Géza (grão-príncipe)

Géza da Hungria (c. 945–1 de fevereiro de 997), um membro da Casa de Arpades, foi um grão-príncipe (em húngaro: nagyfejedelem) dos magiares (r. 972–997).[1][2] Conhecido em latim como "dux ungarorum" ("Príncipe dos húngaros"), era o suserano nominal de todas as sete tribos magiares e da terra situada na bacia dos Cárpatos. Tentou integrar a Hungria com a Europa ocidental cristã[1][3] e estabeleceu as bases para a construção do estado húngaro no modelo ocidental, permitindo a entrada de missionários cristãos no principado da Hungria depois de assinar um tratado de paz, em 973, com o imperador do imperador Otão I em Quedlimburgo, então aliado do Império Bizantino.
Géza de Hungria | |
---|---|
Príncipe da Hungria com origem na Casa de Arpades | |
Representação de Géza na Crônica Iluminada. | |
Antecessor(a) | Taxis |
Sucessor(a) | Estêvão I |
Nascimento | c. 945 |
Morte | 1 de Fevereiro de 997 |
Cônjuge | Sarolta, filha do chefe magiar Gilas II da Transilvânia |
Descendência | Estêvão I Judite María Carlota Outra filha de nome desconhecido. |
Casa | Casa de Arpades |
Pai | Taxis |
Mãe | Ibolya, mulher do povo dos Cumanos |
Ao mesmo tempo, governou com energia e até mesmo crueldade, embora grande parte do seu reinado tenha desfrutado quase sem conflitos. Sua política de paz foi reforçada pelos casamentos dinásticos (que era muito natural para a época) entre os seus filhos e outros membros de casas reais, tudo a fim de reafirmar a autoridade dos magiares na Panônia. Géza esforços para estabelecer um governo central estável e assegurar o trono para seu filho não foram muito bem-sucedidos, uma vez que o reino teve de ser compartilhado com outros membros da família.
Ver também
editar
Precedido por Taxis |
Grão-príncipe da Hungria 972–997 |
Sucedido por Estêvão I da Hungria |
Árvore genealógica da Casa de Arpades
editar
Referências
- ↑ a b Kazár, Lajos (1993). Facts Against Fiction: Transylvania-Wallachian/Rumanian Homeland Since 70 B.C.? (em inglês). Nova Iorque: Forum of History. p. 169
- ↑ Fodor, István (1994). Baroque Splendor: The Art of the Hungarian Goldsmith (em inglês). Nova Iorque: Bard Graduate Center for Studies in the Decorative Arts. p. 12
- ↑ Kelleher, Patrick J. (1951). The Holy Crown of Hungary (em inglês). Roma: American Academy in Rome. p. 19
Bibliografía
editar- Horváth, P. e Hámori, P. (2003). Történelem. Budapeste, Hungria: Nemzet Tankönyvkiadó. Szasz, E. (2005). Kepes Magyarország Történelmi Atlasza. Budapeste, Hungria: Liliput Kiadó.