Futebol Clube Famalicão
O Futebol Clube de Famalicão é um clube de futebol português sediado na cidade de Vila Nova de Famalicão, distrito de Braga. Fundado a 21 de agosto de 1931, conta com 12 presenças no mais alto escalão do futebol português, militando na época 2024-25 a Primeira Liga pelo 6° ano consecutivo. Disputa os seus jogos no Municipal de Famalicão, com capacidade para um pouco mais de 5 mil espectadores.
Nome | Futebol Clube de Famalicão | |||
Alcunhas | Vila Nova Fama Famalicenses Azuis e Brancos | |||
Torcedor(a)/Adepto(a) | Famalicenses | |||
Mascote | Fama | |||
Principal rival | Varzim SC AD Fafe | |||
Fundação | 21 de agosto de 1931 (93 anos) | |||
Estádio | Estádio Municipal de Famalicão | |||
Capacidade | 5 186 espectadores | |||
Localização | Vila Nova de Famalicão, Portugal | |||
Proprietário(a) | FC Famalicão (15% SAD) QPG (85% SAD) | |||
Presidente | José Pina Ferreira | |||
Treinador(a) | Hugo Oliveira | |||
Patrocinador(a) | Placard.pt | |||
Material (d)esportivo | Puma | |||
Competição | Primeira Liga | |||
Website | [1] | |||
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Destaca-se pelo intenso apoio bairrista dos habitantes de Famalicão que desloca multidões para ver o seu clube da terra jogar e pelas suas raízes tradicionalistas. É um dos clubes portugueses com mais associados na atualidade, um número já superior a 9 mil.[1]
Atualmente conta com a modalidade de Futebol, masculino e feminino, ambas com a equipa sénior na 1ª Divisão Nacional, dispondo de camadas de formação a partir da sua Academia; e ainda com a modalidade de Futsal, masculino, com a equipa sénior na 2ª Divisão Nacional e também com vários escalões de formação.
Recentemente, o clube criou ainda uma secção de BTT, que compete em provas locais/regionais.
História
editarPrimeiros tempos
A 21 de agosto de 1931 é fundado o Foot-ball Club de Famalicão pelas mãos de José Alves Marinho, Floriano Portela, Hildebrando Portela, Luis Pinto, Joaquim Mesquita Jr. e Vergílio Pinto de Azevedo, com o objetivo de ser o principal embaixador desportivo da, então na altura, vila e do concelho. Verde e branco foram as cores da primeira camisola envergada pelos famalicenses.
A 17 de janeiro de 1932 é inaugurado o primeiro recinto do clube, o Campo da Berberia, numa partida frente ao Futebol Clube do Porto. No entanto, apenas na época seguinte (1932/33) é que a coletividade famalicense inicia a sua participação em competições oficiais, tendo competido no Campeonato da Promoção da Associação de Futebol de Braga.
Participa pela primeira vez no Campeonato Regional de Braga na temporada de 1934/35. No decurso dessa competição, o Famalicão jogará, oficialmente, pela primeira vez, contra o Vitória de Guimarães, logo à 2ª jornada da prova, num desafio que terminaria empatado a 2-2.
A primeira conquista do clube chega em 1935/36 ao conquistar o Campeonato Regional de Braga, tendo sido o único clube a quebrar a hegemonia do Vitória SC e do SC Braga nas 25 edições da competição.
Em 1938 o clube adota novos equipamentos, passando a utilizar as cores azul e branco, uma decisão tomada com o objetivo de obter filiação do FC Porto, o que não se viria a concretizar na altura. [2][3]
Reconhecimento nacional
editarEm 1941 chega à vila minhota o húngaro János Szabó. Professor de ginástica, fica marcado como uma das personagens incontornáveis da história do Famalicão e um dos principais pilares do sucesso do clube. Chega a Famalicão com as funções de jogador-treinador com apenas 27 anos.
Entre as temporadas de 1942 e 1947 o Vitória de Guimarães sagrou-se consecutivamente campeão distrital tendo como principal rival na disputa o Famalicão, que havia suplantado o poderio do Sporting de Braga.
