Igreja Paroquial de Alvito
A Igreja Paroquial de Alvito, também conhecida como Igreja Matriz de Alvito ou Igreja de Nossa Senhora da Assunção, é um monumento religioso na vila de Alvito, na região do Alentejo, em Portugal. É um importante exemplo de um santuário fortificado, com elementos defensivos que a integram no estilo tardo-gótico alentejano, de inspiração mudéjar e manuelina.[1] Devido às várias campanhas de obras pelas quais passou ao longo da sua história, a Igreja Matriz de Alvito incorpora vários estilos, nomeadamente o gótico, barroco, manuelino, renascentista e maneirista.[2] Construída originalmente no século XIII, foi alvo de profundas obras de ampliação entre os séculos XV e XVI, que lhe deram uma nova configuração.[1] Está classificada como Monumento Nacional.[3]
Igreja Paroquial de Alvito | |
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Fachada principal da igreja, em 2005. | |
Informações gerais | |
Nomes alternativos | Igreja de Nossa Senhora da Assunção / Igreja Matriz de Alvito |
Estilo dominante | Gótico |
Construção | Século XIII |
Religião | catolicismo |
Património de Portugal | |
Classificação | Monumento Nacional (Decreto nº 29604/1939) |
DGPC | 70395 |
SIPA | 1023 |
Geografia | |
País | Portugal |
Região | Alentejo |
Coordenadas | 38° 15′ 24,242″ N, 7° 59′ 38,432″ O |
Localização em mapa dinâmico |
Descrição
editarLocalização e importância
editarA igreja situa-se no Largo da Trindade, nas imediações de dois outros santuários, a Igreja da Misericórdia e a Capela de Nossa Senhora das Candeias,[4] e de um edifício religioso, a Residência Paroquial de Nossa Senhora da Assunção.[5] É dedicada a Nossa Senhora da Assunção,[1] cujos festejos são os principais da vila, realizando-se normalmente em Agosto.[6]
O santuário é considerado como um dos monumentos mais importantes no concelho, e um dos principais focos para a sua dinamização turística, sendo muito procurado pelos visitantes.[7] Além das funções religiosas, a igreja também é utilizada como palco em eventos culturais, tendo por exemplo recebido o concerto Nossa Senhora na Poesia Portuguesa em 7 de Dezembro de 2017,[8] e a comunicação O património local, apresentada pelo arqueólogo Jorge Feio em 28 de Março de 2019.[9]
Exterior
editarUm dos elementos de maior interesse na igreja é o seu portal, no estilo renascentista, ladeado por contrafortes de grandes dimensões, que são rematados por coruchéus cónicos.[2] Estes contrafortes, em conjunto com os merlões de forma chanfrada ao longo da parte superior das fachadas, integram-se no estilo tardo-gótico do Alentejo, com influências mudéjares e manuelinas.[1] Adossada à fachada Sul está a torre sineira, do século XVII,[1] que apresenta um relógio de sol em mármore.[2] A igreja constitui assim um exemplo de um templo fortificado no estilo alentejano, configuração que também pode ser observada na Ermida de São Sebastião, igualmente situada na vila, e em várias capelas do concelho, como a de Capela de São Bartolomeu.[1] Esta tendência para construir edifícios fortificados não se limitava apenas a santuários, existindo na própria vila um exemplo de um palácio combinado com fortes elementos defensivos - o Castelo de Alvito.[10] Fora do concelho também se encontram alguns templos similares à Igreja de Alvito, como a Ermida de São Brás, em Évora, e a Igreja Matriz de Viana do Alentejo.[1]
Originalmente o santuário contava com um cemitério próprio, do qual foi descoberto um esqueleto humano em 2013, durante obras na Rua do Adro, a cerca de 11 m a oriente da fachada principal da igreja.[11] O corpo estava enterrado a 65 cm de profundidade, numa orientação de oriente para ocidente, e tinha um comprimento de 1,60 a 1,70 m.[11]
