Harakat Tahrir
Este artigo não cita fontes confiáveis. (Julho de 2020) |
O Movimento para a Libertação de Saguia el Hamra e Wadi el Dhahab (algumas vezes referido como Movimento Nacional de Libertação Saarauí[1], ou Organização de Vanguarda para a Libertação de Saguia el Hamra e Río de Oro[2], ou Partido Muçulmano,[3]) ou simplesmente Movimento de Libertação (Harakat Tahrir em língua árabe) foi criado em 1969 por Muhammad Bassiri[4], um jornalista e professor de Corão saaraui residente em Smara, para lutar em prol da independência do Saara Ocidental.
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O movimento, fundado como um partido político clandestino por várias tribos locais, tinha como alvo o pessoal e as instalações militares dos espanhóis no Saara Espanhol, principalmente contra a Legião Espanhola.
Seu objetivo era a derrubada do domínio colonial espanhol e a conquista da autodeterminação do Saara Ocidental. Inicialmente, organizou-se e operou em segredo, mas revelou sua existência em uma manifestação em El-Aaiun (Laayoune) contra o domínio espanhol em 1970, tentando entregar uma petição aos governantes coloniais espanhóis pedindo melhor tratamento e a independência do Saara. O protesto foi imediatamente e sangrentamente reprimido pelas forças coloniais. O massacre e os distúrbios subsequentes foram chamados de Intifada de Zemla, ou levante, em homenagem ao local onde a manifestação foi realizada.[1] Seguiu-se uma caçada nacional aos membros do movimento: o próprio Mohamed Basiri foi preso e "desapareceu" sob custódia espanhola.
Referências
- ↑ a b «La rebelión de Zemla» (em espanhol). Diario de Almería. 21 de junho de 2021. Cópia arquivada em 5 de Novembro 2024
- ↑ Declaración de Mohamed Bassir – 1970 Desaparecidos.org (em castelhano)
- ↑ Espina Barrio, Ángel B. (2003). Emigración e Integración Cultural. Antropología en Castilla y León e Iberoamérica, V. Salamanca: Ediciones Universidad de Salamanca – Aquilafuente, 50. p. 121. ISBN 84-7800-710-5
- ↑ «El Frente Polisario se plantea denunciar a España por presuntos crímenes durante la colonización del Sáhara». elpais.com. 28 de maio de 2022. Cópia arquivada em 21 de janeiro de 2023