Filosofia grega clássica
Filosofia grega clássica, em seu sentido estrito, refere-se à filosofia antiga, particularmente à tradição ocidental baseada na filosofia grega antiga. Em seu sentido amplo, inclui também a filosofia medieval, a filosofia renascentista, a filosofia do século XVII e o iluminismo. Ou seja, se refere ao período da filosofia que precede a especialização e profissionalização do conhecimento humano em disciplinas científicas independentes que se seguiu à revolução industrial. Este período é marcado pelo amadurecimento da filosofia para uma forma mais estruturada e pelos desenvolvimentos em ética e politica, que estavam praticamente ausentes nos pré-socráticos.[1]
Na história da filosofia este período é compreendido como estando entre os pré-socráticos e pós-socráticos, embora o uso de tempo para esta denominação não seja totalmente adequado, uma vez que muitos filósofos pré-socráticos foram, na verdade, contemporâneos de Sócrates.[2] A divisão trata mais do estilo de fazer filosofia e da relevância dos três autores que compõe o período clássico, Sócrates, Platão e Aristóteles.[3]
Referências
- ↑ SPINELLI, Miguel. Questões Fundamentais da Filosofia Grega. São Paulo. Loyola, 2006, p. 278ss.
- ↑ REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da filosofia, v.1.; tradução de Ivo Storniolo; 2.ed. São Paulo: Paulus, 2004.
- ↑ Shields, Christopher, "Aristotle", The Stanford Encyclopedia of Philosophy (Fall 2015 Edition), Edward N. Zalta (ed.)