Giro d'Italia
a partir de |
Giro d'Italia |
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Desporto | |
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Fundado em | |
Número de edições |
107 (em 2024) |
Periodicidade |
anual (mai.) |
Tipo / Formato | |
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Categorias |
UCI WorldTour 2.uwT |
Organizador | |
Web site oficial |
(it + en + es + fr) Website oficial |
Último vencedor | |
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Mais vitórias | Alfredo Binda (ITA)
Fausto Coppi (ITA) Eddy Merckx (BEL) (5 vitórias) |
O Giro d'Italia (AFI: [ˈdʒi.ro] em português Volta da Itália) é uma competição ciclista por etapas de três semanas de duração, disputada no mês de maio em Itália com um percurso diferente a cada ano. Em ocasiões também se disputa alguma etapa nos países vizinhos. É uma das três Grandes Voltas, a segunda em aparecer historicamente. Deixou de fazer parte do UCI ProTour, como as outras duas grandes voltas, para posteriormente se integrar no UCI World Ranking e UCI WorldTour.
O primeiro Giro de Itália começou a 13 de maio de 1909 em Milão com um total de 8 etapas e 2 448 km.
Três ciclistas compartilham o recorde de vitórias nesta competição com cinco triunfos: Alfredo Binda (entre 1925 e 1933), Fausto Coppi (entre 1940 e 1953) e Eddy Merckx (entre 1968 e 1974).
O corredor com maior número de vitórias de etapas é Mario Cipollini, que na edição de 2003, superou o recorde de 41 vitórias que possuía Alfredo Binda desde os anos trinta.
Desde 1988 existe um Giro de Itália Feminino, sendo das poucas corridas femininas a mais de uma semana junto à Grande Boucle e o Tour de l'Aude Feminino (estas já desaparecidas), ainda que sem relação com a de homens.
História
editarAs origens
editarAo igual que o Tour de France com o jornal L'Auto, a criação do Giro de Itália está unida a um jornal desportivo, La Gazzetta dello Sport.
A rivalidade com outro jornal italiano (o Corriere della Sera) que organizava o Giro da Itália em Automóvel e planeava organizar um Giro da Itália em bicicleta, levaram ao jornalista Tullio Morgagni a propor ao seu director Eugenio Camillo Costamagna a criação de uma corrida ciclista por etapas se inspirando no Tour de France. A Gazzetta, previamente já tinha começado a organizar corridas ciclistas como o Giro di Lombardia em 1905 e a Milão-Sanremo em 1907.
A 7 de agosto de 1908, com a liderança de Eugenio Camillo Costamagna, Armando Cougnet e Tullio Morgagni, o jornal anunciou o nascimento do Giro da Itália, cuja primeira edição seria em 1909, antecipando-se ao Corriere della Sera.[1][2][3]
Primeira edição
editarCom a participação de 127 corredores, a 13 de maio de 1909 às 2h53 se largou a primeira edição na praça de Loreto em Milão rumo a Bolonha. Foram 8 etapas para um total de 2 448 km, correndo-se uma etapa a cada dois ou três dias, já que La Gazzetta dello Sport era uma publicação trissemanal. O regulamento utilizado foi o mesmo que se usava na Volta a França, com uma classificação por pontos segundo a ordem de chegada nas etapas e não uma classificação por tempos. Quarenta e nove ciclistas conseguiram completar o percurso e o vencedor dessa primeira edição foi Luigi Ganna que somou 27 pontos. O seu grande rival Giovanni Rossignoli, finalizou terceiro com 40 pontos, mas se tivesse tomado em conta os tempos, Rossignoli teria vencido por mais de 37 minutos.
Antes da I Guerra Mundial
editarAs primeiras edições foram sofrendo várias modificações: as etapas variaram de oito a doze, em 1911 a corrida começou e terminou em Roma, em 1912 correu-se por equipas e em 1914 deixou-se de usar o sistema de pontos para passar à classificação por tempo.