Entretanto, o Famalicão começa também a garantir grande projeção a nível nacional, após vencer o Campeonato Nacional da Segunda Divisão em 1945/46 num registo de 10 vitórias em 10 jogos. No entanto, o caminho para o principal escalão português ainda não estava concluído. Após uma liguilha na qual o Famalicão terminaria em segundo, a decisão é feita numa disputa frente ao Boavista FC que havia terminado a Primeira Divisão em penúltimo lugar. Neste desafio disputado na Póvoa de Varzim o Famalicão saiu vencedor, numa vitória por 3-2. A 30 de junho de 1946 o Famalicão alcança pela primeira vez a Primeira Divisão. Torna-se assim o segundo clube do Minho a alcançar este escalão, após a estreia do Vitória de Guimarães em 1941/42.
Nesse mesmo ano alcança as meias-finais da Taça de Portugal, sendo eliminado pelo então poderoso Sporting Clube de Portugal dos Cinco Violinos. 11-0 foi uma derrota pesada, mas um momento inigualável na história famalicense até 2020, ano em que voltou a atingir as meias-finais da prova rainha do futebol português, 74 anos depois.
É porem efémera, mas prestigiante, a estreia do Famalicão pela Primeira Divisão na época de 1946-47. A equipa muda-se para o Campo do Freião onde 5000 adeptos assistiram a um empate a 1 golo frente ao Vitória de Guimarães ou mesmo uma vitória famalicense frente ao FC Porto por 2-1. O Famalicão termina a temporada com 7 vitórias, 3 empates e 16 derrotas no penúltimo posto da tabela classificativa, sendo relegado de volta para o segundo escalão em nova linguilha, que desta vez ditou derrota famalicense frente ao Lusitano VRSA (3-2).
Declínio
editarCom a saída de János Szabó para o Sporting da Covilhã após seis anos no clube, o clube assistiu a um longo período de desaires. Durante as épocas seguintes o Famalicão tudo fez para conseguir o regresso ao principal escalão, todavia esse feito só viria a ser repetido praticamente 30 anos depois.
Nesse período, onde o Famalicão acabaria ainda por ser relegado para a Terceira Divisão, dá-se a melhoria das instalações desportivas do clube. A 21 de setembro de 1952 é inaugurado o Campo dos Bargos, agora denominado de Estádio Municipal de Famalicão.
Regresso de Szabó e retoma
editarCrescia contudo o sentimento bairrista e o apoio ao Famalicão, permitindo ao clube ter uma das melhores situações financeiras entre os clubes da região. Em 1962 regressa János Szabó e o clube regressa à Segunda Divisão Nacional após uma finalíssima frente ao FC Tirsense. Durante 15 anos o Famalicão permanece neste escalão.
Em 1976 a direção efetua uma aposta séria na equipa e finalmente em 1977/78 o clube regressa ao principal escalão nacional após conquistar o título de campeão da Segunda Divisão.
Com o técnico Mário Imbelloni aos comandos da equipa famalicense, a passagem do Famalicão pela Primeira Divisão na temporada de 1978/79 voltou a ser efémera. O Famalicão lutou até à última jornada pela manutenção, mas viria a terminar no 13° lugar da classificação, entre 16 equipas, descendo de divisão com os mesmos pontos do 12°, o Beira-Mar, que acabou por cima devido ao critério de desempate do confronto direto.
É no segundo escalão que o clube haveria de continuar durante mais outra década.
Regresso à Primeira Divisão e escândalo
editarEm 1987/88, comandado pela ex-glória do FC Porto, Rodolfo Reis, o Famalicão vence a Zona Norte e sagra-se novamente campeão da Segunda Divisão numa fase final disputada com o Académico de Viseu e o Estrela da Amadora.
Porém, já com duas jornadas disputadas na Primeira Divisão (derrota na Choupana frente ao Nacional por 2-0 e vitória caseira frente ao Académico de Viseu por 1-0) o Famalicão foi punido disciplinarmente pela Federação Portuguesa de Futebol. Perdeu o título de campeão da Segunda Divisão e foi relegado para a Terceira Divisão.