Interior
editarO interior da igreja está organizado em forma de cruz, sendo composto por três naves, cujas abóbadas contam com elementos de influência gótica e renascentista.[2] As paredes estão forradas com azulejos seiscentistas, principalmente apresentando figuras amarelas sobre fundos brancos.[2] A capela-mor, do século XVI, é acedida através de um arco triunfal em pedra da região.[2] Está coberta por uma abóbada de berço com trinta caixotões, dispostos em cinco fileiras.[2] São também de especial interesse os altares barrocos, ornamentados com talha dourada, e as pinturas retabulares.[1] A igreja tem três capelas nas naves laterais, uma das Almas e outras duas dedicadas a Nossa Senhora do Rosário e Nossa Senhora das Dores, além de um altar a Nossa Senhora do Carmo.[2]
No interior destaca-se igualmente o conjunto de pinturas murais quatrocentistas e quinhentistas, cujos vestígios são visíveis na abóbada da capela-mor, nas capelas laterais[12] e no transepto.[1] Parte de um fresco seiscentista, representando anjos músicos, foi igualmente encontrado por debaixo dos azulejos, durante trabalhos de conservação em 2021.[12] Entre as pinturas murais destacam-se as figuras de Santiago, São Sebastião e Santo André, provavelmente feitas durante a década de 1480.[12] O conjunto das pinturas murais foi considerado de grande interesse pela historiadora Catarina Valença Gonçalves, por ser «uma das poucas pinturas murais tão recuadas que nós temos no nosso País, e em especial no Alentejo».[12] O professor Vítor Serrão classificou o fresco encontrado em 2021 como «uma pintura mural da escola José Escovar, um pintor do final do século XVI e início do século XVII, particularmente prolixo, que vivia, entre outras moradas, em Évora, onde tinha uma oficina».[12] Acrescentou que estes frescos são provavelmente o resto de uma campanha quinhentista, sendo «um pouco anterior à colocação dos azulejos, cerca de 50 anos antes».[12] Segundo Catarina Valença Gonçalves, este fresco apresenta vários elementos típicos das pinturas murais do Alentejo, tendo recordado que na região existem vários exemplos de trabalhos da escola de Escovar, incluindo a Igreja de São João Batista, em Monsaraz, e a Ermida de São Sebastião, em Alvito.[12]
História
editarIgreja original
editarEsta igreja sucede a um templo mais antigo, provavelmente construído no século XIII, uma vez que é referido numa cédula testamentária, na qual o padroado da igreja foi doado ao Convento da Santíssima Trindade, em Santarém.[4] Esta doação foi feita por Estêvão Annes, chanceler-mor de D. Afonso III, e que faleceu em 20 de Março de 1279, tendo deixado a vila de Alvito aos religiosos da Tridade.[13] Em 1321, o santuário original surge no Rol das igrejas.[4]
Expansão
editarEntre a segunda metade do século XV e meados do século XVI, a vila de Alvito conheceu uma fase de crescimento económico e populacional, o que permitiu a realização de grandes obras, como a construção do Castelo e da Igreja da Misericórdia, e a expansão da Igreja Matriz.[14] Assim, o santuário foi muito modificado ao longo de várias campanhas de obras entre 1480 e 1554, ganhando uma nova configuração, de maiores dimensões.[1] Esta intervenção é contemporânea à construção do Castelo, cujas obras iniciaram-se em 1494 e terminaram em 1504.[15]
