História do presente
A História do presente foi uma corrente historiográfica de meados do século XX, baseada no estudo do contemporâneo. Ligada ao Instituto de Estudos Políticos de Paris (IEP) e à Universidade Paris Nanterre, tinha o presente como objeto de investigação histórica[1] e tomava como ponto de partida a História política.[2]
A História do presente caracterizava-se por exigir uma reflexão sobre o ato de escrever a História, assumindo o caráter subjetivo do historiador.[3] Era uma forma de fazer uma filosofia no presente e do presente.[4] Sua evolução esteve ancorada nos chamados retornos historiográficos,[5] onde se destacavam o fato, a política e a narrativa. Na maioria das vezes, reunia trabalhos de jornalistas, cientistas políticos e sociólogos, que apropriavam-se do ofício do historiador, o fazer História.[6]
Ver também
editarReferências
- ↑ DOSSE 2012, p. 9.
- ↑ CHAUVEAU & TETARD 1999, p. 14.
- ↑ DOSSE 2012, p. 11.
- ↑ AREND & MACEDO 2009, p. 210.
- ↑ FIORUCCI 2011, p. 111.
- ↑ FIORUCCI 2011, p. 113.
Bibliografia
editar- AREND, Silvia Maria Fávero; MACEDO, Fábio (2009). «Sobre a História do tempo presente: Entrevista com o historiador Henry Rousso». Tempo e Argumento. 1: 202-216.
- CHAUVEAU, Agnes; TETARD, Philippe (1999). Questões para a história do presente. Bauru: EDUSC
- DOSSE, François (2012). «História do tempo presente e historiografia». Tempo e Argumento. 4: 5-23.
- FIORUCCI, Rodolfo (2011). «Considerações acerca da História do Tempo Presente». Revista Espaço Acadêmico: 110-121.