Giovane Pereira de Melo
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Dom Giovane Pereira de Melo (Salinas, 16 de janeiro de 1959), é prelado católico brasileiro, atual bispo de Araguaína. Serviu anteriormente como bispo da Diocese de Tocantinópolis, de 2009 a 2023.
| Giovane Pereira de Melo | |
|---|---|
| Bispo da Igreja Católica | |
| Bispo de Araguaína Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Laicato da CNBB | |
| Hierarquia | |
| Papa | Francisco |
| Arcebispo metropolita | Pedro Brito Guimarães |
| Atividade eclesiástica | |
| Diocese | Diocese de Araguaína |
| Nomeação | 31 de janeiro de 2023 |
| Entrada solene | 15 de abril de 2023 |
| Predecessor | criação da diocese |
| Mandato | 2023 - |
| Ordenação e nomeação | |
| Ordenação presbiteral | 24 de março de 1990 Rondonópolis por Osório Willibaldo Stoffel, OFM |
| Nomeação episcopal | 4 de março de 2009 |
| Ordenação episcopal | 8 de maio de 2009 Rondonópolis por Juventino Kestering |
| Brasão episcopal |  |
| Dados pessoais | |
| Nascimento | Salinas 16 de janeiro de 1959 (65 anos) |
| Nacionalidade | brasileiro |
| Funções exercidas | Bispo de Tocantinópolis (2009-2023) |
| dados em catholic-hierarchy.org Bispos Categoria:Hierarquia católica Projeto Catolicismo | |
Biografia
editarNasceu em Salinas, na Arquidiocese de Montes Claros, Estado de Minas Gerais,o oitavo de dez irmãos. Fez os estudos primários em Fruta de Leite (MG); o ensino fundamental na Escola Sagrado Coração de Jesus em Rondonópolis, Mato Grosso, e o ensino médio no Instituto Cristo Rei em Várzea Grande (MT) e na Escola Luther King em Rondonópolis.[1]
Ingressou no seminário em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, frequentando o curso de Filosofia na Universidade Católica Dom Bosco, e o de Teologia no Instituto Teológico local, obteve a licenciatura em Teologia Pastoral na Pontifícia Faculdade Nossa Senhora da Assunção em São Paulo.[2]
Ordenado presbítero em 24 de março de 1990, na Diocese de Rondonópolis, Mato Grosso, foi vigário, coordenador diocesano de pastoral e represente dos presbíteros do Regional Oeste 2 da CNBB junto à Comissão Nacional de Presbíteros (1993-1997). Também atuou como reitor do Seminário Maior Jesus Bom Pastor da Diocese de Rondonópolis, em Várzea Grande (MT); presidiu a OSIB regional e coordenou o Serviço de Animação Vocacional (SAV) do Regional Oeste 2 da CNBB (1999). Foi professor do Studium Eclesiástico Dom Aquino Correa (Sedac).
Em 2006, deixou a reitoria do seminário maior em Várzea Grande e assumiu a função de pároco da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Rondonópolis, desempenhando também a coordenação diocesana de pastoral e a assessoria a diversas pastorais, movimentos e serviços.[3]
No dia 4 de março de 2009, foi nomeado pelo Papa Bento XVI bispo da Diocese de Tocantinópolis, Estado do Tocantins. Foi ordenado para o episcopado pela imposição das mãos de Dom Juventino Kestering, no dia 8 de maio daquele ano, no Santuário Nossa Senhora Aparecida, com o lema: “Cuidarei do rebanho de Deus a mim confiado” (Ez 34,11). Foram co-consagrantes Dom Alberto Taveira Corrêa, então arcebispo de Palmas, e Dom Gentil Delázari, bispo de Sinop. O mesmo Dom Alberto presidiu à cerimônia de posse do novo bispo, no dia 24 seguinte, realizada em frente à Catedral de Nossa Senhora da Consolação, em Tocantinópolis, na presença de autoridades civis tais como o governador Marcelo Miranda. A diocese estava vacante havia mais de um ano, desde a transferência de Dom Miguel Ângelo Freitas Ribeiro para Oliveira, Minas Gerais, e vinha sendo administrada provisoriamente por Dom José Soares Filho, bispo de Carolina, Maranhão.[4]
Dom Giovane foi bispo referencial das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), no Regional Norte 3 da CNBB, e membro da Comissão Episcopal para o Laicato, entre 2015 e 2019, sendo o responsável pelo acompanhamento do Setor CEBs em âmbito nacional. Em 7 de maio de 2019, foi eleito presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Laicato da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), período a concluir-se em 2023.[5]
Foi homenageado pela Assembleia Legislativa do Tocantins com o título de Cidadão Tocantinense, o qual lhe foi entregue na manhã de 20 de dezembro de 2022, pelo deputado Fabion Gomes.[1]
Em 31 de janeiro de 2023, foi nomeado bispo da recém criada Diocese de Araguaína.[6] A nova circunscrição estará localizada no Norte do Tocantins, com território desmembrado das dioceses de Tocantinópolis e Miracema do Tocantins.[3]
Em 26 de abril de 2023, durante a 60° Assembleia Geral da CNBB, foi reeleito presidente da Comissão Episcopal para o Laicato, para o período de 2023-2027.[7]
Referências
- ↑ a b Leno, Dirceu (21 de dezembro de 2022). «Deputado Fabion homenageia Bispo Dom Giovane com Título de Cidadão Tocantinense». Assembleia Legislativa do Tocantins. Consultado em 1 de janeiro de 2023
- ↑ «Natural de Salinas-MG, dom Giovane Pereira de Melo é nomeado bispo da nova diocese no Brasil». Portal da Arquidiocese de Montes Claros. 31 de janeiro de 2023. Consultado em 1 de fevereiro de 2023
- ↑ a b «PAPA ERIGE A DIOCESE DE ARAGUAÍNA, NO ESTADO DO TOCANTINS, E NOMEIA DOM GIOVANE DE MELO COMO PRIMEIRO BISPO». CNBB. 31 de janeiro de 2023. Consultado em 1 de fevereiro de 2023
- ↑ «Governador assiste cerimônia de posse de bispo em Tocantinópolis». Portal do Governo do Tocantins. 24 de maio de 2009. Consultado em 1 de fevereiro de 2023
- ↑ «Dom Giovane Pereira de Melo é o novo presidente da Comissão Episcopal para o Laicato». Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. Consultado em 7 de maio de 2019
- ↑ «Erezione della Diocesi di Araguaína (Brasile) e Nomina del primo Vescovo». Tägliches Bulletin (em italiano). Presseamt des Heiligen Stuhls. 31 de janeiro de 2023. Consultado em 31 de janeiro de 2023
- ↑ https://www.cnbb.org.br/dom-giovane-pereira-de-melo-foi-reeleito-para-presidir-a-comissao-episcopal-para-o-laicato-da-cnbb-no-quadrienio-2023-2027/?fbclid=PAAabQOBTsWWLKcTgwlRGG2wExBg3ksf5BftkcLAS7aI1i4kAOc10CQnJ1pvg
Ligações externas
editar
| Precedido por criação da diocese |
Bispo de Araguaína 2023 — presente |
Sucedido por eleito |
| Precedido por Miguel Ângelo Freitas Ribeiro |
Bispo de Tocantinópolis 2009 — 2023 |
Sucedido por Carlos Henrique Silva Oliveira |
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