Girlfag ou galfag é uma menina ou mulher que é atraída por gays ou homens bissexuais (aquileanos); guydyke ou boydyke é um menino ou homem atraído por lésbicas ou mulheres bissexuais (sáficas).[1] Alguns deles se consideram genderqueer ou queer.[2][3][4] Uma girlfag não é necessariamente uma fag hag (maria purpurina), já que seus interesses por homens gays ou pela subcultura de homens gays não são apenas platônicos.[5][6]

Símbolo girlfag
Símbolo guydyke

Guydykes e girlfags podem ter qualquer orientação sexual.[7]

Uso dos termos

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Guydyke, outras vezes chamado de boydyke[8] ou lesboy,[9] descreve muitas vezes quem se denomina como homem lésbico ou se descreve como lésbica mas reivindica uma identidade de gênero masculina, como homens trans[10][11] ou pessoas não-binárias.[12][13] Da mesma forma, girlfag pode descrever quem se denomina como mulher. Embora hajam intersecções com transgeneridade, nem sempre é o caso.[7]

Algumas pessoas que vivenciam disforia de gênero auto-homoerótica podem se identificar como transgênero, em vez de guydyke ou girlfag, mesmo que ainda estejam conectadas ou alinhadas com seu gênero.[5][14][15]

Em 2000, foi estabelecido pela primeira vez no Yahoo! Grupos um fórum discussões na Internet para girlfags (literalmente meninas gays). Desde então, mais de 3000 membros se juntaram ao grupo.[16]

Transfag também já foi um termo associado com girlfags, mas este associa vincula a transgeneridade no lugar de mulheridade.[17] Um conceito mais recente de girlfag porém mais abrangente se chama quasi-homossexual.[18] Girlfags são muitas vezes confundidas com fujoshis e discursos transfóbicos podem ser vinculados a elas nos fandoms.[19]

Da mesma forma, tryke (trans dyke), transbutch e M2B (male to butch) são associados aos guydykes,[20] porém enfatizando a transgeneridade.[21][22][23][24]

Ver também

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Referências

  1. «Who are girlfags & guydykes? • Girlfags & Guydykes» (em inglês). 25 de maio de 2019. Consultado em 8 de julho de 2021 
  2. author., Hardy, Janet W.,. Girlfag: a life told in sex and musicals. [S.l.: s.n.] ISBN 978-1-938123-01-6. OCLC 858621985 
  3. «Genderqueer and Non-Binary Identities & Terminology» (PDF). safezones.sdsu.edu. 17 de maio de 2011. Consultado em 8 de julho de 2021 
  4. «Dansky, Lee. Sex and single girls: straight and queer women on sexuality - ProQuest». www.proquest.com (em inglês). Consultado em 8 de julho de 2021 
  5. a b Lindqvist, Siri; Carlström, Charlotta (1 de dezembro de 2020). «Girlfags and guydykes: "Too queer for straights and too straight for queers"». Journal of Positive Sexuality (2): 45–65. doi:10.51681/1.621. Consultado em 2 de fevereiro de 2023 
  6. Moon, Dawne (1995). «Insult and Inclusion: The Term Fag Hag and Gay Male "Community"». Social Forces (2): 487–510. ISSN 0037-7732. doi:10.2307/2580489. Consultado em 22 de abril de 2024 
  7. a b Hardy, Janet (16 de abril de 2015). «The Wonderful and Confusing World of Girlfags and Guydykes». Fair Observer. Consultado em 30 de setembro de 2022 
  8. Else-Mitchell, Rosamund; Flutter, Naomi (1998). Talking Up: Young Women's Take on Feminism (em inglês). [S.l.]: Spinifex Press 
  9. «What is Lesboy? - meaning and definition». slangdefine.org (em inglês). Consultado em 30 de setembro de 2022 
  10. «Trans Man in a Lesbian Bar: Do I Belong Here? - GO Magazine». gomag.com (em inglês). 14 de agosto de 2018. Consultado em 14 de junho de 2024 
  11. Jaime (6 de junho de 2023). «Lesbian Trans Men». HFEproductions (em inglês). Consultado em 14 de junho de 2024 
  12. «Lesbischer Mann: Francois (51) entdeckte spät seine wahre Sexualität». bild.de (em alemão). Consultado em 30 de setembro de 2022 
  13. Slatz, Anna (6 de abril de 2022). «German Declares He Is A "Lesbian Man," Seeks to Raise Awareness for Other "Lesbian Men"». Reduxx (em inglês). Consultado em 30 de setembro de 2022 
  14. Soh, Debra (4 de agosto de 2020). The End of Gender: Debunking the Myths about Sex and Identity in Our Society (em inglês). [S.l.]: Simon and Schuster 
  15. Prunas, A. (julho de 2019). «The pathologization of trans-sexuality: Historical roots and implications for sex counselling with transgender clients». Sexologies (3): e54–e60. ISSN 1158-1360. doi:10.1016/j.sexol.2019.06.002. Consultado em 22 de abril de 2024 
  16. Bagemihl, Bruce; Bagemihl, Bruce (1997). «Queerly phrased: language, gender, and sexuality». Oxford University Press. ISBN 978-0-19-510471-4. Consultado em 22 de abril de 2024 
  17. More, Kate; Whittle, Stephen, eds. (1999). Reclaiming genders: transsexual grammars at the Fin de Siècle. London ; New York: Cassell 
  18. «Quasihomosexuality Info Carrd». Quasihomosexuality Info Carrd (em inglês). Consultado em 22 de abril de 2024 
  19. «The influence of transphobia, homonationalism and anti-Asian prejudice: Anti-BL attitudes in English-speaking fandoms | Intellect». intellectdiscover.com. doi:10.1386/eapc_00119_1. Consultado em 22 de abril de 2024 
  20. Zita, Jacquelyn N. (1992). «Male Lesbians and the Postmodernist Body». Hypatia (4): 106–127. ISSN 0887-5367. Consultado em 22 de abril de 2024 
  21. «Trans* Identities and Lives Glossary | Gender and Sexuality Center». web.uri.edu. Consultado em 22 de abril de 2024 
  22. Aldama, Arturo J. (28 de maio de 2003). Violence and the Body: Race, Gender, and the State (em inglês). [S.l.]: Indiana University Press 
  23. Xavier, Emanuel (2005). Bullets & Butterflies: Queer Spoken Word Poetry (em inglês). [S.l.]: Suspect Thoughts Press 
  24. «Can biological males be lesbians?». TheArticle. 14 de janeiro de 2019. Consultado em 22 de abril de 2024