Carlo Galetti foi o primeiro a vencer duas vezes a corrida (1910 e 1911). Em 1912, Galletti foi quem menos tempo investiu em realizar o percurso, mas como se correu em forma de equipas, ganhou a equipa Atala (do qual era integrante), no que poderia ter sido a sua terceira vitória.
Em 1913, a Volta a França passou a utilizar a classificação por tempos. O Giro fez o mesmo um ano depois, em 1914, a última edição antes da suspensão devida à Primeira Guerra Mundial. Alfonso Calzolari foi o vencedor dessa edição, superando por quase duas horas ao segundo.
A era Binda
editarDepois da guerra, em 1919 voltou a disputa da corrida. O piemontes Costante Girardengo obteve a vitória em sete das dez etapas, conseguindo o primeiro dos seus dois Giros (em 1923 repetiu a vitória e ganhou oito etapas). Nessa edição de 1919 produziu-se o primeiro pódio estrangeiro com o belga Marcel Buysse que finalizou terceiro. Giovanni Brunero foi outro dos destacados da década de 1920, ao ganhar três Giros (1921, 1922 e 1926). Um facto particular e inédito até o dia de hoje, ocorreu em 1924 quando participou uma mulher, Alfonsina Strada. Numa época em que não estava bem visto que uma mulher competisse, Strada tinha corrido o Giro di Lombardia em 1917 e 1918 e em 1924 inscreveu-se no Giro. Ainda que não figurou nas primeiras posições, também não estava entre as últimas, até à oitava etapa quando foi desclassificada por chegar fora de tempo, ainda que se especulou que ante as críticas que se fizeram, a organização decidiu a tirar da corrida. Igualmente, permitiram-lhe seguir em corrida mas sem tempo e chegou ao final em Milão.[4]
Na década de 1920 viram surgir a um dos maiores ciclistas de todos os tempos, Alfredo Binda, quem ganhou cinco Giros; 1925, 1927, 1928, 1929 e 1933. Ao todo conseguiu 41 vitórias de etapa, ganhando 12 das 15 em 1927 e 8 consecutivas em 1929. A supremacia de Binda era tal que a La Gazzetta dello Sport em 1930 lhe pagou 22 500 liras para que não corresse o Giro, com o fim de manter o interesse da corrida.[5]
A maglia rosa
editarArmando Cougnet, director do Giro, decidiu em 1931 outorgar um símbolo que fizesse reconhecível a simples vista ao líder da corrida. Assim nasceu a maglia rosa, tomando a cor das páginas da La Gazzetta dello Sport. O primeiro maglia rosa foi Learco Guerra, vencedor da primeira etapa do Giro 1931 entre Milão e Mântua.[6] Em 1933, fizeram-se-lhe à corrida algumas modificações: pela primeira vez correu-se uma etapa contrarrelógio entre Bolonha e Ferrara e também coincidindo com a primeira incursão pelos Alpes começou-se a disputar o Grande Prêmio da montanha.
Os duelos Coppi-Bartali
editarNos princípios da Segunda Guerra Mundial, Gino Bartali já era famoso, tendo vencido em 1936 e 1937. Em 1940 a participação estrangeira foi escassa, como já tinha começado a Segunda Guerra Mundial. A equipa Legnano do qual Bartali era integrante, contratou ao jovem Fausto Coppi de 20 anos como gregário. Toda a equipa devia trabalhar para Bartali, que tinha como rival a Giovanni Valetti da equipa Bianchi, vencedor das edições de 1938 e 1939. Nas primeiras etapas, Bartali perdeu quase 15 minutos, enquanto Coppi foi segundo em duas etapas e estava nos primeiros lugares da classificação. O técnico da Legnano, decidiu que Coppi não fosse mais gregário e luta-se pela corrida, devendo convencer a Bartali de que fosse o gregário ao mesmo tempo que o "mestre" do jovem Coppi.[3] Na 11.ª etapa com final em Módena, Coppi ganhou em solitário colocando-se a maglia rosa que manteve até o final em Milão. Com 20 anos, 8 meses e 25 dias, Fausto Coppi converteu-se no ciclista mais jovem a ganhar o Giro, recorde que ainda se mantém. Ao dia seguinte, a Itália declarou a guerra à França e o Giro sofreu a segunda interrupção da sua história.
