incêndio ocorrido em 1990). Todavia, as intervenções levadas a cabo em 2001 permitiram concluir com certeza que a área ocupada pelas edificações medievais correspondia ao claustro quinhentista e à igreja (SILVA, 2003, pp. 129-130). A história do convento de Semide ficou marcada pelo incêndio de grande amplitude, em 1664, que obrigou a uma renovação do conjunto monástico, só parcialmente concluída. Exemplo desta situação é o claustro superior, com apenas duas alas, e mais tarde revestido por azulejos de tipo coimbrão. A igreja estava terminada em 1697 e o seu equipamento decorativo é bem característico da arte do reinado de D. Pedro II. De planta rectangular, com capela-mor e coro nas extremidades, e porta principal na fachada lateral, a igreja é revestida por azulejos seiscentistas de tipo tapete na zona do coro. A capela-mor exibe tecto de caixotões com representações da vida de São Bento, e retábulo-mor de talha dourada, característico do denominado estilo nacional ou proto-barroco, com as imagens de São Bento e Santa Escolática. No exterior, o portal é o elemento de maior destaque, de linguagem barroca, flanqueado por pilastras e encimado por medalhão com a imagem de São Bento e escudo da ordem, envolto por aletas. Os azulejos da nave e da capela baptismal remontam a uma campanha decorativa mais avançada, já da segunda metade do século XVIII. Os silhares recortados enquadram figurações de cenas da vida da Virgem, com medalhões inferiores de paisagens. De acordo com Santos Simões, um painel existente no Museu Machado de Castro, e proveniente da igreja de Semide, está datado de cerca de 1784 (SIMÕES, 1979, p. 151). O órgão, atribuído ao organeiro António Xavier Machado e Cerveira deverá ser contemporâneo desta segunda campanha. O mesmo acontece com os azulejos que revestem o claustro quinhentista, assinado por Sousa Carvalho e datados de 1784. A extinção das Ordens Religiosas não trouxe consigo o encerramento imediato do convento, uma vez que a última freira faleceu, apenas, em 1896, data em que se encerrou o edifício passando a igreja para a paróquia. Alvo de novo incêndio em 1990, que afectou essencialmente o primeiro claustro, o convento foi depois objecto de um projecto de reabilitação e requalificação. (Rosário Carvalho) <a href="http://www.ippar.pt/pls/dippar/pat_pesq_detalhe?code_pass=74998" rel="nofollow">www.ippar.pt/pls/dippar/pat_pesq_detalhe?code_pass=74998</a> <a href="http://loc.alize.us/#/flickr:8019971472" rel="nofollow">See where this picture was taken.</a> <a href="https://www.flickr.com/groups/geotagging/discuss/72157594165549916/">[?]</a> |
Data | |
Origem | Convento de Santa Maria de Semide - Portugal |
Autor | Vitor Oliveira from Torres Vedras, PORTUGAL |
Localização da câmara | 40° 09′ 33,31″ N, 8° 20′ 20,95″ O | Esta e outras imagens nas suas localizações em: OpenStreetMap | 40.159252; -8.339154 |
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Esta imagem foi originalmente carregada no Flickr por Portuguese_eyes em https://flickr.com/photos/21446942@N00/8019971472. Ela foi revisada em 15 de abril de 2019 pelo robô FlickreviewR 2, que confirmou o licenciamento da imagem sob os termos de cc-by-sa-2.0. |
15 de abril de 2019
Elementos retratados neste ficheiro
retrata
Um valor sem um elemento no repositório Wikidata
24 setembro 2012
40°9'33.307"N, 8°20'20.954"W
0,0003125 segundo
5,6
47 milímetro
image/jpeg
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4 893 209 byte
3 828 pixel
5 742 pixel
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Data e hora | Miniatura | Dimensões | Utilizador | Comentário | |
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atual | 03h31min de 15 de abril de 2019 | 5 742 × 3 828 (4,67 MB) | Tm | Transferred from Flickr via #flickr2commons |
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Metadados
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Fabricante da câmara | Canon |
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Modelo da câmara | Canon EOS 40D |
Tempo de exposição | 1/3 200 seg (0,0003125) |
Número F | f/5,6 |
Data e hora de geração de dados | 16h25min de 24 de setembro de 2012 |
Distância focal da lente | 47 mm |
Resolução horizontal | 240 ppp |
Resolução vertical | 240 ppp |
Posicionamento Y e C | Co-localizadas |
Par de valores de referência de preto e branco |
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Taxa de velocidade ISO | 400 |
Versão Exif | 2 |
Significado de cada componente |
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Modo de medição | MédiaPonderadaAoCentro |
Flash | Flash não disparou, disparo de flash suprimido |
Versão de Flashpix suportada | 1 |
Espaço de cores | sRGB |
Fonte do ficheiro | 0 |
Tipo de cena | 0 |