A frústula é a parede celular ou camada externa, dura e porosa, das diatomáceas. A frústula é composta por sílica quase pura, formada a partir de ácido silícico, e é coberta por uma camada de uma substância orgânica, que era referida na literatura mais antiga como pectina, uma fibra comum nas paredes celulares de planta.[1][2] Essa camada é sim composta de diversos tipos de polissacáridos.[3]

Frústulas de algumas espécies de diatomáceas

A estrutura da frústula é normalmente composta de duas secções sobrepostas, denominadas tecas (ou valvas). A ligação entre as duas tecas é suportado por bandas de sílica, que as mantêm juntas. Esta sobreposição permite algum espaço para expansão interna e é essencial durante o processo reprodutivo. A frústula também contém muitos poros e ranhuras que providenciam à diatomácea o acesso ao ambiente externo, para processos como excreção de água e mucilagem.

As tecas recebem a seguinte designação:

  • Epiteca (ou epivalva) — a teca maior, por vezes designada por superior;
  • Hipoteca (ou hipovalva) — a teca menor, por vezes designada por inferior.

Referências

  1. http://www.ucmp.berkeley.edu/chromista/diatoms/diatommm.html
  2. Access to articles : Nature Nanotechnology
  3. Progress in Phycological Research: v. 7 (1991) by F.E. Round (Volume editor), David J. Chapman (Volume editor)