Germano Vieira
Germano João Vieira (Angelina, 15 de agosto de 1925 – Florianópolis, 15 de agosto de 2023) foi um político brasileiro.[1] Foi prefeito de São José por três mandatos e deputado estadual de Santa Catarina.
Germano Vieira | |
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23º Prefeito de ![]() | |
Período | 1971–1973 |
Antecessor(a) | Cândido Amaro Damásio |
Sucessor(a) | Arnaldo Mainchein de Souza |
27º Prefeito de ![]() | |
Período | 1984–1988 |
Antecessor(a) | Constâncio Krummel Maciel |
Sucessor(a) | Diocélis João Vieira |
29º Prefeito de ![]() | |
Período | 1993 |
Antecessor(a) | Diocélis João Vieira |
Sucessor(a) | Gervásio Silva |
Deputado estadual por ![]() | |
Período | 1991–1993 |
Dados pessoais | |
Nome completo | Germano João Vieira |
Nascimento | 15 de agosto de 1925 Angelina, Santa Catarina |
Morte | 15 de agosto de 2023 (98 anos) Florianópolis, Santa Catarina |
Partido | DEM |
Profissão | Político |
Vida e carreira
editarGermano nasceu em Angelina, que na época pertencia a São José, em 1925. É filho de João Ludovino Vieira e de Maria Luzia de Melo. Foi agricultor, comerciante e empresário, atuando no ramo madeireiro. Se casou com Leopoldina Vermolin Vieira, com quem teve Nelito, Nadia Terezinha, Nalmir Catarina, Neli Luzia e Nilson.[2]
Foi prefeito de São José por três mandatos. O primeiro foi entre 1970 a 1973, pela ARENA, partido de apoio do Regime Militar. O segundo foi entre 1984 a 1988, pelo PFL. Entre 1989 e 1992, o prefeito foi seu sobrinho Diocélis João Vieira, enquanto Germano se tornou deputado estadual na Assembleia Legislativa de Santa Catarina na 12ª legislatura (1991 — 1995). Nas eleições de 1992, foi eleito prefeito mais uma vez. Porém, o terceiro mandato, que deveria ir até 1996, durou pouco: ele sofreu um processo de impeachment e ficou apenas alguns meses no cargo, em 1993.[2][3]
Em 1999, recebeu uma homenagem pelo trabalho na legislatura da Assembleia Legislativa. Ele ganhou notoriedade pela defesa da questão da correção da divisão dos royalties do petróleo, pelo qual o estado de Santa Catarina entrou na justiça e ganhou a ação, que inicialmente parecia ter poucas chances de sucesso, mas foi defendida por ele desde o início - o governador só entrou com a ação após o pedido dele.[4][5]
Morte
editarFaleceu no dia 15 de agosto de 2023 em decorrência de uma insuficiência respiratória, aos 98 anos de idade, no Imperial Hospital de Caridade, em Florianópolis. [6]
Legado
editarEm sua cidade natal, São José, um ginásio de esportes em Campinas recebeu o nome dele. Há também uma homenagem entregue no Dia do Vereador para ex-vereadores chamada Placa Germano Vieira.[2]
Ver também
editar
Precedido por Cândido Amaro Damásio |
Prefeito de São José 1970 — 1973 |
Sucedido por Arnaldo Mainchein de Souza |
Precedido por Constâncio Krummel Maciel |
Prefeito de São José 1983 — 1988 |
Sucedido por Diocélis João Vieira |
Precedido por Diocélis João Vieira |
Prefeito de São José 1993 |
Sucedido por Gervásio Silva |
Referências
- ↑ Sessão Solene - Placa Germano Vieira - Dia do Vereador
- ↑ a b c «Germano Vieira». Memória Política de Santa Catarina. Consultado em 8 de novembro de 2020
- ↑ «O impeachment do seu Germano» (PDF). Jornal de Barreiros. Maio de 2016. p. 7. Consultado em 8 de novembro de 2020
- ↑ «Germano Vieira: o Dom Quixote do Petróleo». Jornal Floripa. 26 de setembro de 2020. Consultado em 8 de novembro de 2020
- ↑ «Petróleo: um novo Contestado?». NSC Total. 13 de fevereiro de 2018. Consultado em 8 de novembro de 2020
- ↑ «Morre o ex-prefeito Germano Vieira, o "Dom Quixote do Petróleo" | ND Mais». ndmais.com.br. 15 de agosto de 2023. Consultado em 16 de agosto de 2023