Frederico Leão Cabreira

militar português

Frederico Leão Cabreira de Brito e Alvelos Drago Valente ComA (Vila Real de Santo António, Vila Real de Santo António, 5 de Junho ou Julho de 1800 - Lisboa, 30 de Novembro de 1880),[1] 2.º Barão de Faro e 1.º Visconde de Faro, foi um general e administrador colonial português.

Frederico Leão Cabreira
Nascimento 5 de julho de 1800
Vila Real de Santo António
Morte 30 de novembro de 1880
Cidadania Reino de Portugal
Ocupação militar
Distinções
  • Comendador da Ordem de Avis

Família

editar

Era filho de Severo Leão Cabreira de Brito e Alvelos Drago Valente e de sua mulher Francisca Isabel Fábregas de Víñez.

Biografia

editar

Exerceu o cargo de 40.º Governador no antigo território português subordinado à Índia Portuguesa de Timor entre 1839 e 1844, tendo sido antecedido por José Maria Marques e sucedido por Julião José da Silva Vieira.[2][3][4] Por estes cargos recebeu o grau de Comendador da Ordem Militar de Avis.

Foi Fidalgo Cavaleiro da Casa Real, Comendador da Ordem de Isabel a Católica, pelo governo espanhol em 1847. Em Agosto de 1870, recebe o título de 2.º Barão de Faro, que fora anteriormente detido pelo seu tio paterno Diocleciano Leão de Brito Cabreira, e o de 1.º Visconde de Faro.

Foi o 9.º Soberano Grande Comendador interino do Supremo Conselho afecto ao Grande Oriente Lusitano e o 3.º Grão-Mestre interino do Grande Oriente de Portugal entre 1861 e 1863.[5]

Casamentos e descendência

editar

Casou primeira vez a 11 de Abril de 1821 com Leonor de Loureiro Krusse (1798 - 1853), filha de Carlos Rufo Krusse, nascido Lisboa, de origem Alemã, e de sua mulher (Faro, 6 de Setembro de 1797) Gertrudes Violante Alberta de Loureiro, de Loulé, descendente duma família portuguesa de Mazagão, com descendência.

A 30 de Abril de 1868 casou segunda vez com sua prima irmã Maria dos Remédios Augusta Álvares Pinheiro Correia de Lacerda Green Cabreira (Lisboa, Pena - Lisboa, Santa Engrácia, 1872), viúva sem geração de João Anselmo de Vasconcelos, irmã do 1.º Barão de Nossa Senhora da Vitória da Batalha, filha de seu tio paterno Sebastião Drago Valente de Brito Cabreira e de sua mulher Maria Alves Pinheiro Correia de Lacerda Green, de ascendência irlandesa, sem descendência.

Casou terceira vez a 14 de Abril de 1873 com sua prima Maria Carolina da Guarda Cabreira de Faria e Alvelos Drago da Ponte (19 de Abril de 1819), filha de Tomás António da Guarda Cabreira Correia da Silva da Ponte e Alvelos Drago Valente de Faria e de sua mulher Ana Paula Vizetto, de origem italiana, sem descendência.

Referências

  1. «Dicionário Bibliográfico Português». Books.google.pt 
  2. [Monika Schlicher: Portugal in Osttimor. Eine kritische Untersuchung zur portugiesischen Kolonialgeschichte in Osttimor 1850 bis 1912. Aberag, Hamburg 1996. ISBN 3-934376-08-8]
  3. [A. H. de Oliveira Marques: Geschichte Portugals und des portugiesischen Weltreichs. Kröner August 2001, ISBN 978-3520385017.]
  4. «History of Timor – Technische Universität Lissabon» (PDF) (em inglês). Instituto Superior de Economia e Gestão. Arquivado do original (PDF (805 kB)) em 24 de março de 2009 
  5. «Dirigentes das Maçonarias Portuguesas». Tripod.com. Consultado em 30 de Janeiro de 2015 

Ver também

editar

Ligações externas

editar

Precedido por
José Joaquim de Almeida de Moura Coutinho
Grão-Mestre do Grande Oriente de Portugal (Interino)
1861 – 1863
Sucedido por
Caetano Gaspar de Almeida e Noronha Portugal Camões de Albuquerque Moniz e Sousa
  Este artigo sobre uma pessoa é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.
  Este artigo sobre História de Portugal é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.
  Este artigo sobre tópicos militares é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.
  Este artigo sobre um(a) político(a) é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.
  Este artigo sobre Maçonaria é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.