Fluxo piroclástico
Os fluxos piroclásticos (também conhecida como nuvem piroclástica ou onda piroclástica) são o resultado devastador de algumas erupções vulcânicas. Constituem corpos fluidos, velozes, compostos de gás quente e piroclastos (cinza e pedra) que podem viajar com velocidade de até 160 km por hora. O gás está normalmente numa temperatura entre 100–11 500 graus Celsius. Os fluxos piroclásticos normalmente se deslocam rente ao solo, acompanhando as irregularidades do relevo.
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Os volumes das nuvens variam de cem metros cúbicos a mais de mil quilômetros cúbicos, e os maiores podem viajar por centenas de quilômetros, embora nenhum nessa escala tenha ocorrido em cem mil anos. A maioria dos fluxos são ao redor de um a dez quilômetros cúbicos e viajam por vários quilômetros. Os fluxos normalmente consistem em duas partes — o fluxo acompanha o chão e contém pedras grossas grandes e lança fragmentos, enquanto outras partes da nuvem de cinza saem por cima da nuvem mais intensa devido à turbulência entre o fluxo e o ar sobrejacente.
Enquanto se movendo, a energia cinética das pedras aplainam árvores e edifícios em seu caminho. Os gases quentes e a velocidade alta são letais. Por exemplo, os povoados de Pompeia e Herculano na Itália famosamente foram engolfados por eles no ano de 79 d.C. com grande perda de vidas e em junho 1997 fluxos mataram 20 pessoas na ilha de Caraíbas de Montserrat.
Contudo, o maior fenômeno que se tem conhecimento foi o fluxo expelido pelo Monte Pelée, em Saint Pierre, em 1902.