Filadelfo Freire de Castro
Filadelfo Freire de Castro, ou apenas Filadelfo Castro, (Nova Iorque, 12 de novembro de 1926 – Teresina, 20 de abril de 2008) foi um advogado, agropecuarista e político brasileiro, outrora deputado estadual pelo Piauí.
Filadelfo Castro | |
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Filadelfo Castro | |
Deputado estadual pelo Piauí | |
Período | 1955-1975 |
Dados pessoais | |
Nascimento | 12 de novembro de 1926 Nova Iorque, MA |
Morte | 20 de abril de 2008 (81 anos) Teresina, PI |
Alma mater | Universidade Federal de Minas Gerais |
Partido | PTB (1954–1965) MDB (1966–1979) PMDB (1980–1988) |
Profissão | advogado, agropecuarista |
Dados biográficos
editarFilho de Solon de Castro e Zuleide Freire de Castro. Advogado formado pela Universidade Federal de Minas Gerais,[1] foi eleito deputado estadual pelo PTB em 1954, 1958 e 1962. Quando o Regime Militar de 1964 impôs o bipartidarismo, ingressou no MDB, renovando o mandato em 1966 e 1970.[2][3][4][5][6] Presidente do diretório estadual da sigla nos anos seguintes, dedicou-se também à agropecuária[7] e manteve sua posição como membro do diretório estadual do PMDB quando o pluripartidarismo foi restaurado.
Opositor da coligação entre PMDB e PDS em 1986, compôs uma dissidência em favor de Freitas Neto, do PFL, mas não mudou de partido.[8][nota 1] Derrotado na eleição para prefeito de Floriano em 1988, foi secretário de Justiça no governo Guilherme Melo.[9][10]
Pai de Filadelfo Freire de Castro Filho, eleito vereador de Floriano em 1996.
Notas
- ↑ Embora Filadelfo Castro tenha permanecido no PMDB, os dissidentes do partido tomaram dois rumos no apoio à candidatura de Freitas Neto em 1986: os irmãos Ciro Nogueira e Aquiles Nogueira escolheram o PFL, enquanto Deoclécio Dantas e Elias Ximenes do Prado abrigaram-se no PDT, por exemplo. Em 15 de maio de 1986, o jornal O Dia publicou matéria intitulada O novo secretariado, na qual lê-se que os rebeldes do PMDB assumiram três secretarias no governo recém-empossado de Bona Medeiros: Cultura (Solon Aragão), Justiça (Ocílio Lago Júnior) e Trabalho e Ação Social (Marina Melo).
Referências
- ↑ BRASIL. Assembleia Legislativa do Piauí. «Biografia do deputado Filadelfo Castro». Consultado em 13 de janeiro de 2025
- ↑ BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. «Eleições de 1954». Consultado em 13 de janeiro de 2025
- ↑ BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. «Eleições de 1958». Consultado em 13 de janeiro de 2025
- ↑ BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. «Eleições de 1962». Consultado em 13 de janeiro de 2025
- ↑ BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. «Eleições de 1966». Consultado em 13 de janeiro de 2025
- ↑ BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. «Eleições de 1970». Consultado em 13 de janeiro de 2025
- ↑ Notícias de Floriano (21 de abril de 2008). «Ex-deputado Filadelfo Castro será sepultado hoje em Floriano». piauihoje.com. Piauí Hoje. Consultado em 13 de janeiro de 2025
- ↑ SANTOS, José Lopes dos. Política e Políticos: Eleições 86. Teresina, Gráfica Mendes, 1988. v. III.
- ↑ BRASIL. Tribunal Regional Eleitoral do Piauí. «Eleições Anteriores de 1945 a 1992». Consultado em 13 de janeiro de 2025
- ↑ FREITAS, Vítor Eduardo Veras de Sandes. A lógica da formação de governos no Estado do Piauí de 1987 a 2007. Teresina, Universidade Federal do Piauí, 2010.