Ficheiro:Termas de Vizela - Caldas de Vizela - Portugal (33597818250).jpg
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Descrição do ficheiro
DescriçãoTermas de Vizela - Caldas de Vizela - Portugal (33597818250).jpg |
É já de longa data que a atual cidade de Vizela é conhecida como a “Rainha das Termas de Portugal”. Vizela, foi palco de verdadeiros anos de “ribalta”, mas também assistiu a anos de profundo declínio, contudo as termas sobreviveram a todas as conquistas e reconquistas desta região, tendo mantido sempre a sua atividade. As águas de Vizela eram exploradas com intuitos comerciais desde os tempos mais remotos. Estas águas que brotavam das fontes com variados graus de calor, eram vendidas, em pipas, para os senhores ricos do Porto e de Guimarães usufruírem delas nos seus banhos particulares. Por volta do século XVIII, existiam uns 5 charcos de água, onde apenas os mais desfavorecidos se banhavam, pois as condições eram realmente ainda impróprias para a prática do termalismo. Em 1723, descobriu-se um tanque que media quarenta e quatro palmos por trinta e três. Algum tempo após esta descoberta, a Câmara de Guimarães recomendava a sua conservação, pois se tal não acontecesse os responsáveis seriam punidos com coima e com alguns dias de prisão. No local desta descoberta pode ser hoje admirado, na Praça da República, um “tanque” mais conhecido por “Bica-Quente”. Já no ano de 1785, são criadas as primeiras “instalações termais”. Estas eram muito precárias, pois limitavam-se a uma barraca coberta de colmo. Neste local existiam apenas dois charcos de água quente, onde começaram a aparecer os primeiros utentes. No espaço de dois anos verificou-se uma enorme afluência a estas águas, o que fez com que a melhoria das instalações fosse concretizada. Após a construção da segunda barraca foram encontradas as antigas Termas Romanas. A partir desta descoberta, foi possível admirar todo o esplendor, grandeza e sumptuosidade das construções e modo de vida dos romanos. Posteriormente foram descobertas mais dezasseis nascentes de água na Lameira e quatro no Mourisco. Nos anos seguintes, foram construídas barracas de pedra, a Câmara de Guimarães contratou um cirurgião, e é ainda nomeado um banheiro que estava encarregue da limpeza dos tanques. Em 1811, criam-se novas instalações e contrata-se um médico capaz de aconselhar apropriadamente o tipo de água a cada tipo de doença. O primeiro regulamento camarário sobre higiene nas termas data de 1840, cujo objetivo era o de preservar a saúde e o bem-estar de quem frequentava as termas. A 13 de maio de 1846, nascia na freguesia de St.ª Eulália, um dos homens que mais contribuiu para o desenvolvimento das Termas de Vizela. O médico hidrologista, Dr. Abílio Torres. Dedicou toda a sua vida e carreira a estas termas e a outras atividades de ação social e cultural. O reconhecimento por parte do povo de Vizela é-lhe demonstrado, tendo a artéria principal da cidade o seu nome. As atuais instalações termais começaram a ser construídas em 1870. Três anos mais tarde, é fundada, por António José Ferreira, a Companhia dos Banhos de Vizela. Com a preciosa ajuda deste organismo, o Turismo sofre um significativo desenvolvimento. Em 1883, frequentavam as instalações termais de Vizela, mais de 50 mil pessoas. Em 1892, dá-se a inauguração oficial dos balneários termais. Nesta altura, Vizela vivia os seus “anos dourados”. Este era o local privilegiado para os ricos das colónias brasileiras e inglesas fazerem os seus piqueniques, bailes, arraiais minhotos e outras grandiosas animações. Como foi já referido, a afluência dos aquistas registou altos e baixos, o que fazia consequentemente oscilar o próprio desenvolvimento da atual cidade. Nos anos vinte, os jogos do Casino que existiam em Vizela e que faziam chegar a Vizela gentes de muito dinheiro, foram extintos. Obviamente que com tal situação, a afluência dos turistas diminuiu significativamente. A considerável extinção das doenças de sangue, nomeadamente da sífilis, foi outro fator que também contribuiu para o declínio das termas, pois estas doenças eram curadas com as águas sulfurosas de Vizela. Posteriormente, a atividade termal vivida nesta terra justificou a criação da Junta de Turismo. Com a regeneração dos serviços turísticos, instalados em edifício próprio em 1968, recomeçou também a animação da estância