Fundo Global para Mulheres
Fundação |
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Tipo | |
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Estado legal | |
Sede social | |
País |
Fundador |
Anne Firth Murray (en) |
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Afiliação |
National Network of Fiscal Sponsors (d) |
Receita líquida |
16 058 625 $ () 21 214 065 $ () 18 293 204 $ () 32 127 759 $ () 69 663 724 $ () 40 845 531 $ () |
Website |
IRS |
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O Fundo Global para Mulheres (en: Global Fund for Women) é uma fundação sem fins lucrativos que financia iniciativas de direitos humanos das mulheres sediada em São Francisco, Califórnia. Foi fundada em 1987 pela neozelandesa Anne Firth Murray e cofundada por Frances Kissling e Laura Lederer para financiar iniciativas femininas em todo o mundo. Desde 1988, a fundação concedeu mais de 100 milhões de dólares em doações a mais de 4.000 organizações que apoiam os direitos progressistas das mulheres em mais de 170 países.[1][2]
História
editarFoi em 1988 que o Fundo Global para Mulheres concedeu os primeiros subsídios a oito donatários, em um total de 31.000 dólares. Em setembro de 1996, Anne Murray se aposentou e foi sucedida por Kavita N. Ramdas, que encerrou seu mandato de catorze anos em setembro de 2010 e foi sucedida por Musimbi Kanyoro em agosto de 2011. Em setembro de 2005, o Fundo Global para Mulheres criou o Fundo de Legado, que é a maior doação do mundo dedicada exclusivamente aos direitos das mulheres. Ela doa mais de 8,5 milhões de dólares anualmente para organizações lideradas por mulheres.[3][4]
Em cooperação com outras instituições, a fundação lançou em 2016 a Plataforma de Mulheres para o Contexto para a Paz, a Segurança e a Cooperação, uma plataforma voltada para a inclusão das mulheres nas negociações de paz entre os países da região de Grandes Lagos, África.[5]
No mesmo ano a fundação, que conta com a brasileira Jurema Werneck no quadro da diretoria, publicou uma carta aberta no jornal estadunidense The New York Times criticando o ministério do então presidente do Brasil, Michel Temer.[6][7][8]
Em 2020, com a crise pandêmica, o Fundo Global participou da Cúpula das Mulheres organizada pela WISE (Women Invested to Save Earth), que lançou iniciativas globais para a recuperação econômica pós-COVID.[9]
Causas e iniciativas
editarAs principais causas para as quais os fundos são deirecionados são:[10][11][12]
- Acesso à educação
- Participação Cívica e Política
- Justiça Econômica e Ambiental
- Saúde e direitos sexuais
- Paz e violência de gênero
- Filantropia de Mudança Social
- Mulheres desmantelando o militarismo
Referências
- ↑ «Feminist Funding | Grants for Feminism and Gender Equality». Global Fund for Women (em inglês). Consultado em 29 de outubro de 2021
- ↑ «Global Fund for Women». Stanford Graduate School of Business (em inglês). Consultado em 29 de outubro de 2021
- ↑ «Global Fund for Women Announces Largest Endowment Ever for Women Around the World - Global Fund for Women». web.archive.org. 27 de setembro de 2011. Consultado em 29 de outubro de 2021
- ↑ «Financial Highlights - Global Fund for Women». web.archive.org. 12 de agosto de 2011. Consultado em 29 de outubro de 2021
- ↑ «As mulheres têm a chave da paz». Revista Fórum. 14 de março de 2014. Consultado em 29 de outubro de 2021
- ↑ Gois, Ancelmo. «Fundo Global para Mulheres critica o ministério de 'homens brancos' de Temer». Ancelmo - O Globo. Consultado em 29 de outubro de 2021
- ↑ «Our Team». Global Fund for Women (em inglês). Consultado em 29 de outubro de 2021
- ↑ «Entrevista com Jurema Werneck, diretora executiva da Anistia Internacional no Brasil | Sem Estúdio - PUCRS - Portal». Consultado em 29 de outubro de 2021
- ↑ «WISE fund holds women's summit, launches global initiatives for post-COVID recovery». The Guardian Nigeria News - Nigeria and World News (em inglês). 29 de agosto de 2020. Consultado em 29 de outubro de 2021
- ↑ «Increasing Access to Education - Global Fund for Women». web.archive.org. 12 de agosto de 2011. Consultado em 29 de outubro de 2021
- ↑ «Advancing Health and Sexual and Reproductive Rights - Global Fund for Women». web.archive.org. 6 de agosto de 2011. Consultado em 29 de outubro de 2021
- ↑ «Women Dismantling Militarism - Global Fund for Women». web.archive.org. 12 de agosto de 2011. Consultado em 29 de outubro de 2021