Geraldo Jesuíno
Geraldo Jesuíno é um jornalista, quadrinista, ilustrador, professor universitário e pesquisador acadêmico brasileiro.[1]
Geraldo Jesuíno | |
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Nascimento | Geraldo Jesuíno da Costa |
Cidadania | Brasil |
Ocupação | autor de banda desenhada, ilustrador, professor universitário, pesquisador, jornalista |
Distinções |
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Empregador(a) | Universidade Federal do Ceará |
Obras destacadas | Moreira Campos em Quadrinhos |
Biografia
editarGeraldo Jesuíno começou a trabalhar ainda criança para ajudar a sustentar sua família. Apesar de ter o sonho de estudar Medicina e ter conseguido pontuação suficiente para fazer este curso na Universidade Federal do Ceará, optou por cursar Comunicação Social, que era o único curso cujas todas as matérias eram à noite, já que ele não conseguiria fazer nenhuma aula durante o dia por conta de seu trabalho como operador de máquinas. Com o tempo, passou a se envolver bastante com o curso e acabou por se tornar professor da área.[1]
Jesuíno é considerado o pioneiro no ensino de quadrinhos no Ceará, tendo fundado, em 1985, junto com a jornalista Adísia Sá, a Oficina de Quadrinhos, projeto de extensão da Universidade Federal do Ceará que tinha a finalidade de pesquisar e produzir quadrinhos e de onde surgiram publicações como Pium, Carbono 14 e o especial Iracema em Quadrinhos. O projeto reuniu, além de Jesuíno, diversos jornalistas, pesquisadores e artistas, tais como Fernando Lima, Silas Rodrigues, Valber Feijó, JJ Marreiro, Falcão, Jane Malaquias, entre outros.[2][3][4]
Entre outras atividades da Oficina de Quadrinhos, havia cursos para alunos de 12 a 15 anos das escolas públicas e pesquisas variadas, incluindo um então inédito mapeamento dos trabalhos de quadrinhos no Ceará). A oficina suspendeu suas atividades em 1999, voltando a funcionar em 2004. Com Jesuíno já aposentado da universidade, a coordenação ficou a cargo do professor Ricardo Jorge de Lucena Lucas.[2][5][6][3]
Em 1995, Geraldo Jesuíno organizou a obra Moreira Campos em Quadrinhos, que reuniu diversos artistas para fazerem releituras dos contos do escritor Moreira Campos em forma de quadrinhos. O próprio Campos chegou a participar do processo de produção do livro, mas faleceu meses antes de seu lançamento. Além de Jesuíno, os artistas que participaram do livro foram: Fernando Lima, Paulo Henrique Gifoni, Silas Rodrigues, Walber Feijó, Weaver Lima e Paulo César Amoreira.[1][6]
Prêmios e homenagens
editarEm 2017, Geraldo Jesuíno ganhou o Prêmio Al Rio de destaque regional.[7] Em 2019, o artista foi homenageado pelo Festival da Ilustração da Bienal Internacional do Livro do Ceará.[8]
Referências
- ↑ a b c «A trajetória quadro a quadro: o voo alto de um balão rabiscado por um guerreiro e seu lápis de cor» (PDF). Revista Entrevista (UFC). 2015
- ↑ a b «Conheça o site de quadrinhos Armagem Herética». Universo HQ. 10 de junho de 2008
- ↑ a b «Do Brasil ao Ceará – Parte 2». Lady's Comics. 18 de abril de 2016
- ↑ «I Encontro Quadrinhos em Sala de Aula lota auditório da UFC». O Povo. 6 de julho de 2018
- ↑ «A propriedade intelectual na indústria de quadrinhos do Ceará». Revista de Administração e Contabilidade da Unisinos. Janeiro de 2010
- ↑ a b «Consumindo quadrinhos: a história do mercado de quadrinhos de Fortaleza». Universidade Federal do Ceará. 2016
- ↑ «Evento anima público nerd e geek no shopping Iguatemi». O Estado. 28 de outubro de 2017
- ↑ «Bienal do Livro: Festival da Ilustração debate grafite, censura e protagonismo negro e feminino». Diário do Nordeste. 19 de agosto de 2019