Depois do parêntese da guerra, o Giro voltou em 1946. Bartali continuava na equipa Legnano e Coppi corria pelo Bianchi. As diferenças políticas e religiosas entre ambos dividiram a Itália. A Democracia Cristã e os católicos estavam a favor de Bartali e a esquerda e os laicos a favor de Coppi, ainda que ambos tiveram uma relação cordial pese à rivalidade. O duelo de 1946 foi vencida por Bartali, conseguindo o seu terceiro Giro. Coppi tomou-se bicampeão em 1947 e nos anos seguintes ganhou 3 vezes mais, igualando o recorde de Binda. A bipolarização Coppi-Bartali foi rompida por Fiorenzo Magni que nesse período ganhou 3 Giros e pelo suíço Hugo Koblet, primeiro estrangeiro a se elevar ao mais alto do pódio em 1950.
O domino italiano desafiado
editarDepois do triunfo de Koblet em 1950, os estrangeiros conseguiram dominar várias edições. O luxemburguês Charly Gaul graças às suas condições de escalador o fez em duas oportunidades (1956 e 1959) e o francês Jacques Anquetil (quíntuplo vencedor da Volta a França) também em dois (1960 e 1964). Entre as vitórias de Anquetil, o italiano Franco Balmanion conseguiu os Giros de 1962 e 63 ainda que não ganhou nenhuma etapa.
Em 1966, Gianni Motta, ganhou a classificação geral e a classificação por pontos, que pela primeira vez começou-se a disputar. A partir de 1967 outorgou-se uma camisola identificativa ao líder dessa classificação, sendo os primeiros dois anos a maglia rossa e depois a maglia ciclamino. Esta última foi usada até a edição de 2009, voltando em 2010 à vermelha.
A era Merckx
editarNo final da década de 1960 Felice Gimondi era o grande ciclista italiano do momento. Tinha vencido o Tour de France de 1965, o Giro em 1967 e a Volta a Espanha de 1968. Em 1967 um jovem Eddy Merckx foi nono no Giro e ganhou 2 etapas, preâmbulo de sua época dourada. Das sete edições corridas entre 1968 e 1974, Merckx ganhou 5, atingindo o recorde de Binda e Coppi. Só viu cortada a sua hegemonia por Gimondi em 1969 quando foi desclassificado por um controle antidoping positivo e pelo sueco Gösta Pettersson em 1971.
Em 1976 Gimondi ganhou o seu terceiro Giro. Com esse triunfo subiu-se ao pódio pela nona vez, sendo o ciclista com mais pódios na história. Em 1974, começou-se a entregar ao líder da classificação da montanha a maglia verde. Este distintivo foi usado até 2012, quando foi mudada pela azul.
Duelo Saronni-Moser
editarA fins da década de 1970 e princípios da década de 1980, os duelos entre Giuseppe Saronni e Francesco Moser reavivaram o Giro. Saronni conseguiu os triunfos em 1979 e 1983, enquanto Moser em 1984. Ambos conseguiram a classificação por pontos em quatro oportunidades e se mantêm à frente como os mais ganhadores desta classificação. No meio deste duelo Bernard Hinault levou-se três edições: as de 1980, 1982 e 1985.
A edição de 1988, esteve marcada por dois factos: o triunfo do estadunidense Andrew Hampsten, primeiro não europeu a ganhar a corrida e a ascensão ao Passo di Gavia e posterior descida até Bormio em condições climatológicas muito adversas. A chuva e uma tempestade de neve obrigou a vários ciclistas a descer em automóvel já que era-lhes impossível fazê-lo em bicicleta.