Em causa estaria um encontro decisivo da fase de subida ao principal escalão entre o Famalicão e o Macedo de Cavaleiros. Encontro que o Famalicão acabaria por vencer na secretaria, após uma invasão de campo. A vitória foi decisiva na subida do Famalicão, mas a AD Fafe alegou que a invasão haveria sido encenada a troco de dinheiro. O caso acabou por ser confirmado pelo próprio presidente do Macedo de Cavaleiros que acabaria por acompanhar o Famalicão na descida ao terceiro escalão enquanto a formação Fafense via a sua estreia, e até hoje única participação, no principal escalão do futebol português.
Com uma equipa preparada para a Primeira Divisão, o Famalicão disputou o terceiro escalão do futebol português durante a temporada de 1988-89. Naturalmente, venceu a sua série e subiu novamente à Segunda Divisão, que disputou na época de 1989/90.
O escândalo de corrupção não acabaria aqui e em Junho de 1990 o presidente do Macedo de Cavaleiros voltou a surgir em público a garantir que, afinal, nunca tinha havido suborno e que tudo não passara de uma vingança pessoal contra o presidente do Famalicão. O caso foi novamente julgado, desta vez favoravelmente ao Famalicão, que voltou à Primeira Liga em 1990/91, obrigando os dirigentes a alargar o campeonato para 20 equipas, e viu o título de campeão da Segunda Divisão devolvido. [4]
Época de ouro
editarO início da década de 90 será, seguramente, os anos dourados da história do Famalicão. Foram quatro presenças consecutivas na Primeira Liga. Embora sofridamente conseguidas as manutenções, é um facto, é muito relevante a prestação da equipa famalicense. Na primeira temporada, destaque para o papel do treinador brasileiro Abel Braga e a forte defensiva famalicense, a 5ª melhor da prova, composta por jogadores de grande envergadura e calibre como Tanta, Ben-Hur e Lula e a qualidade técnica do médio Cacioli.
Na época seguinte o Famalicão ambiciona outros voos com a contratação do prestigiado técnico Josip Skoblar, no entanto sem sucesso, acabando por ser determinante a entrada do Professor Neca para o comando técnico, recuperando uma equipa moribunda e condenada a descer de divisão. Consegue terminar o campeonato 1 ponto acima da linha de descida.
A terceira temporada trouxe a melhor participação nestes quatro anos. O Famalicão conseguiu aquele que é o seu recorde de invencibilidade na competição até hoje - 12 jogos consecutivos sem perder, com 4 vitórias e 8 empates - ganhou frente ao FC Porto nas Antas (0-1), uma tarefa quase impensável para qualquer equipa na altura, e venceu também o Benfica em casa (1-0). Sonhou durante grande parte do campeonato com a Europa, ao passar várias jornadas no 6° lugar da prova, mas uma quebra nas derradeiras jornadas atirou a equipa para o 14° lugar da classificação final, com apenas 2 pontos de vantagem para a primeira equipa despromovida.
Descida e fase negra
editarApós quatro épocas no limiar da manutenção, o Famalicão termina 1993/94 em 17º lugar e é relegado à Segunda Liga, fruto de problemas económicos e diretivos que haveriam de acompanhar o clube durante anos.
Em 1996/97 o Famalicão é novamente relegado, para o terceiro escalão (Segunda Divisão) e após duas tentativas falhadas de regresso à Segunda Liga nas épocas de 1999/00 e 2000/01, a situação económica do clube agrava-se, traduzindo-se num claro desinvestimento na equipa principal, sendo novamente relegado à Terceira Divisão em 2002.
Por estes escalões haveria de caminhar o Famalicão, incluindo uma curta passagem pelo campeonato distrital em 2008/09, fruto de direções instáveis e do declínio financeiro em que se encontrava o clube.
Ponto de viragem
editarA entrada de uma direção estável em 2009 e o forte apoio da massa associativa culminaram em sucessivas subidas de divisão. Em 2011 finalmente alcançou o regresso à Segunda Divisão "B". Em 2014, num feito notável, o Famalicão regressa aos campeonatos profissionais, após a conquista do primeiro lugar na fase de subida do Campeonato Nacional de Seniores. Na final decisiva do título de campeão, o CD Mafra acabaria por levar a melhor na marca de grandes penalidades após um empate a 1 no prolongamento.