e os dois organismos passaram a trabalhar em estreita cooperação. Todo este desenvolvimento promissor volta a estagnar-se com a extinção da Junta de Turismo em 1982. Atualmente as termas estão a funcionar por completo. Foram feitas várias remodelações, que permitem com que o termalismo seja ainda hoje, o principal atrativo turístico desta cidade. Características das Águas No que diz respeito às águas, é sabido que estas têm caraterísticas importantíssimas para a saúde de quem delas necessita. São águas hipertermais, fracamente mineralizadas, sulfúreas, sódicas e fluoretadas. Indicações Terapêuticas Quanto às suas principais indicações terapêuticas são, o tratamento de reumatismos crónicos, afeções neurológicas e traumáticas, doenças crónicas das vias respiratórias e ainda doenças de pele. Meios de Cura Os meios de cura, por seu lado, são os mais diversos, todos eles aplicados em Vizela: ingestão de água, banhos de imersão (em banheiras individuais e piscinas coletivas), banhos de imersão subaquáticos, hidromassagens, massagens, duches de Vichy, sauna, vapor à coluna (bertholet), irrigação, pulverização, inalações, emanatório, lamas medicinais, aerossóis, eletroterapia e mecanoterapia. O tratamento completo dura de quinze a vinte dias, hora e meia por dia. Curiosidades São trinta e três nascentes, todas distribuídas pela Lameira (atualmente Praça da República), Médico, Mourisco e Rio. Estas nascentes divergem umas das outras, as suas temperaturas variam entre os 15ºC e os 63ºC. O caudal das diversas nascentes ultrapassa o milhão de litros por dia. <a href="http://www.vizela.pt/?page_id=36" rel="nofollow">www.vizela.pt/?page_id=36</a> |
Data | |
Origem | Termas de Vizela - Caldas de Vizela - Portugal |
Autor | Vitor Oliveira from Torres Vedras, PORTUGAL |
Localização da câmara | 41° 22′ 27,62″ N, 8° 18′ 30,48″ O | Esta e outras imagens nas suas localizações em: OpenStreetMap | 41.374339; -8.308468 |
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Esta imagem foi originalmente carregada no Flickr por Portuguese_eyes em https://flickr.com/photos/21446942@N00/33597818250. Ela foi revisada em 15 de maio de 2019 pelo robô FlickreviewR 2, que confirmou o licenciamento da imagem sob os termos de cc-by-sa-2.0. |
15 de maio de 2019
Elementos retratados neste ficheiro
retrata
Um valor sem um elemento no repositório Wikidata
41°22'27.620"N, 8°18'30.485"W
11 abril 2017
0,0005 segundo
5,6
50 milímetro
image/jpeg
Histórico do ficheiro
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Data e hora | Miniatura | Dimensões | Utilizador | Comentário | |
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atual | 21h39min de 16 de junho de 2024 | 3 776 × 2 445 (1,36 MB) | ReneeWrites | Removed watermark | |
01h32min de 15 de maio de 2019 | 3 776 × 2 445 (1,24 MB) | Tm | Transferred from Flickr via #flickr2commons |
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Metadados
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Fabricante da câmara | Canon |
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Modelo da câmara | Canon EOS 40D |
Tempo de exposição | 1/2 000 seg (0,0005) |
Número F | f/5,6 |
Data e hora de geração de dados | 23h26min de 11 de abril de 2017 |
Distância focal da lente | 50 mm |
Orientação | Normal |
Resolução horizontal | 240 ppp |
Resolução vertical | 240 ppp |
Software utilizado | Adobe Photoshop 24.2 (Windows) |
Data e hora de modificação do ficheiro | 23h34min de 16 de junho de 2024 |
Posicionamento Y e C | Co-localizadas |
Par de valores de referência de preto e branco |
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Taxa de velocidade ISO | 400 |
Versão Exif | 2 |
Significado de cada componente |
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Modo de medição | MédiaPonderadaAoCentro |
Flash | Flash não disparou, disparo de flash suprimido |
Subsegundos DataHora | |
Subsegundos DataHoraOriginal | |
Subsegundos DataHoraDigitalizado | |
Versão de Flashpix suportada | 1 |
Espaço de cores | sRGB |
Fonte do ficheiro | 0 |
Tipo de cena | 0 |
Satélites utilizados para a medição | |
Utilizados dados do estudo Geodetic | |
Data e hora de digitalização | 23h26min de 11 de abril de 2017 |
Data da última modificação dos metadados | 01h34min de 17 de junho de 2024 |
Identificação exclusiva do documento original | xmp.did:1be7ec12-7b04-b54a-b1ac-517a43e6e39c |