De Indurain a Pantani
editarNos primeiros anos da década de 1990 Gianni Bugno, Claudio Chiappucci e Franco Chioccioli eram os grandes animadores da ronda italiana. Bugno ganhou em 1990 e Chioccioli em 1991, mas todos se viram eclipsados pelo espanhol Miguel Indurain. O navarro dominou a corrida italiana em 1992 e 1993 e quando se esperava o seu terceiro Giro em 1994, o russo Evgeni Berzin deu a surpresa se adjudicando a maglia rosa na quarta etapa e mantendo-a até o final, lhe ganhando as duas etapas contrarrelógio a Indurain. Depois do sucesso do suíço Tony Rominger em 1995 e o russo Pavel Tonkov em 1996, começou um ciclo de onze edições onde os italianos dominaram o Giro. Marco Pantani ganhou em 1998 e partiu como favorito em 1999, levando a maglia rosa até que faltando duas etapas foi excluído da corrida por ter altos níveis de hematocrito. Ivan Gotti ganhou nesse ano, sendo a sua segunda vitória depois do seu triunfo em 1997.
Nessa mesma década e princípios da década de 2000, brilhou nas chegadas em massa o sprinter Mario Cipollini. No período 1989–2003 conseguiu 42 triunfos de etapa e bateu o recorde de Binda que estava vigente desde a década de 1930.
Anos recentes
editarNo período 1997–2007, duas vitórias para Ivan Gotti, duas de Gilberto Simoni, duas de Paolo Savoldelli, mais os triunfos de Garzelli, Cunego, Basso e Di Luca, marcaram a hegemonia italiana que não se dava desde que o primeiro estrangeiro ganhou em 1950. O ciclo italiano foi cortado por Alberto Contador em 2008.
Em 2003, no caso desportivo de Cipollini fez aparecimento outro sprinter italiano, Alessandro Petacchi. Petacchi ganhou seis etapas em 2003 e em 2004 nove.
Denis Menchov em 2009 foi o terceiro russo a ganhar a corrida e em 2010 Basso ganhou o seu segundo Giro. Contador ganhou o seu segundo Giro na estrada em 2011, mas perdeu-o nos escritórios do TAS depois da sanção pelo caso Contador e a vitória final foi para Michele Scarponi.
A edição de 2012 foi para Ryder Hesjedal, primeiro canadiano e segundo ciclista do outro lado do Atlántico a ganhar o Giro.
Em 2013 o italiano Vincenzo Nibali ganha o seu primeiro giro após dois pódios anteriormente (2º e 3º respectivamente).
Em 2014 o colombiano Nairo Quintana, na sua primeira participação na corrida, proclamou-se como o primeiro latino americano em ser campeão do Giro, sendo também o melhor jovem da corrida. Nesse mesmo ano o também colombiano Rigoberto Urán resultou sub-campeão do Giro pela segunda vez consecutiva.
Em 2015 o experimentado Alberto Contador ganha o seu segundo giro ante uma jovem promessa do ciclismo italiano Fabio Aru.
Vincenzo Nibali fez-se com o seu segundo triunfo na ronda italiana do 2016, numa edição de grande dureza na alta montanha.
Maglias de líder
editarO líder da classificação geral distingue-se por levar uma maglia rosa (maillot da cor do diário desportivo milanês La Gazzetta dello Sport que organiza a corrida), o líder da classificação da montanha, desde 2012 leva a maglia azul, (anteriormente foi a maglia verde). O líder da classificação por pontos ou da regularidade luzia a maglia rosso passione ou rossa (atualmente é ciclamino) e o líder da classificação para menores de 25 anos leva a maglia branca.
No Giro 100, não se usa a maglia vermelha, foi substituída pela original maglia ciclamino.