No regresso à Segunda Liga o Famalicão destaca-se no número de assistência no seu estádio, chegando mesmo a ultrapassar vários clubes da Primeira Liga. Seguem-se 3 temporadas no segundo escalão com prestações razoáveis a assegurar a manutenção da turma famalicense, com destaque para o 6° lugar logo na primeira aparição em 2015/16.
Investimento e regresso à Primeira Liga
editarNo início da época de 2018/19, 51% do capital da Sociedade Anónima Desportiva (SAD) foi adquirida pela Quantum Pacific Group, uma empresa que detém também 33% do capital do Atlético Madrid[5]. Este projeto é ambicioso e tem um plano bem delineado: colocar o Famalicão na lista dos melhores clubes portugueses.
O investimento é forte e os frutos são colhidos rapidamente. A 28 de abril de 2019 alcançou o tão desejado regresso ao principal escalão do futebol português, a Primeira Liga, após 25 anos em escalões inferiores.[6] Termina a temporada destacadamente na segunda posição atrás do FC Paços de Ferreira, alcançando a subida a 3 jornadas do término da temporada.
A 11 de Setembro de 2019 o principal investidor do FC Famalicão aumentou a sua participação na SAD. A Quantum Pacific Group passou de 51% para 85% do capital social da SAD. Os restantes 15% continuam na posse do Futebol Clube de Famalicão.[7]
Na temporada 2019/20, o Famalicão consegue a posição de primeiro classificado da 4ª à 7ª jornadas na primeira volta da liga, transformando-se assim numa equipa "sensação", porém acabando a temporada no 6° lugar, sendo esta a melhor campanha do Famalicão na primeira divisão portuguesa.[8] Chegou também às meias finais da Taça de Portugal, apenas pela 2ª vez na sua história, tendo disputado a eliminatória frente ao campeão nacional Benfica até ao último segundo, com um agregado final de 4-3 para os lisboetas (3-2 no Estádio da Luz, jogo decidido no último lance do jogo, e 1-1 no Municipal de Famalicão)
As 4 épocas seguintes trouxeram um Famalicão consolidado no futebol português, com presenças na primeira metade da tabela em todas elas (9° em 2020/21, 8° em 2021/22, 2022/23 e 2023/24). 2023/24 destaca-se das restantes, já que significou a segunda maior pontuação de sempre do clube no principal escalão do futebol português (44 pontos), apenas superada pela grande época de 2019-20. O clube alcançou também as meias finais da Taça de Portugal pela 3ª vez na sua história, replicando o feito conseguido em 1945/46 e em 2019/20. Deu novamente muita luta a um dos 3 grandes, o FC Porto, e apenas caiu no último minuto do prolongamento. Depois da vitória portista em Vila Nova de Famalicão (1-2), o 'Fama' devolveu o resultado no Dragão com uma exibição fantástica, forçando um inesperado prolongamento que acabou de forma trágica para os famalicenses, com 2 golos de rajada já para lá dos 120 minutos, fixando o resultado final em 3-2 (5-3 na eliminatória) quando tudo apontava para que o 'Vila Nova' pudesse sonhar com um presença na final no desempate por grandes penalidades.
Em 2024/25 o FC Famalicão volta a estar presente na Primeira Liga, naquela que é a sua 12ª participação na prova, a 6ª consecutiva.
