As galinholas são um grupo de sete espécies muito semelhantes de aves pernaltas pertencentes ao gênero Scolopax. O nome do gênero é o latim para narceja, e até cerca de 1800 foi usado para se referir a uma variedade de limícolas.[1] Possuem vasta distribuição pelo globo.

Como ler uma infocaixa de taxonomiaGalinhola
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Charadriiformes
Família: Scolopacidae
Género: Scolopax
Linnaeus, 1758
Espécie-tipo
Scolopax rusticola
Linnaeus, 1758
Espécies
8 espécies vivas

Taxonomia

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A espécie-tipo, galinhola-eurasiática (S. rusticola), forrageando.

O gênero Scolopax foi introduzido em 1758 pelo naturalista sueco Carl Linnaeus na décima edição de seu Systema Naturae.[2] O nome do gênero é o latim para narceja.[1] A espécie-tipo é a galinhola-eurasiática (Scolopax rusticola).[3]

Apenas duas galinholas são comuns globalmente, sendo as outras endêmicas de ilhas com distribuições localizadas. A maioria é encontrada no Hemisfério Norte, mas algumas vão para as Grandes Ilhas da Sonda, Wallaceia e Nova Guiné. Seus parentes mais próximos são as narcejas típicas do gênero Gallinago.[4][5] Tal como acontece com muitos outros gêneros de escolopacídeos, as linhagens que levaram a Gallinago e Scolopax provavelmente divergiram em torno do Eoceno, cerca de 55,8-33,9 milhões de anos atrás, embora o gênero Scolopax seja conhecido apenas do final do Plioceno em diante.[6]

As espécies de galinhola são conhecidas por sofrer especiação rápida em cadeias de ilhas, com os exemplos existentes sendo a galinhola-das-léquias (Scolopax mira) nas Ilhas Ryukyu e as várias espécies de galinholas nas ilhas da IndonésiaFilipinas e Nova Guiné. Evidência subfóssil indica a presença de outra radiação de espécies de galinhola nas Grandes Antilhas; essas galinholas caribenhas podem ter sido mais próximas das espécies de galinholas do Velho Mundo do que as do Novo Mundo, e provavelmente foram exterminadas pela incursão humana na região.[7]

Espécies

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Existem oito espécies de galinholas reconhecidas:[8][4][9]

Referências

  1. a b Jobling, James A (2010). Christopher Helm, ed. The Helm Dictionary of Scientific Bird Names. Londres: [s.n.] p. 351. ISBN 978-1-4081-2501-4 
  2. Linnaeus, Carl (1758). Laurentii Salvii, ed. Systema Naturae per regna tria naturae, secundum classes, ordines, genera, species, cum characteribus, differentiis, synonymis, locis (em latim). 1 10th ed. Holmiae (Stockholm): [s.n.] p. 145 
  3. Peters, James Lee, ed. (1934). Check-List of Birds of the World. 2. Cambridge, Massachusetts : Harvard University Press. p. 278 
  4. a b Hayman, Peter; Marchant, John & Prater, Tony (1986): Shorebirds: an identification guide to the waders of the world. Houghton Mifflin, Boston. ISBN 0-395-60237-8
  5. Thomas, Gavin H.; Wills, Matthew A.; Székely, Tamás  (2004). «A supertree approach to shorebird phylogeny». BMC Evolutionary Biology. 4. 28 páginas. PMC 515296 . PMID 15329156. doi:10.1186/1471-2148-4-28  Verifique o valor de |name-list-format=amp (ajuda) Supplementary Material
  6. Finlayson, Clive (2011). Bloomsbury Publishing, ed. Avian survivors: The History and Biogeography of Palearctic Birds. [S.l.: s.n.] 204 páginas. ISBN 9781408137321 
  7. Takano, Steadman. «A new species of Woodcock (Aves: Scolopacidae: Scolopax) from Hispaniola, West Indies». ResearchGate (em inglês). Consultado em 24 de novembro de 2018 
  8. Gill, Frank; Donsker, David; Rasmussen, Pamela (Julho de 2021). International Ornithologists' Union, ed. «Sandpipers, snipes, coursers». IOC World Bird List Version 11.2. Consultado em 10 de novembro de 2022 
  9. Kennedy, Robert S.; Fisher, Timothy H.; Harrap, Simon C.B.; Diesmos, Arvin C; Manamtam, Arturo S. (2001). «A new species of woodcock from the Philippines and a re-evaluation of other Asian/Papuasian woodcock» (PDF). Forktail. 17 (1): 1–12  Verifique o valor de |name-list-format=amp (ajuda)

Ligações externas

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