Flor-camarão
Justicia brandegeeana (popularmente conhecida como "flor-camarão") é um arbusto perene do gênero Justicia da família Acanthaceae, nativo do México.[1]
Justicia brandegeeana | |||||||||||||||
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Classificação científica | |||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||
Justicia brandegeeana Wassh. & L.B.Sm. (1969) |
Este arbusto cresce em média até 1 metro. Apresenta galhos finos e folhas ovais verdes cujo comprimento é de 5 a 8 cm; suas flores são brancas labeladas, emergindo a partir de brácteas coloridas que compõem um espigão arqueado, tendo a leve aparência de um camarão.
Esta espécie foi posteriormente nomeada pelo botânico estadunidense Townshend Stith Brandegee (1843-1925). Outros sinônimos que designam esta planta são: Beloperone guttata, Calliaspidia guttata, Drejerella guttata.[2]
Descrição
editarAs brácteas são frequentemente róseas, todavia outros cultivares as apresentam também na coloração vermelha, amarela ou verde limão. A floração é contínua enquanto o clima se mantém quente. As pétalas das flores são fundidas constituindo uma forma tubular[3]. As folhas apresentam formato elíptico ou arredondado e comprimento entre 5 e 8 cm quando maturas.
Ela cresce bem em solos arenosos ou argilosos e em regiões de clima quente nas quais a temperatura não decaia abaixo de 0 °C no inverno.[4]
Esta planta não deve ser confundida com a "flor-camarão-amarela" (Pachystachys lutea) que exibe um espigão lanceolado de brácteas amarelas brilhantes, bem mais ereto do que o espigão de J. brandegeeana.[5]
Referências
- ↑ «Taxonomy - GRIN-Global Web v 1.10.5.0». npgsweb.ars-grin.gov. Consultado em 10 de agosto de 2019
- ↑ «Justicia brandegeeana Wassh. & L.B.Sm. — The Plant List». www.theplantlist.org. Consultado em 10 de agosto de 2019
- ↑ McDade, L. & Kiel, C. (2006). Acanthaceae. Retrieved Nov. 5, 2009, from Tree of Life Web Project, University of Arizona. Web site: http://tolweb.org/acanthaceae/20878
- ↑ O'Neill, Caitlin Selena (6 de fevereiro de 2010). «Anatomy of the shrimp plant, Justicia brandegeana (Acanthaceae)». SURG Journal (em inglês). 3 (2): 41–47. ISSN 2291-1367
- ↑ Gilman, E. F. & Meerow, A. (2000). Pacystachys Lutea. Retrieved Nov. 8, 2009, from Cooperative Extension Service -- Institute of Food and Agricultural Sciences, Uni versity of Florida. Web site: http://hort.ifas.ufl.edu/shrubs/PACLUTA.PDF