Ghost in the Shell (2017)

Filme de ficção científica cyberpunk de 2017 dirigido por Rupert Sanders

Ghost in the Shell (bra: A Vigilante do Amanhã: Ghost in the Shell[2][3]; prt: Ghost in the Shell - Agente do Futuro[4], ou Ghost in the Shell: Agente do Futuro[5]) é um filme cyberpunk de ação e ficção científica estadunidense de 2017, dirigido por Rupert Sanders e escrito por Jonathan Herman e Jamie Moss, baseado no mangá homônimo de Masamune Shirow. O filme conta com atuações de Scarlett Johansson, Pilou Asbæk, Michael Pitt, Takeshi Kitano e Juliette Binoche.[6]

Ghost in the Shell
Ghost in the Shell (2017)
Pôster promocional
No Brasil A Vigilante do Amanhã: Ghost in the Shell
Em Portugal Ghost in the Shell - Agente do Futuro

Ghost in the Shell: Agente do Futuro

 Estados Unidos
2017 •  cor •  106 min 
Gênero filme de ação
filme cyberpunk
filme de ficção científica
Direção Rupert Sanders
Produção Avi Arad
Steven Paul
Roteiro Jonathan Herman
Jamie Moss
Baseado em Ghost in the Shell
de Masamune Shirow
Elenco Scarlett Johansson
Pilou Asbæk
Takeshi Kitano
Juliette Binoche
Michael Pitt
Música Clint Mansell
Lorne Balfe
Cinematografia Jess Hall
Edição Neil Smith
Companhia(s) produtora(s) Paramount Pictures
DreamWorks Pictures
Reliance Entertainment
Amblin Partners
Arad Productions
Distribuição Paramount Pictures
Lançamento Japão 16 de março de 2017
(Shinjuku)
Brasil Portugal 30 de março de 2017
Estados Unidos 31 de março de 2017
Idioma língua inglesa
Orçamento US$ 110 milhões[1]
Receita US$ 169.801.92[1]

Major (interpretada por Scarlett Johansson), uma ciborgue comandante de campo especializada no combate contra o ciberterrorismo e sua força tarefa, a Seção 9, são especializados em frustrar os planos de cibercriminosos e hackers. Porém, agora, eles devem enfrentar um novo inimigo ainda mais mortal, rápido e inteligente, que não vai parar até conseguir sabotar toda a tecnologia de inteligência artificial da Hanka Robotic.[7]

Estreou no dia 16 de março de 2017 em Tóquio. No Brasil e em Portugal, a estreia ocorreu em 30 de março de 2017, sendo lançado um dia depois nos Estados Unidos. Recebeu críticas mistas; o estilo visual, as sequências de ação, a fotografia e a trilha sonora foram elogiados, enquanto a narrativa e a falta de desenvolvimento de personagens foram recebidas de forma negativa. Foi acusado de racismo e whitewashing por conta de seu elenco, em especial Johansson, ser majoritariamente caucasiano.[8]

Ghost in the Shell arrecadou quase US$ 170 milhões, contra um orçamento de US$ 110 milhões. Na bilheteria doméstica, Estados Unidos e Canadá, contabilizou US$ 40,6 milhões,[1] sendo considerado uma box office bomb com perdas estimadas em US$ 60 milhões.[9] Em contrapartida, foi bem-sucedido no home video com as vendas de DVD e Blu-ray.[10]

Enredo

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Num futuro próximo, a maior parte dos seres humanos possui implantes cibernéticos, aprimorando várias características como visão, força e inteligência. Hanka Robotics, a empresa líder mundial em tecnologia de implantes, toca um projeto secreto para desenvolver um corpo mecânico – ou "casulo" – capaz de dar suporte a um cérebro humano ao invés de uma IA. Uma jovem chamada Mira Killian (Scarlett Johansson), a única sobrevivente de um ataque ciberterrorista, é escolhida para o teste após seu corpo ter sido destruído. Contra a vontade da cientista responsável, a Dra. Ouelet (Juliette Binoche), o CEO da Hanka, Cutter (Peter Ferdinando), decide treinar Mira como um soldado.