Uniformes e material
editarUniformes
editarMaterial e patrocinadores
editarPeríodo | Material Desportivo | Patrocinador |
---|---|---|
1974–1987 | Adidas | |
1988–1989 | FOCOR | |
1990–1991 | Luso Grupos | |
1991–1992 | Jade | |
1992–1995 | Erbacher | Desconhecido |
1995–1996 | Umbro | |
Mercadona[9] | ||
1996–2000 | CM Famalicão | |
2000–2004 | Lotto | |
2004–2007 | Lacatoni | |
2007–2009 | Treze | |
2009–2011 | Macron | REMO |
2011–2012 | MKA | |
2012–2014 | Stadio | JMS |
2014–2016 | Lacatoni | AMOB |
2016–2019 | Porminho[10] | |
2019–2021 | Macron[11] | |
2021–Presente | Placard.pt[12] |
Emblema
editarO emblema do clube minhoto sofreu poucas alterações ao longo dos anos, sendo as intervenções efetuadas apenas no âmbito de modernização do mesmo.[13] Tal não poderia deixar de o ser, pois iria contra os estatutos do clube. No artigo 3º referem que o emblema deverá ser em forma de escudo, de campo azul e branco, rodeado por uma faixa superior prateada com as iniciais "FCF" e por uma coroa de louros prateada.[14]
Adeptos
editarEste clube beneficia do carisma dos habitantes locais. O bairrismo que se vive na cidade e um pouco por todo o concelho famalicense reflete-se no intenso apoio dado em todos os jogos em casa e também fora. O auge do Famalicão, quando militou a Primeira Liga durante 4 épocas consecutivas, marcou também um pico no apoio.[15]
Apesar do período negativo dos anos 2000, o apoio dos sócios manteve-se, tendo sido um dos fatores essenciais para a retoma do clube. Hoje em dia, o Municipal 22 de Junho volta a encher com frequência e o Famalicão leva adeptos a todos os estádios do país.[16]
Estádio
editarO Estádio Municipal 22 de Junho é o estádio municipal de Vila Nova de Famalicão, sendo sobretudo usado para os jogos do FC Famalicão. Aberto em 1952 (21 anos após a fundação do clube), recebeu em 2015 as suas últimas obras de remodelação, em consequência do regresso do Famalicão aos campeonatos profissionais. Tem a capacidade de 5.186 lugares segundo dados oficiais da Liga, campo relvado, iluminação artificial e cadeiras individuais, bem como um campo de futebol secundário adjacente.[17]
Atualmente a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão tem um plano de modernização do estádio para 2019. Este plano inclui o rebaixamento do relvado para alocar mais 1.500 lugares, eliminando a pista de atletismo. A obra contempla duas bancadas, ambas cobertas, sendo que a poente terá capacidade para 2.660 espectadores e irá incluir um novo edifício de três pisos, com balneários, sala de imprensa, área administrativa e outras valências. A bancada nascente terá 4.340 lugares. O espaço adjacente será também alvo de intervenção com a criação de uma praça atrás da bancada poente e obras de melhoramento nas outras praças existentes, bem como a criação de mais lugares de estacionamento. [18]
O novo estádio estará preparado ainda para eventual necessidade de expansão da capacidade para os 10.000 lugares com a criação de duas bancadas de 1.500 lugares atrás das balizas. A obra está orçada em 8 milhões de euros e tem como intuito a preparação do Municipal para jogos da Primeira Liga, competição em que o Famalicão atualmente se encontra.
Academia