Uma das principais modificações foi a construção de uma nova nave, cruzando de forma perpendicular a nave da antiga igreja do século XIII, que passou a servir de transepto.[1] Nos finais do século XV também se iniciou a execução das pinturas murais,[4] e foram instaladas as capelas tumulares do transepto e a capela tumulária de Maria de Sousa Lobo e do seu marido, João Fernandes da Silveira, que foi o primeiro barão de Alvito,[1] e que faleceu em 1488.[16] Entre 1534 e 1547 uma parte da igreja foi reconstruída, intervenção que poderá ter sido feita com a colaboração do mestre pedreiro João Mateus.[1] O edifício voltou a ser alvo de obras logo entre 1553 e 1559, com a reconstrução da capela-mor e da sacristia, trabalhos que foram feitos por ordem do Cardeal D. Henrique.[1]
Séculos XVII a XIX
editarNo século XVII voltou a ser alvo de importantes campanhas de obras, tendo logo nos primeiros anos sido instalados os azulejos na capela-mor e os retábulos laterais, com as pinturas, e em meados da centúria as paredes laterais e os alçados das naves também foram forrados com azulejos, e foram construídos a torre sineira, a antiga Casa do Despacho e as capelas das Almas e de Nossa Senhora do Rosário.[4] Entre os finais do século XVII e os princípios do XVIII foi instalado o retábulo da capela-mor, por ordem do arcebispo de Évora, D. Frei Luís de Sousa, Arcebispo de Évora.[4] Nos finais do século XIX foi instalada a abóbada na capela-mor, que tinha sido oferecida pelo arcebispo Dom Frei Luís da Silva.[2]
Séculos XX e XXI
editarFoi classificada como Monumento Nacional pelo Decreto n.º 29604, de 16 de Maio de 1939.[3]
Em 1943, o imóvel começou a ser alvo de intervenções pontuais de restauro por parte da Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, que se prolongaram até à década de 2000.[4] Em 1945 foi consolidada a abóbada, e em 1952 foram reparados os telhados e conservadas as pinturas.[4] Em 1958 foram consolidados os altares em talha, e no ano seguinte foi instalado um pavimento na sacristia e nas naves laterais.[4] Em 1967 fez-se a consolidação dos azulejos e foi mudado o pavimento na capela-mor, e em 1969 foi reconstruída a cobertura.[4] Em 1977 a igreja voltou a ser alvo de obras gerais de conservação, que incluíram a reparação dos telhados.[4] Em 1985 e 1988 prosseguiram os trabalhos de restauro, destacando-se o assentamento do lajedo no corredor principal da nave, em mármore.[4] Em 1997 as intervenções na igreja incluíram o restauro da talha dourada no altar-mor e das pinturas murais, além da reparação das coberturas.[4] Em 2000 prosseguiram os trabalhos nas coberturas, e em 2001 foram instalados os serviços sanitários.[4] Entretanto, na década de 1980 a Junta de Paróquia promoveu obras na parede do transepto, no lado da Epístola, tendo sido picadas as pinturas murais existentes neste local.[4]
Em 2008 iniciou-se um programa de estudo e preservação do património religioso do concelho, organizado pela Câmara Municipal de Alvito e pela Diocese de Beja. Entrevistado pela Agência Lusa, o director do Departamento do Património Histórico e Artístico da Diocese de Beja, José António Falcão, alertou para a existência de «problemas de conservação» em vários monumentos religiosos no concelho, incluindo a Igreja Matriz de Alvito.[17]
Em Fevereiro de 2014, o deputado socialista Luís Pita Ameixa visitou Alvito, tendo alertado para os graves problemas de conservação em que se encontravam alguns dos monumentos no concelho, incluindo a Igreja Matriz de Alvito, que apresentava fragilidades nas colunas de suporte.[18] Em Abril desse ano, a situação da igreja também foi criticada pelo deputado João Ramos, Partido Comunista Português, após uma visita ao concelho.[19] Em 7 de Dezembro de 2016, a Igreja foi visitada pelo Ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes, e pelo Secretário de Estado da Cultura, Miguel Honrado, como parte de um percurso pelos concelhos de Alvito e Vidigueira.[20] Nesse ano, também se previa a realização de trabalhos de requalificação no Jardim do Adro, junto à Igreja Matriz, no sentido de dignificar aquele importante espaço urbano da vila.[21]
