Giovanni Maria Lancisi
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Giovanni Maria Lancisi (Roma, 25 de outubro de 1654 — Roma, 20 de janeiro de 1720) foi um médico e cientista italiano.
Giovanni Lancisi | |
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Retrato de Giovanni Maria Lancisi
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Conhecido(a) por | Malária, doenças cardiovasculares |
Nascimento | Giovanni Maria Lancisi 25 de outubro de 1654 Roma |
Morte | 20 de janeiro de 1720 (65 anos) Roma |
Nacionalidade | italiano |
Alma mater | Universidade de Roma |
Campo(s) | Medicina e anatomia |
Biografia
editarNascido em Roma e criado em Orvieto, retornou aos 12 anos à cidade natal. Ao término dos estudos primários ingressou na faculdade de Medicina, obtendo sucesso em pouco tempo. Graduado em Filosofia e Medicina em 1672, em 1676 obtém o cargo de médico assistente no Antigo Hospital de Santo Spirito in Sassia.
Em 1685 lhe foi oferecida a cátedra de Anatomia, de onde saiu em 1695 para passar à cátedra de medicina teórica. Nomeado arquiatro pelos papas Inocêncio XI e Inocêncio XII e depois confirmado por Clemente XI. Por esse motivo foi membro laico da família pontífice. Deixou sua rica biblioteca de volumes e manuscritos ao Hospital di S. Spirito, junto com uma renda que permitiu fundar a atual Biblioteca Lancisiana. É reconhecido unanimemente como um dos mais importantes médicos de tradição italiana.
Obras
editarAnatomista, fisiólogo, botânico, se dedicou também à literatura e às antiguidades. No campo da Anatomia o seu nome está ligado às estrias longitudinais mediais do corpo caloso e à edição da Tabulae anatomicae de Bartolomeo Eustachio (1714). Publicou também a Metallotheca di Michele Mercati (1717).
Entre as obras de medicina de Lancisi estão De subitaneis mortibus (1707), a Dissertação de recta medicorum studiorum ratione instituenda (1715), e o póstumo De motu cordis et aneurysmatibus (1728), com os quais contribuiu ao desenvolvimento da fisiopatologia cardiocirculatória, distinguindo a hipertrofia da dilatação do coração e estudando as origens dos aneurismas.
Afirmou a possibilidade da transmissão da malária por meio do mosquito, encorajando a combate ao mesmo. Em De bovilla peste (1712) e no sucessivo De noxiis paludum effluviis eorumque remediis (1717) defende a concepção original, do contato de doenças intervivos, principalmente sobre os que eram contra a contaminação por aspiração de partículas ácidas e corrosivas. Destinado a ensinar a história da medicina moderna, se propôs a estudar a etiologia da sarna proposta por Giovanni Cosimo Bonomo e Diacinto Cestoni. Houve muita controvérsia entre Lancisi e Bonomo.
Referências
Este texto faz parte do Projeto Mille anni di scienza in Italia, obra do Istituto Museo di Storia della Scienza di Firenze.
Ligações externas
editar- Accademia Lancisiana
- (em italiano) Dissertatio historica de bovilla peste, ex Campaniae finibus anno 1713,[ligação inativa] Roma, 1715.