Outras classificações
editarO Giro caracteriza-se também por ter uma multidão de classificações secundárias, a maioria delas sem malha distintiva devido à limitação da UCI de unicamente poder ter até 4 camisolas de classificações. Entre estas destacam as do Intergiro renomeado por Expo Milano 2015 (que tradicionalmente sim tem tido maillot azul que o identificava) e a de por equipas. Outras têm sido por exemplo Troféu Super Team, Traguardo Volante (metas volantes), Troféu Fuga Cervelo (mais quilómetros em fuga), Fair Play, Maglia Nera (último da classificação com o dorsal em negro), Azzurri d'Itália, Most Combative (combatividade).[7]
Catalogações dos portos
editar- Ver também: Classificação da montanha do Giro d'Italia
Ao invés que no resto das Grandes Voltas e inclusive de muitas voltas por etapas, no Giro não tem existido a catalogação habitual dos portos (de maior a menor dificuldade: Especial, 1ª, 2ª, 3ª e 4ª) senão por cores (azul —porto mais alto; verde — porto final de etapa; e o resto de maior a menor dificuldade: vermelho, amarelo e cinza) pelo que às vezes tem tido certa confusão com respeito à dificuldade real dos portos. Por isso a partir do 2011 se introduziu a catalogação por números ainda que sem categoria Especial, com o que a maioria de portos estão numerados uma categoria por abaixo do que estariam em outras corridas que utilizam este tipo de catalogação.
Na cada edição, o porto a mais altitude que devam enfrentar os ciclistas se lhe denomina Cima Coppi e outorga mais pontos que os portos de 1ª categoria.
Diretores gerais
editarDesde seus inícios até a actualidade, o Giro de Itália tem tido seis diretores gerais:
- 1909–1948: Armando Cougnet
- 1949–1992: Vincenzo Torriani
- 1993–2003: Carmine Castelhano
- 2004–2011: Angelo Zomegnan
- 2011–2013: Michele Acquarone
- 2014– : Mauro Vegni
Vencedores
editarA lista dos vencedores por ano.[8]
* O Giro de Itália de 1912 disputou-se por equipas. A equipa Atala estava formado por Carlo Galetti, Giovanni Michelotto, Eberardo Pavesi e Luigi Ganna.
Vencedores por países
editarPaís | Vitórias | 2º lugar | 3º lugar | Total |
---|---|---|---|---|
Itália | 69 | 67 | 71 | 207 |
Bélgica | 7 | 6 | 3 | 16 |
França | 6 | 6 | 4 | 16 |
Espanha | 4 | 6 | 10 | 20 |
Rússia | 3 | 3 | 0 | 6 |
Suíça | 3 | 2 | 3 | 8 |
Colômbia | 2 | 4 | 1 | 7 |
Reino Unido | 2 | 2 | 1 | 5 |
Luxemburgo | 2 | 1 | 2 | 5 |
Países Baixos | 1 | 2 | 3 | 6 |
Suécia | 1 | 2 | 1 | 4 |
Estados Unidos | 1 | 1 | 1 | 3 |
Austrália | 1 | 1 | 1 | 3 |
Equador | 1 | 1 | 0 | 2 |
Eslovênia | 1 | 0 | 1 | 2 |
Irlanda | 1 | 0 | 0 | 1 |
Canadá | 1 | 0 | 0 | 1 |
Letônia | 0 | 1 | 1 | 2 |
Ucrânia | 0 | 1 | 1 | 2 |
Venezuela | 0 | 0 | 1 | 1 |
Portugal | 0 | 0 | 1 | 1 |
TOTAL | 106 | 106 | 106 | 318 |
* O Giro de Itália de 1912 disputou-se por equipas e ganhou-o uma equipa italiana. Conta-se no total: primeiro Atala (Itália), segundo Peugeot (França) e terceiro Gerbi (Itália).