editarO maior investimento de sempre do Futebol Clube de Famalicão é um equipamento moderno, versátil e destinado à formação do clube. A Academia FC Famalicão foi inaugurada em 2 de Junho de 2018, um ano depois de lançada a primeira pedra da obra.[19] Construída com equipamentos de última geração e para corresponder aos parâmetros de exigência de certificação da Federação Portuguesa de Futebol, a Academia tem três relvados de piso sintético e 1 de relva natural, balneários para 12 equipas, espaços de estudo, de lazer, loja do clube, gabinetes técnicos, ginásio, auditório e residência para jogadores.[20]
Modalidades e Formações
editarModalidades do FC de Famalicão | ||
---|---|---|
Futebol | eSports[21] | |
Futsal[22] | ||
Formações do FC de Famalicão | ||
Futebol Feminino[23] | Futebol Sub-23[24] | |
Futebol Feminino Sub-19 | Futebol Sub-19 | |
Futebol Sub-17 | Futebol Sub-16 | |
Futebol Sub-15 | Futebol Sub-14 |
Futebol
editarSeniores masculinos
editarPalmarés
editarCompetições Nacionais | |||
---|---|---|---|
Competição | Títulos | Temporadas | |
Segunda Divisão[25] | 2 | 1977/78 e 1987/88 | |
Competições Regionais | |||
Competição | Títulos | Temporadas | |
Campeonato Regional de Braga[25] | 1 | 1935/36 | |
AF Braga Torneio de Abertura Extinta | 3 | 1982/83, 1984/85 e 1986/87 | |
AF Braga Taça de Honra Extinta | 1 | 1986/87 | |
AF Braga 1ª Divisão | 2 | 1954/55 e 1961/62 | |
Total (Regionais + Nacionais) | 9 | 2 Nacionais e 7 Regionais |
Outras Conquistas
editar- 1 Taça Ribeiro dos Reis: 1970/71 (4º)[25]
- 1 Taça da Inauguração do Campo dos Bargos: 21/09/1952[25]
- 1 Troféu Emílio Macedo: 04/08/2023[26]
Outros Escalões
editar- Jun.A Sub-19[27]
1 Nacional I Divisão: 2022/2023[28][29]
1 Nacional II Divisão: 2018/19
1 AF Braga Divisão de Honra: 2015/16
1 AF Braga Taça: 2015/16
- Jun.B Sub-17[27]
2 AF Braga Taça: 2012/13, 2018/19B
- Jun.C Sub-15[27]
1 AF Braga Divisão de Honra: 2012/13
Classificações por época
editarÉpoca | Nível | Divisão | Classificação | Taça de Portugal | Taça da Liga |
---|---|---|---|---|---|
1986–87 | 2 | Segunda Divisão | 9º | 1/16 | - |
1987–88 | 2 | Segunda Divisão | 1º | 3E | - |
1988–89 | 3 | Terceira Divisão | 1º | 1/64 | - |
1989–90 | 2 | Segunda Divisão | 2º | 1/32 | - |
1990–91 | 1 | Primeira Liga | 15º | 1/8 | - |
1991–92 | 1 | Primeira Liga | 14º | 1/8 | - |
1992–93 | 1 | Primeira Liga | 14º | 4E | - |
1993–94 | 1 | Primeira Liga | 17º | 1/8 | - |
1994–95 | 2 | Segunda Liga | 12º | 1/8 | - |
1995–96 | 2 | Segunda Liga | 17º | 3E | - |
1996–97 | 3 | Segunda Divisão B | 3º | 2E | - |
1997–98 | 3 | Segunda Divisão B | 10º | 2E | - |
1998–99 | 3 | Segunda Divisão B | 10º | 4E | - |
1999–00 | 3 | Segunda Divisão B | 2º | 4E | - |
2000–01 | 3 | Segunda Divisão B | 2º | 1/4 | - |
2001–02 | 3 | Segunda Divisão B | 20º | 2E | - |
2002–03 | 4 | Terceira Divisão | 6º | 1E | - |
2003–04 | 4 | Terceira Divisão | 10º | 3E | - |
2004–05 | 4 | Terceira Divisão | 2º | 3E | - |
2005–06 | 3 | Segunda Divisão B | 7º | 2E | - |
2006–07 | 3 | Segunda Divisão B | 5º | 4E | - |
2007–08 | 4 | Terceira Divisão | 13º | 1E | - |
2008–09 | 5 | Divisão de Honra AF Braga | 2º | - | - |
2009–10 | 4 | Terceira Divisão | 3º | 1E | - |
2010–11 | 4 | Terceira Divisão | 2º | 1E | - |
2011–12 | 3 | Segunda Divisão B | 7º | 3E | - |
2012–13 | 3 | Segunda Divisão B | 9º | 1E | - |
