O gerativismo ou teoria gerativa é uma tentativa de formalização dos fatos linguísticos aplicando-se um tratamento matemático preciso, explícito e finito às propriedades das línguas naturais. Isto facilitaria o aprendizado dos idiomas. Ele foi criado por Noam Chomsky em oposição ao estruturalismo bloomfieldiano.[1]

Ela foi denominada "gerativa" exatamente por ser um sistema de regras e princípios formalizado ou explícito, o que significa que essas regras e princípios só podem ser operados sob condições específicas, sendo, no entanto, automaticamente aplicadas desde que satisfeitas essas condições, podendo criar infinitas frases...

Nos estudos do gerativismo, é dada ênfase no falante através de seu desempenho e competência. Competência é o conhecimento da língua que o falante tem armazenado em sua memória durante sua vida. Desempenho é a performance durante a fala, que resulta da competência do falante e de outros fatores como a ocasião social em que o falante se encontra.

O gerativismo sucede o estruturalismo, este com ênfase apenas na gramática apresentada nos textos e aquele com o falante idealizado (competência e desempenho);

Atualmente, os estudos de linguística têm por base um terceiro paradigma que sucede o estruturalismo e o gerativismo.. Esse paradigma é a pragmática, onde o falante é o sujeito da ação. A pragmática defende a funcionalidade da língua e o que se denomina "gramática de uso". Nos estudos da pragmática, a língua não é definida apenas como código com o objetivo da comunicação, mas também como interação entre o falante e o interlocutor .[2][2]

Referências

  1. «Teoria Gerativa de Noam Chomsky». InfoEscola 
  2. a b «Gerativismo :: Língua Portuguesa e Linguística». poslingualinguistica2011portela.webnode.com.br. Consultado em 1 de novembro de 2017 

Ligações externas

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