Um ano depois, Mira alcançou o posto de Major no Setor 9, um departamento antiterrorista, e trabalha junto com Batou (Pilou Asbæk) e Togusa (Ng Chin Han) sob o comando do chefe Daisuke Aramaki (Takeshi Kitano). O time consegue conter um ataque terrorista numa conferência da Hanka, e Mira destrói uma gueixa mecânica que foi crackeada e matou um dos reféns. Mira, que vem tendo alucinações que Ouelet considera bugs, vai ficando chateada por lembrar tão pouco sobre seu passado. Após descobrir que a gueixa foi crackeada por um indivíduo chamado Kuze (Michael Pitt), Mira quebra o protocolo e "mergulha" na memória da gueixa à procura de respostas. Ao quase ser crackeada ela própria, Batou a desconecta. Usando as informações que conseguiu, ambos vão a um clube da Yakuza, onde caem em uma armadilha. A explosão que ocorre destrói os olhos de Batou e deixa o corpo de Mira severamente danificado. Cutter fica furioso pelas ações de Mira, e ameaça fechar o Setor 9 a menos que Aramaki a mantenha sob controle.

Kuze embosca uma funcionária da Hanka e a mata. A equipe liga este assassinato aos de outros funcionários, e percebe que a Dra. Ouelet é a próxima. Kuze toma o controle de dois operários em um caminhão e os envia para matar Ouelet. Batou, agora com olhos cibernéticos, mata um deles e o outro é preso por Mira. Durante o interrogatório, Kuze fala brevemente através do homem capturado, e depois o força a cometer suicídio. Togusa o rastreia e o time vai ao local, descobrindo um grande número de pessoas mentalmente conectadas como numa rede. Mira é capturada por Kuze e este revela que foi criado pelo mesmo projeto que a criou – o Projeto 2571 –, mas ele foi uma das tentativas anteriores que falharam. A equipe chega para resgatar Mira, e antes de escapar, Kuze pede a ela que tente tomar conhecimento do passado.

Mira confronta Ouelet, que admite que Mira foi a 98ª tentativa do projeto, e a única a sobreviver; Mira fica transtornada. Cutter decide que Mira não é mais confiável e ordena a Ouelet que a eutanasie, mas Ouelet a deixa escapar, dando a ela um endereço. Cutter mata Ouelet e informa Aramaki que Mira é a assassina, agora fugitiva, e deve ser exterminada.

Mira vai ao endereço e encontra uma mãe viúva, que revela que sua filha, Motoko Kusanagi, fugiu de casa há um ano e foi presa, cometendo suicídio na cadeia. Sem conseguir processar suas emoções, Mira vai embora e entra em contato com Aramaki, que intencionalmente deixa Cutter interceptar a conversa. Batou, Togusa e Aramaki sobrevivem a tentativas de assassinato pelos homens de Cutter, enquanto Mira persegue suas memórias até o lugar onde Motoko foi vista pela última vez. Lá ela encontra Kuze, e ambos relembram suas vidas passadas como radicais anti-implante que foram brutalizados e incorporados pela Hanka para serem usados como cobaias.

Cutter envia um "tanque-aranha" para matá-los, e Kuze quase morre antes de Mira arrancar o motor do tanque, sofrendo sérios danos e perdendo um braço no processo. Mortalmente ferido, Kuze oferece juntar seu "fantasma" ao de Mira antes de ser morto por um atirador do Setor 6. Batou e o resto da equipe resgatam Mira, enquanto Aramaki mata Cutter após pedir autorização a Mira. No dia seguinte, Mira, com o corpo novamente funcional e assumindo sua identidade como Motoko, reencontra sua mãe antes de retornar ao trabalho no Setor 9.