Em 31 de Janeiro de 2020, foi aprovada uma proposta da Câmara Municipal de Alvito aos fundos europeus, no sentido de proceder a trabalhos de conservação nos azulejos, de forma a preservar este importante elemento patrimonial da igreja, e ao mesmo tempo permitir a sua abertura regular aos visitantes.[22] O presidente da Câmara de Alvito, António Valério, considerou esta intervenção como «fundamental para conservar e restaurar um património do século XVII insubstituível», que foi feita com alguma urgência, uma vez existia um «risco de se perder os azulejos da igreja», que «estavam a deteriorar-se e em risco de cair e de ficarem destruídos».[7] Acrescentou que «é também uma obra fundamental para a dinamização do turismo», uma vez que a igreja era «um dos principais monumentos do concelho e muito visitado».[7] Esta campanha de obras foi organizada em conjunto com a Paróquia de Alvito, tendo sido realizada como parte de uma estratégia municipal para «valorização do património como fator de desenvolvimento económico, de afirmação da identidade cultural e de promoção do turismo e dos valores».[7] Além do restauro dos azulejos, previa-se igualmente a instalação de painéis e outra sinalética, explicando a história dos azulejos aos visitantes.[7] A autarquia também planeou a realização de trabalhos de reparação no telhado, tendo nesse sentido feito uma candidatura à Comissão Regional de Desenvolvimento do Alentejo, que em Maio de 2021 estava a ser analisada.[23] Em meados desse ano, durante os trabalhos de conservação, foram encontrados alguns frescos do século XVII por debaixo dos azulejos.[12] Segundo o conservador Carlos Costa, responsável pela empresa Samthiago, as pinturas estavam subjacentes ao azulejo, por baixo deles, tendo explicado que apenas tinha sido desvendada parte das pinturas, mas avançou a hipótese que poderiam cobrir toda a parte superior do arco e da nave da igreja matriz.[12] Segundo Carlos Costa, chegou-se a ponderar levantar mais, apesar de não ser necessário em termos de conservação dos azulejos, mas concluiu-se que não valia a pena correr riscos, uma vez que este processo poderia destruir a pintura, ou então que o resto podia encontrar-se em más condições.[12] Assim, decidiu-se apenas realizar «um pequeno trabalho de conservação para estabilizar o que existe».[12]
Ver também
editar- Lista de património edificado em Alvito
- Capela de Santa Ágata
- Capela de Santa Luzia
- Capela de São Bartolomeu
- Castelo de Alvito
- Ermida de São Sebastião
- Igreja da Misericórdia de Alvito e Capela de Nossa Senhora das Candeias
- Igreja de Santo António
- Igreja Matriz de Vila Nova da Baronia
- Igreja Paroquial de Ferreira do Alentejo
- Igreja Paroquial de Santo Estêvão
- Pelourinho de Alvito
- Paços do Concelho de Vila Nova da Baronia
Referências
- ↑ a b c d e f g h i j k l m n «Igreja de Nossa Senhora da Assunção, matriz de Alvito». Pesquisa de Património Imóvel. Direcção-Geral do Património Cultural. Consultado em 24 de Setembro de 2023
- ↑ a b c d e f g h i «Igreja Matriz de Alvito». Locais de Interesse (Património). Junta de Freguesia de Alvito. Consultado em 23 de Setembro de 2023
- ↑ a b PORTUGAL. Decreto n.º 29604, de 16 de Maio de 1939. Ministério da Educação Nacional - Direcção Geral do Ensino Superior e das Belas Artes. Publicado no Diário da República n.º 112, Série I, de 16 de Maio de 1939.
