Nota: Se procura desenho de Leonardo da Vinci, veja Homem Vitruviano (desenho de Leonardo da Vinci).

Homem vitruviano (ou homem de Vitrúvio) é um conceito apresentado na obra Os dez livros da Arquitetura, escrita pelo arquiteto romano Marco Vitruvio Polião, do qual o conceito herda no nome. O conceito é considerado um cânone das proporções do corpo humano, segundo um determinado raciocínio matemático e baseando-se, em parte, na proporção áurea. Desta forma, o homem descrito por Vitrúvio apresenta-se como um modelo ideal para o ser humano, cujas proporções são perfeitas, segundo o ideal clássico de beleza.[1]

Nos dez livros sobre arquitetura, de Vitrúvio (Em latin. De architectura libri decem). O Homem não foi ilustrado em nenhuma de suas versões, o que encorajou o imaginário de muitos artistas posteriores, incluindo Francesco di Giorgio, Leonardo da Vinci, Albrecht Dürer, Robert Fludd, etc. Vitruvius fez com que seja entre outras coisas, a teoria de pessoas bem torneadas com uma proporção ideal do corpo do outro em (figuratus homo bene Latina.):[2]

Originalmente, Vitrúvio apresentou o cânone tanto de forma textual (descrevendo cada proporção e suas relações) quanto através de desenhos. Porém, à medida que os documentos originais perdiam-se e a obra passava a ser copiada durante a Idade Média, a descrição gráfica foi perdida. Desta forma, com a redescoberta dos textos clássicos durante o Renascimento, uma série de artistas, arquitetos e tratadistas dispuseram-se a interpretar os textos vitruvianos a fim de produzir novas representações gráficas. Dentre elas, a mais famosa e (hoje) difundida é a de Leonardo da Vinci que acompanhava as notas que Leonardo fez no ano 1490 num dos seus diários.[3]

Representações do homem vitruviano

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Referências

  1. «Leonardo's vitruvian man» (em inglês). Stanford University. Outono 2002. Consultado em 2 de maio de 2012 
  2. Zöllner, Frank (2004). Antropomorfismo: a medida do homem na arquitetura de Vitrúvio para Le Corbusier, em: (ed.) Otto Neumaier: O homem é a medida de todas as coisas? Contribuições para a actualidade da Protágoras. (Arianna. Os ideais da Antiguidade, Vol. 4). Itália, Alemanha, França: Bibliopolis, Möhnesee. pp. 307–344 
  3. Zöllner, Frank (1989). A importância do Codex Huygens e Codex Urbinas de proporção e movimento estudos de Leonardo da Vinci, Revista de História de Arte, 52. [S.l.: s.n.] pp. 334–352 
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