Forte de Santo António de Tavira
O Forte de Santo António de Tavira, também conhecido como Forte do Rato ou Forte da Ilha das Lebres, localiza-se a leste do sítio das Quatro Águas, na foz do rio Gilão, junto à barra da cidade de Tavira, no Distrito de Faro, em Portugal.[1]
Forte de Santo António de Tavira | |
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Forte de Santo António de Tavira, Portugal | |
Informações gerais | |
Tipo | Fortaleza |
Início da construção | Século XVI |
Restauro | (alterações significativas) |
Proprietário inicial | Reino de Portugal |
Função inicial | Militar |
Proprietário atual | Estado Português |
Função atual | Cultural |
Património de Portugal | |
Classificação | Monumento de Interesse Público |
Ano | ? |
DGPC | ? |
SIPA | 2823 |
Geografia | |
País | Portugal |
Cidade | Tavira |
Coordenadas | 37° 07′ 17″ N, 7° 37′ 17″ O |
Localização em mapa dinâmico |
Encontra-se classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1983.[2][1]
História
editarFoi mandado edificar de raiz na segunda metade do século XVI, no reinado de D. Sebastião (1568-1578) de forma a proteger a entrada da barra e, simultaneamente, a cidade de Tavira. Esta construção não se veio a mostrar de grande utilidade uma vez que, ainda durante a sua construção, verificaram-se alterações na linha de costa e, consequentemente, na entrada da barra, a qual se desloca, progressivamente para Levante, retirando eficiência defensiva àquela infraestrutura.
Encontrava-se em construção quando da visita do rei D. Sebastião (1568-1578) aquela cidade, no ano de 1573. Foi colocado sob a invocação de Santo António.
Notícia de 1577 dá conta de que a barra natural do rio Gilão localizava-se defronte à Fortaleza de Santo António.
No contexto da Guerra da Restauração da Independência, a sua estrutura foi remodelada, passando a complementar a defesa da Forte de São João da Barra de Tavira, no sítio da Gomeira, iniciada em 1672. Uma notícia de 1717, dá conta de que a barra natural do rio já se encontrava defronte ao sítio da Gomeira e, portanto, da nova fortificação.
Em 1792, numa relação do armamento existente neste forte, aponta-se que ele estava guarnecido por nove homens e artilhado com duas peças, estando uma sem apetrechos.
Em 1821, esta edificação encontrava-se guarnecida apenas por três homens, sem artilharia, com a porta bastante danificada e o armanezamento de pólvora em estado de abandono.
A fortaleza esteve ativa até 1840, quando, perdida a sua função militar, foi abandonada por ordem do Governador da Província do Algarve, brigadeiro Francisco de Paula Vieira da Silva Tovar, 1º visconde de Molelos.
Desde a década de 1980 foram-lhe promovidas intervenções de consolidação e recuperação, nomeadamente no Portão de Armas e nos panos de muralha, além de limpeza e sinalização do espaço interno.
Características
editarO forte apresenta planta poligonal abaluartada. Em seu interior erguem-se os Quartéis da Tropa e o Paiol, e abre-se o poço.
Referências
- ↑ a b Ficha na base de dados SIPA
- ↑ Pelo Decreto 8/83, publicado em 24 de Janeiro de 1983