Floresta Nacional Itaituba II
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3 977,51 km2 |
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Fundação |
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A Floresta Nacional Itaituba II (FLONA Itaituba II) é uma Unidade de Conservação de uso sustentável da natureza, do tipo Floresta Nacional. Localizada no Estado do Pará, possui uma área de 412.047,00ha hectares, maior que a de FLONA Itaituba I, e instância federal como a responsável pela sua organização [1].
Criação
editarCriada em 1998 pelo Decreto 2.482, possui como objetivo principal o manejo de uso múltiplo e de forma sustentável dos recursos naturais renováveis, bem como previsto para Unidades de Conservação de Uso Sustentável. A Flona, no entanto, busca atingir a manutenção da biodiversidade, a proteção dos recursos hídricos, a recuperação de áreas degradadas, a educação florestal e ambiental e a manutenção de amostras do ecossistema amazônico. Como forma de ordenar o desenvolvimento sustentável dos recursos naturais das áreas limítrofes à Floresta Nacional, conta com o Pano de Manejo, aprovado em 2014 [2].
Como uma das estratégias do Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm) para conter o desmatamento na região amazônica, mais especificamente no entorno da Rodovia BR 163, foi instituída a criação de Unidades de Conservação, associado ao objetivo do Grupo de Trabalho de Florestas Nacionais da BR 163 de estimular a criação de espaços protegidos (GT FLONAS BR 163) (Portaria no 404 de 17/11/2009) [3].
Informações geográficas
editarCom a jurisdição legal à Amazônia Legal, a Flona II encontra-se situada nos municípios de Trairão e Itaituba, representando, respectivamente, da 56,97% e 43,03% da área dos municípios [4].
Fitofisionomia
editarExcluindo-se os cursos da água, a Flona possui 100% de sua área caracterizada por Floresta Ombrófila Densa, não apresentando características de Floresta Ombrófila Aberta, como a Floresta Nacional Itaituba I [1].
Bioma
editarA Floresta Nacional Itaituba II está inserida totalmente no bioma amazônico [1].
Bacias hidrográficas
editarA Floresta Nacional Itaituba II ecnotra-se também, totalmente na bacia hidrográfica do Tapajós. Conta com acesso fluvial pelo Rio Tapajós e seus afluentes, principalmente o Rio Jamanxim [4].
Gestão
editarCriado em 2009, o conselho é consultivo e trabalha junto ao órgão gestor (ICMBIO) Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade [4].
Principais atividades
editarPor conta de ser uma Flroesta Nacional, o local conta com exploração e revenda de produtos madeireiros e não-madeireiros. Também, possui convênios com entidades vinculadas com o IBAMA, visando a maior proteção e o manejo futuro dos recursos naturais renováveis da Floresta. Grande parte da comercialização de seus recursos abastece especialmente o parque industrial de Santarém [5].
Principais desafios
editarComo desafio principal da manutenção de sua biodiversidade, a Flona de Itaituba II também está sobre a influência de dois importantes eixos rodoviários, a BR-163/PA e a BR-230, e ainda da hidrovia do Tapajós-Teles Pires, como a FLONA de Itatutuba I. Por conta isso, sofre com o desmatamento em seu entorno, bem como por acessos facilitados de pessoas transitando locais de sua zona de amortecimento [3].
Por conta de seus desafios de gestão e conservação, o ICMBio junto ao governo Estadual, estabeleceu ações da operação Tolerância Zero, como forma de coibir o desmatamento florestal ilegal. Dentro da Estratégia de Combate ao Desmatamento Ilegal, que inclui ações como a regularização fundiária e o zoneamento econômico-ecológico, o Plano busca e já realizou ações com apoio do sensoriamento remoto contra o garimpo ilegal dentro da Unidade de Consrvação, as quais eram sustentadas por extrações de minério .[5]
Referências
- ↑ a b c BICALHO, Ana Maria de Souza Mello; HOEFLE, Scott William. Política ambiental e conflito social na Floresta Nacional do Tapajós e no Parque Nacional da Amazônia. In: Anais do I Congresso Brasileiro de Geografia Política, Geopolítica e Gestão do Território. 2014.
- ↑ GUERRA, F. G. P. Q. Contribuição dos Produtos Florestais Não Madeireiros na geração de renda na Floresta nacional do Tapajós–Pará. 2008. Tese de Doutorado. Dissertação (Mestrado). Universidade Federal do Paraná, Curitiba.
- ↑ a b ISA, julho/2017.
- ↑ a b c DA SILVA, Saiara Conceição de Jesus; BELTRÃO, Norma Ely Santos. EXPLORAÇÃO ECONÔMICA DAS FLORESTAS: PANORAMA ATUAL DA CONCESSÃO FLORESTAL NO ESTADO DO PARÁ.
- ↑ a b Ofício E.M. N 002. Ministro do estado do Meio Ambiente p/ a Presidência da República. 02/02/1998/ DOC ISA 00067.