Estatísticas
editarVitórias de etapas por países (1909–2020)
editarRef:[11]
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* Não se tomam em conta as etapas de Contrarrelógio por Equipas nem etapas Anuladas
Atualizado em 25 de Outubro de 2020
Mais vitórias gerais
editarCiclista | Vitórias | Anos |
---|---|---|
Alfredo Binda | 5 | 1925, 1927, 1928, 1929, 1933 |
Fausto Coppi | 5 | 1940, 1947, 1949, 1952, 1953 |
Eddy Merckx | 5 | 1968, 1970, 1972, 1973, 1974 |
Mais pódios
editarCiclista | 1º | 2º | 3º | Total |
---|---|---|---|---|
Felice Gimondi | 3 | 2 | 4 | 9 |
Fausto Coppi | 5 | 2 | 0 | 7 |
Gino Bartali | 3 | 4 | 0 | 7 |
Gilberto Simoni | 2 | 1 | 4 | 7 |
Alfredo Binda | 5 | 1 | 0 | 6 |
Giovanni Brunero | 3 | 2 | 1 | 6 |
Jacques Anquetil | 2 | 2 | 2 | 6 |
Francesco Moser | 1 | 3 | 2 | 6 |
Eddy Merckx | 5 | 0 | 0 | 5 |
Fiorenzo Magni | 3 | 2 | 0 | 5 |
Vincenzo Nibali | 2 | 1 | 2 | 5 |
Giuseppe Saronni | 2 | 1 | 1 | 4 |
Charly Gaul | 2 | 0 | 2 | 4 |
Italo Zilioli | 0 | 3 | 1 | 4 |
Bartolomeo Aimo | 0 | 1 | 3 | 4 |
Bernard Hinault | 3 | 0 | 0 | 3 |
Carlo Galetti | 2 | 1 | 0 | 3 |
Costante Girardengo | 2 | 1 | 0 | 3 |
Franco Balmamion | 2 | 1 | 0 | 3 |
Giovanni Valetti | 2 | 1 | 0 | 3 |
Paolo Savoldelli | 2 | 1 | 0 | 3 |
Miguel Indurain | 2 | 0 | 1 | 3 |
Mais vitórias de etapas
editarNome | País | Vitórias | |
---|---|---|---|
1 | Mario Cipollini | Itália | 42 |
2 | Alfredo Binda | Itália | 41 |
3 | Learco Guerra | Itália | 31 |
4 | Costante Girardengo | Itália | 30 |
5 | Eddy Merckx | Bélgica | 25 |
6 | Giuseppe Saronni | Itália | 24 |
7 | Francesco Moser | Itália | 23 |
8 | Fausto Coppi | Itália | 22 |
8 | Roger De Vlaeminck | Bélgica | 22 |
10 | Franco Bitossi | Itália | 21 |
11 | Giuseppe Olmo | Itália | 20 |
11 | Alessandro Petacchi | Itália | 20[12] |
11 | Miguel Poblet | Espanha | 20 |
Mais dias de líder
editarNome | País | Dias | |
---|---|---|---|
1 | Eddy Merckx | Bélgica | 76 |
2 | Alfredo Binda | Itália | 61 |
3 | Francesco Moser | Itália | 57 |
4 | Giuseppe Saronni | Itália | 51 |
5 | Gino Bartali | Itália | 50 |
6 | Jacques Anquetil | França | 36 |
7 | Fausto Coppi | Itália | 31 |
8 | Bernard Hinault | França | 31 |
9 | Miguel Indurain | Espanha | 29 |
10 | Charly Gaul | Luxemburgo | 27 |
Mais participações
editar# | Nome | País | Participações | Edições |
---|---|---|---|---|
1 | Wladimiro Panizza | Itália | (1967 e 1969–1985) | |
2 | Pierino Gavazzi | Itália | (1973–1988 e 1990) | |
3 | ||||
Roberto Conti | Itália | (1987–1998 e 2000–2003) | ||
Franco Bitossi | Itália | (1963–1978) | ||
Aldo Moser | Itália | (1955–1962, 1964–65, 1967, 1969–73) | ||
