A final da Copa do Mundo de Clubes da FIFA de 2011 foi realizada em 18 de dezembro de 2011 no Estádio Internacional de Yokohama, em Yokohama, entre o Santos, do Brasil, e o Barcelona, da Espanha.
O Barcelona venceu a partida por 4 a 0, com três gols no primeiro tempo e um gol no segundo, dois deles marcados por Messi, premiado com Bola de Ouro do torneio.[1][2] A supremacia do Barcelona na partida se refletiu nas estatísticas: o dobro de chutes a gol (16 contra 8), sendo o triplo deles em direção ao gol (9 a 3) e com 71% de posse de bola (contra os 29% da equipe santista), ou seja, 64 minutos de posse de bola contra apenas 26 minutos.[3]
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Não acho que algum time possa derrotar o Barcelona de hoje. Talvez uma equipe encontre o segredo no futuro. O Barcelona mudou inclusive o conceito de ataque, sem jogar com um verdadeiro centroavante. O Messi mostrou a sua superioridade novamente esta noite, mas o Neymar só tem coisas boas pela frente. A derrota não deve servir para colocarmos tudo em questão, não há nada de humilhante em perder para o Barcelona. O que nos resta a fazer é continuar trabalhando para voltar no ano que vem e tentar ganhar do Barcelona ou do time que for.
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Estou muito feliz pela atuação coletiva e principalmente pelo nível demonstrado no primeiro tempo. Foi o coroamento final de uma trajetória soberba desde a conquista de uma competição tão difícil quanto a Liga dos Campeões da UEFA. Conseguimos isolar o Neymar e impedi-lo de tabelar com o Paulo Henrique Ganso, em especial, o que foi uma verdadeira alegria. Com uma qualidade dessas no núcleo da equipe, a receita do nosso sucesso é simples: analisar o adversário, aproveitar bem os espaços, preservar o controle da bola e fazê-la circular rapidamente. Os meus jogadores são competitivos, tenho certeza de que eles seguirão em frente em busca de outros títulos.
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O duelo entre Barcelona e Santos era tido como a maior final de Mundial dos últimos tempos e a expectativa era de um duelo histórico. O Santos passou pelo Kashiwa Reysol, do Japão, por 3 a 1, enquanto que o Barcelona, sem vários titulares (incluindo Villa, que se contundiu seriamente antes da competição), goleou o Al-Sadd, do Catar, por 4 a 0, com gols de Adriano (2), Maxwell e Keita. Pronto. A final dos sonhos estava sacramentada.
O Santos teve um choque de realidade naquela noite de 18 de dezembro de 2011 em Yokohama, no Japão. O Barcelona teve mais de 71% de posse de bola. A equipe começou seu show aos 17´ quando Messi recebeu um passe magistral de Xavi, que antes já havia matado uma bola de maneira sublime e surreal, e marcou o primeiro gol do jogo. Aos 24´, foi a vez de Xavi marcar o segundo. Aos 45´, um bombardeio na área do Santos culminou com o gol de Fàbregas: 3 a 0. O Barça foi para o intervalo bicampeão mundial. A não ser que o Santos “baixasse” o espírito do Liverpool em 2005 ou do Vasco da Gama de 2000 e empatasse ou virasse a partida. No segundo tempo, o Barcelona continuou seu domínio, marcou mais um golaço com Messi, aos 82´, e fechou o show: 4 a 0. O Barça conquistava o bicampeonato mundial e entrava de vez no seleto grupo dos maiores times de todos os tempos, que já tinha o Santos de Pelé, Coutinho e Pepe, o Milan de Van Basten, o Bayern de Gerd Müller, Karl-Heinz Rummenigge e Franz Beckenbauer e o Real Madrid de Puskás e Di Stéfano, além do Brasil de 1970.
Referências