Frederico Barbosa
Frederico Tavares Bastos Barbosa, conhecido simplesmente como Frederico Barbosa (Recife, 20 de fevereiro de 1961), é um poeta, ensaísta, crítico literário e professor brasileiro.
Biografia
editarNasceu em Recife, capital pernambucana, em 20 de fevereiro de 1961.[1] É filho de João Alexandre Barbosa e Ana Mae Barbosa, seus pais eram professores e críticos de literatura e arte. Mudou-se para Brasília em 1965, a partir de um convite da Universidade de Brasilia para que seus pais integrassem o quadro de docentes da instituição.[2] Em 1967, emigrou para São Paulo, em conjunto a sua família, nesse período estudou na escola experimental da USP. Quatro anos depois, em 1971, mudou-se para os Estados Unidos da América, acompanhando seus pais em cursos de especialização e pós-doutoramentos.[3] Viveu entre New Haven, Cambridge e Austin.[4]
Em 1979 regressou ao Brasil, ingressando posteriormente no curso de Física da Universidade de São Paulo. Acabou abandonando o curso após dois anos, matriculando-se em Letras pela mesma instituição, formando-se em 1985.[4] Já atuou como professor de matemática, letras e literatura.[2] Entre 1988 e 1993 foi colaborador, como crítico literário, da Folha de S. Paulo e Jornal da Tarde. Desde 2004, dirige o Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura, na Casa das Rosas.[3] Entre 2012 e 2016 foi curador do Prêmio Jabuti.[5]
Obras
editarSeu primeiro livro de poemas foi publicado em 1990. Rarefato reuniu seus poemas publicados esparsamente em jornais e suplementos literários. Foi escolhido pelo O Estado de S. Paulo e Estado de Minas como um dos melhores livros do ano.[6] Tem por influências principais a poesia concreta dos irmãos Haroldo e Augusto de Campos e de Décio Pignatari, e João Cabral de Mello Neto.[3]
Segundo Claudio Daniel "a poesia de Frederico Barbosa é um antídoto à docilidade, à ficção ingênua do lirismo, tão fora de foco em meio às ruínas de qualquer certeza estável".[7] Por sua produção poética, recebeu dois prêmios Jabuti, pelas obras "Nada Feito Nada" e "Brasibraseiro".[8][9]
Seleção de livros
editar- Rarefato (Iluminuras, 1990).[1]
- Nada Feito Nada (Perspectiva, 1993).[1]
- Contracorrente (Iluminuras, 2000).[1]
- Louco no Oco sem Beiras – Anatomia da Depressão (Ateliê Editorial, 2001).[1]
- Cantar de Amor entre os Escombros (Landy Editora, 2002).[1]
- Brasibraseiro (em parceria com Antonio Risério) (Landy, 2004). Conjuntamente a Antonio Risério.[1]
- A Consciência do Zero (Lamparina, 2004).[1]
- Na Lata (Iluminuras, 2013).[5]
Referências
editar- ↑ a b c d e f g h «FREDERICO BARBOSA - POESIA DOS BRASIS – SÃO PAULO - www.antoniomiranda.com.br». www.antoniomiranda.com.br. Consultado em 29 de outubro de 2024
- ↑ a b «A história de vida de Frederico Tavares Bastos Barbosa: Paixão pela poesia». Museu da Pessoa. Consultado em 29 de outubro de 2024
- ↑ a b c Cultural, Instituto Itaú. «Frederico Barbosa». Enciclopédia Itaú Cultural. Consultado em 29 de outubro de 2024
- ↑ a b «Biografia». A Poesia de Frederico Barbosa. 24 de janeiro de 2013. Consultado em 29 de outubro de 2024
- ↑ a b «Frederico Barbosa - Casa do Saber». Casa do Saber- Plataforma de cursos on-line. Consultado em 29 de outubro de 2024
- ↑ Literária, Balada (23 de março de 2023). «Frederico Barbosa inaugura nova temporada da Sala Paulo Freire». Balada Literária. Consultado em 29 de outubro de 2024
- ↑ disse, Claudio Daniel (11 de junho de 2013). «A poesia insubmissa de Frederico Barbosa». Revista Cult. Consultado em 29 de outubro de 2024
- ↑ «Premiados do Ano | Prêmio Jabuti». www.premiojabuti.com.br. Consultado em 29 de outubro de 2024
- ↑ «Premiados do Ano | Prêmio Jabuti». www.premiojabuti.com.br. Consultado em 29 de outubro de 2024