Elenco

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Lançamento

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Ghost in the Shell foi originalmente agendado pela Walt Disney Studios Motion Pictures para o dia 14 de abril de 2017, através de sua subsidiária Touchstone Pictures. O filme era parte do acordo de distribuição da DreamWorks Pictures com Walt Disney Studios, que começou em 2009. Em abril de 2015, a Disney mudou a data de lançamento do filme na América do Norte para o dia 31 de março de 2017, com a Paramount Pictures lidando com a distribuição internacional. No entanto, foi relatado em setembro de 2015 que a DreamWorks não renovou seu acordo de distribuição com a Walt Disney Studios Motion Pictures que terminaria em agosto de 2016, em janeiro do mesmo ano, a Disney se retirou do filme depois que DreamWorks Pictures assinou um acordo de distribuição com a Universal Pictures em dezembro de 2015.

Os direitos de distribuição de Ghost and in the Shell na América do Norte que ficaria com a Walt Disney Studios Motion Pictures foram transferidos completamente para a Paramount Pictures que anteriormente faria somente a distribuição internacional e à partir de agora fará em ambos os mercados, mantendo o lançamento do filme na segunda data estipulada pela Walt Disney Studios Motion Pictures para o dia 31 de março de 2017.

Em 13 de novembro de 2016 a Paramount Pictures divulgou em suas redes sociais o primeiro trailer do filme.

Crítica

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No Rotten Tomatoes, o filme tem uma classificação de aprovação de 49% com base em 109 avaliações, com uma classificação média de 5,7/10. O consenso do site diz: "Ghost in the Shell apresenta imagens legais e um desempenho central atraente de Scarlett Johansson, mesmo que o resultado final não tenha a magia da fonte do material clássico do filme".[13] No Metacritic, o filme tem uma pontuação de 53 de 100, com base em 32 críticos, indicando "comentários mistos ou neutros".[14]

Referências

  1. a b c «'Ghost in the Shell (2017)' Box Office» (em inglês). Box Office Mojo. Consultado em 25 de dezembro de 2017 
  2. A Vigilante do Amanhã: Ghost in the Shell no CinePlayers (Brasil)
  3. A Vigilante do Amanhã: Ghost in the Shell no AdoroCinema
  4. «Ghost in the Shell - Agente do Futuro». no CineCartaz (Portugal) 
  5. Ghost in the Shell: Agente do Futuro no SapoMag (Portugal)
  6. «First Look: Scarlett Johansson na Adaptação do Anime 'Ghost In The Shell'» (em inglês). IndieWire. 14 de abril de 2016 
  7. Perez, Rodrigo (14 de abril de 2016). «First Look: Scarlett Johansson na Adaptação do Anime 'Ghost In The Shell'». Indie Wire 
  8. «'Ghost in the Shell' Is Racist in Unexpected Ways» (em inglês). Collider. 31 de março de 2017. Consultado em 25 de dezembro de 2017 
  9. «'Ghost In The Shell' Will Lose $60 Million-Plus: Here's Why» (em inglês). Deadline. 5 de abril de 2017. Consultado em 27 de dezembro de 2017 
  10. «Live-Action Ghost in the Shell Film Takes #2 Spot on Disc Charts» (em inglês). Anime News Network. 3 de agosto de 2017. Consultado em 25 de dezembro de 2017 
  11. «Ghost in the Shell Photo Released as Production Begins». Comingsoon.net. 14 de abril de 2016 
  12. «Paramount Pictures and Dreamworks Pictures "Ghost in the Shell" está em Produção na Nova Zelândia» (Nota de imprensa). Paramount Pictures. 15 de abril de 2016 – via Facebook 
  13. «Ghost in the Shell». Rotten Tomatoes (em inglês). Consultado em 30 de março de 2017 
  14. «Ghost in the Shell». Metacritic (em inglês). Consultado em 31 de março de 2017