2013–14 | 3 | Campeonato Nacional de Seniores | 8º 3º | 4E | - |
2014–15 | 3 | Campeonato Nacional de Séniores | 2º 1º | 1/4 | - |
2015–16 | 2 | Segunda Liga | 6º | 3E | FG |
2016–17 | 2 | Segunda Liga | 15º | 3E | 1F |
2017–18 | 2 | Segunda Liga | 14º | 4E | 1F |
2018–19 | 2 | Segunda Liga | 2º | 2E | 1F |
2019–20 | 1 | Primeira Liga | 6º[30] | MF[31] | 2F[32] |
2020–21 | 1 | Primeira Liga | 9º | 4E | - |
2021–22 | 1 | Primeira Liga | 8º[33] | 1/8[34] | FG[35] |
2022–23 | 1 | Primeira Liga | 8º[36] | MF[37] | FG[38] |
2023–24 | 1 | Primeira Liga | - | - | - |
- Legenda das cores na pirâmide do futebol português
- 1º nível (1ª Divisão / 1ª Liga)
- 2º nível (até 1989/90 como 2ª Divisão Nacional, dividido por zonas, em 1990/91 foi criada a 2ª Liga)
- 3º nível (até 1989/90 como 3ª Divisão Nacional, depois de 1989/90 como 2ª Divisão B/Nacional de Seniores/Campeonato de Portugal)
- 4º nível (entre 1989/90 e 2012/2013 como 3ª Divisão, entre 1947/48 e 1989/90 e após 2013/14 como 1ª Divisão Distrital)
- 5º nível
- 6º nível
- 7º nível
Dados e Estatísticas
editarAtualizado em 13 de julho de 2023[39]
Atualizado em 16 de janeiro de 2025[40]
Treinadores
editarAtualizado em 13 de julho de 2023[41]
# | Treinador | Tempo em funções | Títulos | Jogos | Vitórias | Empates | Derrotas |
---|---|---|---|---|---|---|---|
... | ??? | ???-13 | - | - | - | - | |
1 | José Vieira | 2013-14 | - | 16 | 6 | 3 | 7 |
2 | José Ferreira | 2013-14 | - | 2 | 1 | 1 | |
3 | José Vilaça | 2013-14 | - | 5 | 0 | 2 | 3 |
4 | Daniel Ramos[42] | 2013-16 | - | 102 | 55 | 30 | 17 |
5 | Ulisses Morais[43] | 2016-17 | - | 13 | 4 | 3 | 6 |
6 | Rui Silva[44] | 2016-17 | - | 1 | 0 | 0 | 1 |
7 | Nandinho[45] | 2016-17 | - | 24 | 7 | 8 | 9 |
8 | Dito[46] | 2016-18 | - | 32 | 14 | 6 | 12 |
9 | Vasco Seabra[47] | 2017-18 | - | 17 | 5 | 3 | 9 |
10 | Sérgio Vieira[48] | 2018-19 | - | 28 | 14 | 7 | 7 |
11 | Carlos Pinto[49] | 2018-19 | - | 8 | 7 | 0 | 1 |
12 | João Pedro Sousa[50] | 2019-23 | - | 96 | 38 | 25 | 33 |
13 | Jorge Silas | 2020-21 | - | 6 | 1 | 2 | 3 |
14 | Ivo Vieira[51] | 2020-22 | - | 33 | 13 | 8 | 12 |
15 | Rui Pedro Silva[52] | 2021-22 | - | 27 | 8 | 9 | 10 |
Negrito- Atual Treinador
Seniores femininos
editarEm 2019, o FC Famalicão aposta numa nova modalidade, o Futebol Feminino, modalidade que cresceu bastante e rapidamente levou a equipa ao topo do futebol feminino português, com uma Taça de Portugal conquistada em 2023. Atualmente, o Famalicão continua na 1ª Divisão Nacional, a Liga BPI.
Palmarés
editarCompetições Nacionais | |||
---|---|---|---|
Competição | Títulos | Temporadas | |
Taça de Portugal Feminino | 1 | 2022/2023[53] |
Torneios amistosos
editar- Futebol Feminino Sub-19
1 1º Feirense Ladies Cup[54]: 2019
Classificações por época
editarÉpoca | Nível | Divisão | Classificação | Taça de Portugal | Taça da Liga |
---|---|---|---|---|---|
2019/2020 | 2 | Segunda Divisão | -* | MF[55] | |
2020/2021 | 1 | Primeira Divisão | 4º | 3E** | MF |
2021/2022 | 1 | Primeira Divisão | 4º | Finalista[56] | MF |
2022/2023 | 1 | Primeira Divisão | 4º | Vencedor[53] | MF |
* Em 2019/2020 o campeonato foi anulado devido ao Covid-19
** Competição não foi retomado ficando os clubes na "3ª Eliminatória" devido ao Covid-19
Dados e Estatísticas
