Furacão Nate (2017)
Furacão Nate (2017) | |
Furacão Nate no auge de sua intensidade, indo em direção à Luisiana em 7 de outubro | |
História meteorológica | |
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Formação | 4 de outubro de 2017 |
Dissipação | 11 de outubro de 2017 |
Ciclone tropical equivalente categoria 1 | |
1-minuto sustentado (SSHWS) | |
Ventos mais fortes | 150 km/h (90 mph) |
Pressão mais baixa | 981 hPa (mbar); 28.97 inHg |
Efeitos gerais | |
Fatalidades | 48 mortos |
Danos | $787 milhão (2017 USD) |
Áreas afetadas | América Central, Ilhas Cayman, Cuba, Península de Iucatã, Costa do Golfo dos Estados Unidos (Luisiana, Mississippi, Alabama), Costa Leste dos Estados Unidos, Províncias atlânticas do Canadá |
IBTrACS | |
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Furacão Nate foi o desastre natural mais caro da história da Costa Rica. Um ciclone tropical incomumente rápido, causou destruição e vítimas generalizadas na América Central durante o início de outubro de 2017, antes de chegar à Costa do Golfo dos Estados Unidos. A décima quarta tempestade nomeada e o nono furacão da hiperativa Temporada de Furacões no Atlântico de 2017, o Furacão Nate originou-se de uma ampla área de baixa pressão sobre o sudoeste do Caribe em 3 de outubro. A perturbação mudou-se para o noroeste, organizando-se numa depressão tropical no dia seguinte e atingindo a intensidade de tempestade tropical no início de 5 de outubro. Depois disso, a tempestade deslocou-se para a costa da Nicarágua. Pouca mudança na sua força ocorreu quando o sistema continuou indo para Honduras, e o Furacão Nate começou a firmar a sua intensificação sobre as águas quentes do noroeste do Mar do Caribe logo depois. Atingiu a força de furacão enquanto deslocava-se pelo Canal de Iucatã no início de 7 de outubro, alcançando rajadas de ventos de 90 mph (150 km/h) no centro do Golfo do México no mesmo dia. Logo no dia seguinte, o Furacão Nate atingiu o solo perto da foz do Rio Mississippi, em Luisiana. Depois de atravessar o pântano do Delta do Rio Mississippi, atingiu o solo pela segunda vez nos Estados Unidos[1] perto de Biloxi, Mississippi no início de 8 de outubro, causando uma maré de tempestade que inundou o chão de cassinos costeiros e edifícios, bem como causando correntes de retorno, ventos de força de furacão e erosão costeira.
Movendo-se para o noroeste a 29 mph (47 km/h), o Furacão Nate foi o ciclone tropical mais rápido já registrado no Golfo do México. Foi também o quarto Furacão no Atlântico de 2017 a ter atingido o solo nos Estados Unidos ou um dos seus territórios; tal quarteto não ocorria desde 2005. Além disso, o Furacão Nate foi o primeiro ciclone tropical a atingir o solo no estado do Mississippi desde o Furacão Katrina.[2]
Um total de 48 mortes foram atribuídas ao Furacão Nate: 16 mortes foram contabilizadas na Nicarágua, 14 na Costa Rica, 5 na Guatemala, 7 no Panamá, 3 em Honduras, 1 em El Salvador e 2 nos Estados Unidos.
Referências
- ↑ David Caplan; Morgan Winsor, Emily Shapiro (8 de outubro de 2017). «Nate downgraded to tropical storm, moves farther inland». abcnews.go.com (em inglês). Consultado em 13 de outubro de 2017
- ↑ «Nate slams Mississippi as the 4th hurricane in an extraordinary year to make landfall in the U.S.» (em inglês). Consultado em 9 de outubro de 2017