Guerra Anglo-Iraquiana

A Guerra Anglo-Iraquiana foi um conflito entre o Reino Unido e o governo rebelde de Rashid Ali no Reino do Iraque durante a Segunda Guerra Mundial. A guerra durou de 2 de maio a 31 de maio de 1941. A campanha resultou na reocupação do Iraque pelas forças armadas britânicas e o retorno ao poder do regente pró-britânico deposto do Iraque, Príncipe Abd al-Ilah. A campanha alimentou ainda mais o ressentimento nacionalista no Iraque, em direção à monarquia Hachemita apoiada pelos britânicos.

Guerra Ango-Iraquiana
Parte da Segunda Guerra Mundial

Soldados britânicos em Bagdá, 1941.
Data 2 - 31 de maio de 1941[1]
Local Iraque
Desfecho Vitória britânica
Beligerantes
Reino Unido Império Britânico

Apoio:

Iraque Reino do Iraque

Apoio:

Forças
1 divisão de infantaria
2 grupamentos de brigada
100 aeronaves
60 000 combatentes iraquianos
116 aeronaves iraquianas
21–29 aeronaves alemãs
12 aeronaves italianas
Baixas
+ 60 mortos
28 aeronaves perdidas
1 750 perdas (incluindo 500 mortos)
19 aeronaves alemãs perdidas
3 aeronaves italianas perdidas

Antecedentes

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O Reino do Iraque (também conhecido como Mesopotâmia) foi governado pelo Reino Unido sob um mandato da Sociedade das Nações, o Mandato Britânico da Mesopotâmia, até 1932 quando o Iraque tornou-se nominalmente independente.[2] Antes de conceder a independência, o Reino Unido concluiu o Tratado Anglo-Iraquiano de 1930. Este tratado tinha várias condições, que incluíam a permissão para estabelecer bases militares de uso britânico[3] e proporcionar todas as facilidades para o movimento irrestrito das forças britânicas em todo o país, a pedido do governo iraquiano.[4] As condições do tratado foram impostas pelo Reino Unido para garantir o controle permanente dos recursos petrolíferos do Iraque. Muitos iraquianos ressentiram estas condições e achavam que seu país e sua monarquia ainda estavam sob o controle efetivo do Governo Britânico.[5]

Ver também

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Referências

  1. Playfair (1956), pp. 192, 332
  2. Peretz, p. 107
  3. Peretz, p. 441
  4. Playfair (1954), p. 14
  5. Peretz, p. 443