Andrea Noé | Itália | (1994–2008 e 2011) | ||
7 | Gilberto Simoni | Itália | (1995 e 1997–2010) | |
8 | ||||
Mario Cipollini | Itália | (1989–1992 e 1995–2004) | ||
Stefano Garzelli | Itália | (1997–2005, 2007, 2009–2011 e 2013) | ||
Alessandro Petacchi | Itália | (1998–2000, 2002–2007, 2009–2011 e 2014–2015) |
Outra estatísticas
editarClassificação por pontos
- Francesco Moser: 4 (1976, 1977, 1978, 1982)
- Giuseppe Saronni: 4 (1979, 1980, 1981, 1983)
Classificação da montanha
- Gino Bartali: 7 (1935, 1936, 1937, 1939, 1940, 1946, 1947)
- José Manuel Fuente: 4 (1971, 1972, 1973, 1974)
Mais etapas ganhadas
- Mario Cipollini: 42
- Alfredo Binda: 41
Mais etapas ganhadas numa edição
- Alfredo Binda: 12 (1927)
- Alessandro Petacchi: 9 (2004)
Mais etapas consecutivas ganhadas
- Alfredo Binda: 8 (1929)
Giro mais longo
- 4 337 km (1954)
Giro mais curto
- 2 245 km (1909)
Etapa mais longa
- 430 km em 1914 (Lucca-Roma)
Etapa mais curta (excluídas as contrarrelógio)
- 31 km em 1987 Sanremo-Sanromolo
Ganhador mais jovem
- Fausto Coppi: em 1940 (20 anos, 6 meses e 25 dias)
- Luigi Marchisio: em 1930 (21 anos, 1 mês e 15 dias)
Ganhador com mais idade
- Fiorenzo Magni; em 1955 (34 anos e 6 meses)
Maior diferença do 1º ao 2º
- 1 h 57 min 26 s: Alfonso Calzolari a Pierino Albini (1914)
Menor diferença do 1º ao 2º
- 11 segundos: Fiorenzo Magni a Ezio Cecchi (1948)
- 12 segundos: Eddy Merckx a Gianbattista Baronchelli (1974)
Falecidos na prova
editar- 1952: Orfeo Ponsin ( Itália) 4.ª etapa.
- 1976: Juan Manuel Santisteban ( Espanha) 1.ª etapa.
- 1986: Emilio Ravasio ( Itália) 17.ª etapa.
- 2011: Wouter Weylandt ( Bélgica) 3.ª etapa.
Ver também
editarReferências
- ↑ História/Palmarés do Giro de Itália 1909-1914 as.com
- ↑ L’histoire du Tour d’Italie larousse.fr (em francês)
- ↑ a b Breve storia do giro d'Italia museociclismo.it (em italiano)
- ↑ Alfonsina Strada compete no Giro vavel.com
- ↑ História/Palmarés do Giro de Itália 1919-1930 as.com
- ↑ História/Palmarés do Giro de Itália 1931-1940 as.com
- ↑ Giro d'Itália classifications demystified
- ↑ https://www.procyclingstats.com/race/giro-d-italia/history/palmares
- ↑ No inicio o vencedor foi Alberto Contador mas foi desclassificado por doping (ver Caso Contador).
- ↑ https://www.procyclingstats.com/race/giro-d-italia/2023/gc/history/most-wins-by-nation
- ↑ «Top-3 per edition | ProCyclingStats». www.procyclingstats.com. Consultado em 13 de maio de 2021
- ↑ Uma vez despojado das 5 etapas que conseguiu em 2007 e que lhe foram retiradas por doping.
Ligações externas
editar- «Lugar oficial» (em italiano)
- Giro de Itáliaem Esciclismo.com