François Blondel

arquiteto francês

Nicolas-François Blondel, mais conhecido como François Blondel (Ribemont, 15 de junho de 1618 - Paris, 21 de janeiro de 1686)[1] foi um diplomata, professor, militar, matemático, engenheiro civil e arquiteto militar françês.

François Blondel
Nascimento 15 de junho de 1618
Ribemont
Morte 21 de janeiro de 1686 (67 anos)
Paris
Cidadania Reino da França
Ocupação coastal engineer, arquiteto, diplomata, professor, matemático
Empregador(a) Collège de France, Maison du Roi, Academia Real de Arquitetura

Lutou na Guerra dos Trinta Anos e em 1640 o cardeal Richelieu o incumbiu de missões diplomáticas em Portugal, Espanha e Itália, o que lhe deu a oportunidade de estudar as fortificações locais. Foi nomeado sub-tenente de galera por Richelieu, participou do ataque ao porto de Tarragona e foi indicado governador em Palamos. Em 1647 comandou o ataque naval contra os espanhóis em Nápoles. Selada a paz, encerrou sua carreira militar como marechal de campo. Tornou-se então tutor do filho de Henri-Auguste de Loménie, conde de Brienne, e com ele fez o Grand Tour, e mais tarde com o filho de Colbert.

Em 1655 foi indicado professor de Matemática e Fortificação no Collège de France e nos anos seguintes seguiu para diversos países em novas missões diplomáticas. Voltando a Paris em 1663 foi nomeado Conselheiro de Estado, e logo Engenheiro do Rei para a Marinha, supervisionando as fortificações de várias cidades e nas Antilhas. Em suas viagens coletou materiais para artigos apresentados na Academia da França. Em 1669 foi admitido na Academia de Ciências como geômetra associado. No mesmo ano recebeu a encomenda de projetos de embelezamento de Paris, criando um plano de expansão urbana e erguendo pontes.

Em 1671 foi indicado pelo rei como diretor da Academia de Arquitetura, quando se envolveu em célebre polêmica com Claude Perrault a respeito da estética dos arquitetos antigos e dos modernos, e publicou um tratado, Cours d'Architecture, onde fez a defesa dos clássicos. Dois anos depois foi indicado professor de matemática do Delfim, o que resultou em um livro, Cours de Mathématiques (1683). Outras de suas publicações foram Art de jetter les Bombes e Nouvelle manière de fortifier les places, além da colaboração em dicionários científicos.

Referências

  1. Gerbino 2010, p. 10; Vuillemin 2008, p. 157. He was not related to Jacques-François Blondel.