Hélio Quaglia Barbosa

Hélio Quaglia Barbosa ComMM (São Paulo, 25 de novembro de 1941 — São Paulo, 1 de fevereiro de 2008)[2] foi um professor e magistrado brasileiro, tendo sido ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) de 2004 a 2008.

Hélio Quaglia Barbosa
Ministro do Superior Tribunal de Justiça do Brasil
Período 15 de junho de 2004
a 1º de fevereiro de 2008
Nomeação por Luiz Inácio Lula da Silva
Antecessor(a) Luiz Carlos Fontes de Alencar
Sucessor(a) Luis Felipe Salomão
Dados pessoais
Nascimento 25 de novembro de 1941
São Paulo, SP
Falecimento 1 de fevereiro de 2008 (66 anos)
São Paulo, SP
Alma mater Universidade de São Paulo
Prêmios Ordem do Mérito Militar[1]

Carreira

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Hélio Quaglia Barbosa formou-se em direito pela Universidade de São Paulo em 1966.[2]

Foi assessor jurídico e oficial de gabinete nas Secretarias de Estado do Interior e da Segurança Pública do Estado de São Paulo, respectivamente nos períodos de 1967 a 1968 e 1968 a 1969, durante as gestões do secretário Hely Lopes Meirelles.[2]

Ingressou na carreira da magistratura em 1969 como juiz de Direito do Estado de São Paulo. Em 1984, foi promovido a juiz do Tribunal de Alçada Cível de São Paulo, e em 1993 tornou-se desembargador do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, com assento na 10ª Câmara de Direito Privado.[2]

Em 2004, foi escolhido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o cargo de ministro do Superior Tribunal de Justiça, após indicação em lista tríplice pelos membros desse tribunal, em vaga destinada a desembargador de tribunal estadual. Na corte superior, foi membro da Segunda Seção, que aprecia questões atinentes ao direito privado.[2]

Foi relator de processos referentes a assuntos de repercussão nacional, como o caso do jornalista Pimenta Neves e o caso do juiz cearense Pecy Barbosa, que assassinou um vigia de supermercado. Participou de julgamentos importantes, como o afastamento da proibição de progressão criminal para os delitos hediondos e assemelhados, bem como do primeiro pedido de federalização de crimes contra os direito humanos, o caso Dorothy Stang. Defendia a súmula vinculante como ferramenta para desafogar o Judiciário.

Em sua carreira docente, foi professor secundário no Liceu Marechal Deodoro, em São Paulo, de 1964 a 1967, e professor da Faculdade de Direito de Araraquara, de 1971 a 1983, tendo ali lecionado direito civil e direito administrativo.[2]

Em 2005, foi admitido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Ordem do Mérito Militar no grau de Comendador especial.[1]

Morreu por falência múltipla dos órgãos em 1 de fevereiro de 2008, aos 66 anos.

Referências

  1. a b BRASIL, Decreto de 22 de março de 2005.
  2. a b c d e f «Ministro Hélio Quaglia Barbosa». Superior Tribunal de Justiça. Consultado em 16 de abril de 2017 

Ligações externas

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