Hélio Delmiro

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Hélio Delmiro (Rio de Janeiro-RJ, 20 de maio de 1947) é um guitarrista/violonista de jazz e de música brasileira.[1][2][3], considerado um dos grandes expoentes destes instrumentos no Brasil[4].

Hélio Delmiro
Nascimento 20 de maio de 1947
Rio de Janeiro
Cidadania Brasil
Ocupação compositor, guitarrista de jazz
Instrumento guitarra

Seu álbum, Samambaia, de 1981, gravado ao lado do pianista César Camargo Mariano, é considerado um marco de referência para a música instrumental brasileira[5].

Em 1996, sua apresentação ao lado do violonista Guinga, foi premiado como o Melhor Espetáculo Instrumental do Ano pelo jornal O Globo.

Carreira

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Hélio Delmiro se interessou por música desde bem cedo influenciado por seus irmãos. Seu primeiro instrumento foi o cavaquinho, presente de seu irmão Juca, aos 5 anos de idade. Seu outro irmão, Carlos, era violonista. Aos seus 14 anos, no início dos anos 60, seu interesse pela Bossa Nova o levou a se dedicar integralmente ao violão.[carece de fontes?] Foi nessa época que começou a tocar em bailes com o conjunto de Moacyr Silva.

Em 1965, integrou, juntamente com Claudio Caribé (bateria), Luizão Maia (baixo), Hélio Celso (teclado), Márcio Montarroyos (trompete) mais dois músicos o grupo Fórmula 7, com o qual se apresentou em vários programas da TV Rio e da TV Record (SP).

Ao longo dos anos 60 toca com importantes nomes do cenário musical brasileiro, entre eles Moacyr Silva e Márcio Montarroyos. Seu contato com o saxofonista Victor Assis Brasil, na noite de jazz carioca, parece ter sido um marco na carreira de Delmiro. O saxofonista o convidou para a gravação de seu segundo álbum, Trajeto. Mais tarde, Hélio Delmiro tocou com nomes como Elizete Cardoso, Clara Nunes, Marlene, César Camargo Mariano, Arthur Verocai, Antonio Carlos e Jocafi, Maria Creuza, Elza Soares, Elis Regina, João Bosco, João Donato, Carlos Lyra, Marcos Valle, Tamba Trio, Wagner Tiso, Toninho Horta, Djavan, Renato Russo, Nana Caymmi, Emilio Santiago, MPB-4, Milton Nascimento e Tom Jobim.[carece de fontes?]

Nos anos 70, despertou o interesse de músicos de naipe internacional, principalmente músicos de jazz. Entre eles Paul Horn, Jeremy Steig, Dave Grusin, Sarah Vaughan, Clare Fischer e Lalo Schifrin.[carece de fontes?]

Em 1978, participou do I Festival de Jazz Montreux (SP), em duo com Luiz Eça.

A sua importância na música instrumental brasileira pode ser percebida por meio dos trabalhos acadêmicos sobre sua obra, conforme os dois exemplos abaixo:

Helio Delmiro, Villa Lobos e o choro: uma análise comparativa Entre “Chama” e “choros no.1”[6][7]

Discografia

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  • Emotiva (1980)
  • Exclusivamente Brasil (1980), (com Sarah Vaughan)
  • Samambaia (1981), (com César Camargo Mariano)
  • Chama (1984)
  • Romã: Hélio Delmiro in Concert (1991)
  • Symbiosis (1999), (com Claire Fischer)
  • Violão Urbano (2002)
  • Compassos (2004)

Participações

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  • Victor Assis Brasil: Trajeto (1966)

Ver também

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Referências

  1. clubedejazz.com.br/
  2. oglobo.globo.com/
  3. rocknrollmusic4ever.com/
  4. guitarplayer.com.br/ Hélio Delmiro
  5. cliquemusic.uol.com.br/ Bio no Cliquemusic
  6. Vinícius José Spedaletti Gomes Fonte: http://www.unirio.br/simpom/textos/SIMPOM-Anais-2010-ViniciusSpedaletti.pdf Concepções estilísticas de Hélio Delmiro: violão e guitarra na música instrumental brasileira Dissertação de Mestrado - Unicamp, Instituto de Artes
  7. Bruno Rosas Mangueira Fonte: http://www.violaobrasil.mus.br/wp-content/uploads/pdf/M_Unicamp_2006_MANGUEIRA-Bruno_Rosas--Concepcoes_estilisticas_de_Helio_Delmiro.pdf

Ligações externas

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