- ↑ a b c d e f g h i j k l m n o MENDONÇA, Isabel (2000) [1993]. «Igreja Paroquial de Alvito / Igreja de Nossa Senhora da Assunção». Sistema de Informação para o Património Arquitectónico. Direcção-Geral do Património Cultural. Consultado em 23 de Setembro de 2023
- ↑ FERREIRA, Teresa (2012). «Residência Paroquial de Nossa Senhora da Assunção». Sistema de Informação para o Património Arquitectónico. Direcção-Geral do Património Cultural. Consultado em 22 de Outubro de 2023
- ↑ «Feiras, Festas e Romarias». Câmara Municipal de Alvito. Consultado em 27 de Setembro de 2023
- ↑ a b c d e «Câmara de Alvito restaura azulejos da igreja matriz». Diário do Alentejo. 17 de Dezembro de 2020. Consultado em 26 de Setembro de 2023
- ↑ «Alvito recebe Concerto "Nossa Senhora na Poesia Portuguesa"». Rádio Voz da Planície. 7 de Dezembro de 2017. Consultado em 26 de Setembro de 2023
- ↑ FREITAS, Ana E. de (28 de Março de 2019). «3ª tertúlia da Confraria é hoje em Alvito e é sobre turismo e património». Rádio Voz da Planície. Consultado em 26 de Setembro de 2023
- ↑ «Castelo de Alvito». Portal do Arqueólogo. Direcção-Geral do Património Cultural. Consultado em 24 de Setembro de 2023
- ↑ a b «Alvito - Igreja Matriz do Alvito/Igreja de Nossa Senhora da Assunção». Portal do Arqueólogo. Direcção-Geral do Património Cultural. Consultado em 24 de Setembro de 2023
- ↑ a b c d e f g h i j k SERRÃO, Júlia (7 de Julho de 2021). «Frescos seiscentistas descobertos na Igreja de Alvito». Diário do Alentejo. Consultado em 26 de Setembro de 2023
- ↑ «Concelho de Alvito». Album Alentejano: Distrito de Beja. Lisboa: Imprensa Beleza. 1931. p. 64-66. Consultado em 24 de Setembro de 2023 – via Biblioteca Digital do Alentejo
- ↑ «Síntese histórica». Câmara Municipal de Alvito. Consultado em 25 de Setembro de 2023
- ↑ FORJAZ, 2020:25
- ↑ ALÇADA, Margarida; MENDONÇA, Isabel; AVELLAR, Filipa; CONTREIRAS, Margarida (2013). «Castelo de Alvito / Paço de Alvito / Pousada de Alvito». Sistema de Informação para o Património Arquitectónico. Direcção-Geral do Património Cultural. Consultado em 25 de Setembro de 2023
- ↑ «Património religioso de Alvito aberto ao público». Ecclesia. 15 de Janeiro de 2008. Consultado em 30 de Setembro de 2023
- ↑ «Património histórico de Alvito preocupa Pita Ameixa». Rádio Voz da Planície. 19 de Fevereiro de 2014. Consultado em 26 de Setembro de 2023
- ↑ «João Ramos "preocupado" com rede viária de Alvito». Rádio Voz da Planície. 2 de Abril de 2014. Consultado em 26 de Setembro de 2023
- ↑ «Ministro da Cultura em Alvito e Vidigueira». Rádio Voz da Planície. 7 de Dezembro de 2016. Consultado em 26 de Setembro de 2023
- ↑ «Apontamentos...» (PDF). Boletim Informativo (6). Alvito: Câmara Municipal de Alvito. Outubro de 2016. p. 2. Consultado em 8 de Outubro de 2023
- ↑ «Proj. Cons. Rest. Azulejos Igreja Matriz – AVT». Câmara Municipal de Alvito. Consultado em 27 de Setembro de 2023
- ↑ «Conservação e Restauro da Igreja Matriz de Alvito» (PDF). Boletim Informativo (9). Alvito: Câmara Municipal de Alvito. Maio de 2021. p. 10. Consultado em 5 de Outubro de 2023
Bibliografia
editar- FORJAZ, Alexandra (2020). O Marquês Barão de Alvito: Apontamentos sobre a última geração de titulares encartados. [S.l.]: Tecto de Nuvens. 250 páginas. ISBN 978-989-54551-6-4
Ligações externas
editar- Igreja Paroquial de Alvito / Igreja de Nossa Senhora da Assunção na base de dados SIPA da Direção-Geral do Património Cultural
- Igreja de Nossa Senhora da Assunção, matriz de Alvito na base de dados Ulysses da Direção-Geral do Património Cultural
- Alvito - Igreja Matriz do Alvito/Igreja de Nossa Senhora da Assunção na base de dados Portal do Arqueólogo da Direção-Geral do Património Cultural
- «Página sobre a Igreja Natriz de Nossa Senhora da Assunção, no sítio electrónico Wikimapia»
- «Página sobre a Igreja de Nossa Senhora da Assunção, no sítio electrónico All About Portugal»