Gilberto Palmares

político brasileiro

Gilberto Silva Palmares (Apiacá, 29 de julho de 1954) é um político brasileiro filiado ao Partido dos Trabalhadores.

Como deputado estadual Gilberto Palmares foi autor de mais de 100 leis ao longo de seus quatro mandatos.[1] Teve destaque também como presidente da CPI das Barcas, responsável por investigar acidentes e aumentos no preço do serviço,[2] e foi relator da CPI das milícias de 2008, que indiciou 226 pessoas por envolvimento com grupos milicianos no Rio de Janeiro.[3][4]

Biografia

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Cursou a Escola Técnica Federal Celso Suckow da Fonseca especializando-se como técnico em telecomunicações. É formado em História pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e pós-graduado em Educação pela Universidade Candido Mendes.

Nascido em Apiacá, Espírito Santo, filho de pai e de mãe dona-de-casa, era garoto quando sua família mudou-se para o Rio de Janeiro, instalando-se no morro da Formiga, na Tijuca. Ainda estudante integrou-se aos movimentos católicos tendo participado da Juventude Operária Católica (JOC). Envolvido com as causas sociais, começou a atuar na Associação dos Moradores do Morro da Formiga, ajudando na fundação da rádio comunitária e na produção de jornais da comunidade. Seu primeiro emprego foi aos 14 anos, como office boy do Instituto de Resseguros do Brasil. Cursou a Escola Técnica Federal Celso Suckow da Fonseca especializando-se como técnico em telecomunicações. Em 1974 foi primeiro colocado no concurso público que prestou para Embratel, então uma das mais importantes estatais do Brasil. Foi aprovado e lá trabalhou por quase 29 anos.

No final da década de 1970 começou sua militância sindical integrando o movimento de oposição aos interventores que conduziam o Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações do Município do Rio de Janeiro. Em 1984 a chapa de oposição, da qual fazia parte, venceu as eleições. Em 1990 foi eleito presidente e reeleito em 1993. Destacou-se ainda como diretor do Departamento Intersindical de Estudos Sócio-Econômicos (Dieese) no Rio de Janeiro e foi um dos dirigentes estadual e nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT).[5] Em 1989 filiou-se ao Partido dos Trabalhadores.

Em 1996 foi eleito vereador no Rio de Janeiro, não conseguindo se reeleger em 2000.

Após seu mandato como vereador ocupou o cargo de Secretário Estadual do Trabalho entre 1999 e 2000.[5] Foi o primeiro presidente estadual do PT eleito pelo voto direto dos filiados, em 2001. Em 2002 foi eleito deputado estadual no Rio de Janeiro, sendo reeleito em 2006 e 2010.[6] Em janeiro de 2017 retornou à Alerj, assumindo, no mesmo ano, a liderança da bancada do partido.[7]

Ao final de seu mandato como presidente do PT, em 2005, foi eleito para a Direção Nacional do partido.

Referências

Ver também

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Ligação externa

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