editarAtualizado em 13 de julho de 2023[57]
Atualizado em 16 de janeiro de 2025[58]
Estatísticas nas Competições Nacionais | |||||||||
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Competição | Participações | Partidas | Vitórias | Empates | Derrotas | Golos Marcados | Golos Sofridos | Melhor Posição | |
Primeira Liga | 5 | 100 | 46 | 10 | 44 | 192 | 146 | 4º Lugar | |
Segunda Divisão | 1 | 16 | 16 | 0 | 0 | 222 | 3 | Vencedor | |
Taça de Portugal | 6 | 22 | 17 | 1 | 4 | 100 | 22 | Vencedor | |
Taça da Liga | 5 | 14 | 5 | 2 | 7 | 9 | 17 | 1/2 Final | |
Supertaça | 2 | 4 | 0 | 1 | 3 | 1 | 8 | 4º Lugar |
Presidentes
editar# | Período | Presidente | Feitos e Marcos |
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1 | 1931/34 | José Alves Marinho |
|
2 | 1934/35 | Amadeu Mesquita | |
3 | 1935/38 | José Teixeira |
|
4 | 1938/40 | Joaquim Malvar Ramos | |
5 | 1940/40 | Manuel Silva Brandão | |
6 | 1940/41 | José Paupério | |
7 | 1941/43 | Arlindo Mesquita | |
8 | 1943/45 | Heitor Carvalho | |
9 | 1945/46 | Manuel Gonçalves | |
10 | 1946/50 | José Casimiro Da Silva |
|
11 | 1950/51 | Eduardo Pereira Lemos | |
12 | 1951/52 | José Casimiro Da Silva | |
13 | 1952/54 | Eduardo Pereira Lemos |
|
14 | 1954/56 | Raul Bezerra | |
15 | 1956/57 | Oscar Manuel Ilhão Peixoto | |
16 | 1957/59 | Luis Duarte Santos Aguiar | |
17 | 1959/63 | Luis Gonçalves | |
18 | 1963/63 | António Silva Barbosa | |
19 | 1963/65 | Gabrisl A. S. Couto | |
20 | 1965/65 | Heitor Carvalho | |
21 | 1965/66 | Durval Ferreira | |
22 | 1966/66 | António Pinto Malheiro | |
23 | 1966/67 | Camilo Carvalho Fonseca | |
24 | 1967/68 | José Ribeiro Barbosa Torres | |
25 | 1968/69 | Alberto Calisto | |
26 | 1969/73 | Luis Gonçalves | |
27 | 1973/73 | Alvaro Gil Areias Marques | |
28 | 1973/75 | Manuel Ortiga Da Cunha | |
29 | 1975/76 | Clovis Remigio De Sousa | |
30 | 1976/76 | Francisco Bessa Pinto Cardoso | |
31 | 1976/77 | Armindo Alves Da Fonseca | |
32 | 1977/78 | José Mesquita Oliveira |
|
33 | 1978/79 | Alvaro Gil Areias Marques | |
34 | 1979/79 | Arlindo Ferreira Da Silva | |
35 | 1979/80 | Carlos Manuel Pereira Pinho | |
36 | 1980/81 | Mário Mota Reis | |
37 | 1981/82 | Domingos Carvalho Machado | |
38 | 1982/83 | Afonso Henriques Marques Queiros | |
39 | 1983/85 | Domingos Lopes De Castro | |
40 | 1985/87 | Joaquim Virgilio L. Almeida Costa | |
41 | 1987/89 | Fernando Armindo Alves Costa |
|
42 | 1989/90 | Nuno Castro Carvalho | |
43 | 1990/91 | Fernando Armindo Alves Costa | |
44 | 1991/92 | Joaquim Virgilio L. Almeida Costa | |
45 | 1992/93 | Constantino Da Costa Gomes | |
46 | 1993/94 | Domingos Lopes De Castro | |
47 | 1994/94 | Clovis Remigio De Sousa | |
48 | 1994/97 | Manuel Moniz Azevedo | |
49 | 1997/98 | Constantino Da Costa Gomes | |
50 | 1998/98 | António Joaquim Macedo Teixeira | |
51 | 1998/02 | Manuel Moniz Azevedo | |
52 | 2002/02 | André Vieira De Castro | |
53 | 2002/06 | Constantino Da Costa Gomes | |
54 | 2006/07 | José Luis Moreira Martins | |
55 | 2007/08 | José Pereira Carneiro Da Silva | |
56 | 2008/09 | Carlos António Maia Carreira | |
57 | 2009/13 | João Antonio Silva Araújo | |
58 | 2013/15 | José Mota Pina Ferreira |
|
59 | 2015/23 | Joaquim Jorge Alves Silva |
|
[60] |
Referências
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