A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias

igreja de fundamentação cristã com características restauracionistas
(Redirecionado de Igreja SUD)

A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, informalmente conhecida como Igreja Mórmon ou Igreja SUD,[2][3] é uma igreja restauracionista não-trinitária cristã e a maior denominação do Movimento dos Santos dos Últimos Dias. A igreja está sediada em Salt Lake City, Utah, nos Estados Unidos, mas estabeleceu congregações e construiu templos ao redor do mundo. Segundo a própria igreja, globalmente tem mais de 17,2 milhões de membros (cerca de 6,8 milhões apenas nos EUA),[4] mais de 99 mil missionários voluntários[1] e 350 templos.

A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias
A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias
Símbolo de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias
A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias
Templo de Salt Lake City
Denominação A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias
Teologia
Orientação Restauracionismo
Antitrinitarismo
Fundador Joseph Smith Jr.
Origem 6 de abril de 1830; há 194 anos
Sede Salt Lake City, Utah, EUA
Líder espiritual Russell M. Nelson
Número de membros 17.255.394[1]
Número de igrejas 31.490[1]
Países em que atua Mundial
Escritura(s) A Bíblia Sagrada
O Livro de Mórmon
Doutrina e Convênios
Pérola de Grande Valor
Página oficial https://www.churchofjesuschrist.org

A igreja foi fundada no oeste do estado de Nova Iorque em 1830 por Joseph Smith Jr. durante o Segundo Grande Despertar. Sob a sua liderança, a sede da igreja mudou-se sucessivamente para Ohio, Missouri e Illinois. Após a morte de Smith em 1844 e a resultante crise de sucessão, a maioria de seus seguidores ficou do lado de Brigham Young, que conduziu a igreja à sua atual sede em Salt Lake City. Young e seus sucessores continuaram o crescimento da igreja, primeiro em toda a região de Intermountain West e, mais recentemente, como uma organização nacional e internacional. A teologia da Igreja inclui a doutrina cristã da salvação através de Jesus Cristo e sua expiação substitutiva em nome da humanidade.[5] A igreja tem um cânone aberto de quatro textos bíblicos: a Bíblia Sagrada, o Livro de Mórmon, Doutrina e Convênios (D&C) e a Pérola de Grande Valor. Além da Bíblia, a maior parte do cânone da igreja consiste em material que os membros da igreja acreditam ter sido revelado por Deus a Joseph Smith, como comentários e exegese sobre a Bíblia, textos descritos como partes perdidas da Bíblia e obras supostamente escritas por profetas antigos, como o Livro de Mórmon. Por causa de diferenças doutrinárias, muitos grupos cristãos consideram a igreja distinta e separada da corrente principal do cristianismo.[6]

Os membros da igreja, conhecidos como "santos dos últimos dias" ou informalmente como "mórmons", acreditam que o presidente da igreja é um "profeta, vidente e revelador" moderno e que Jesus Cristo, sob a direção de Deus Pai, lidera a igreja revelando sua vontade e delegando as chaves do sacerdócio ao seu presidente. O presidente comanda uma estrutura hierárquica que desce das áreas às estacas e alas. A igreja tem um clero voluntário a nível local e regional; as alas são lideradas por bispos, que são provenientes dos membros das próprias alas. Os membros do sexo masculino podem ser ordenados ao sacerdócio, desde que vivam os padrões da igreja. As mulheres não são ordenadas ao sacerdócio, mas ocupam cargos de liderança em algumas organizações religiosas.[7]

A igreja mantém um grande programa missionário que faz proselitismo e conduz serviços humanitários em todo o mundo. A igreja também financia e participa em projetos humanitários independentes dos seus esforços missionários.[8] Os membros aderem às leis da igreja sobre pureza sexual, saúde, jejum e observância do domingo,[9][10] e contribuem com 10% de sua renda para a igreja na forma de dízimo. A igreja ensina ordenanças por meio das quais os adeptos fazem convênios com Deus, incluindo o batismo, a confirmação, o sacramento, a ordenação ao sacerdócio, a investidura e o casamento celestial.[11] A igreja tem sido criticada ao longo de sua história, principalmente sobre a validade de suas reivindicações históricas, o tratamento dispensado às minorias e o uso que faz de seus recursos financeiros. A prática da poligamia na igreja foi controversa até ser restringida em 1890 e oficialmente rescindida em 1904.

Terminologia

editar

A igreja afirma ser uma continuação da Igreja de Cristo estabelecida em 1830 por Joseph Smith Jr. O nome da Igreja sofreu diversas alterações durante a década de 1830. Primeiramente era chamada de "A Igreja de Jesus Cristo", sendo chamada depois de "A Igreja de Deus",[3] e em seguida, em 1834, o nome foi alterado oficialmente para "A Igreja dos Santos dos Últimos Dias". Em abril de 1838, o nome foi oficialmente mudado para "A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias",[12] forma que dura até os dias de hoje. Depois da morte de Joseph Smith Jr., Brigham Young, que assumiu a liderança do Movimento dos Santos dos Últimos Dias, integrou à Igreja, em 1851, pela legislação do Estado de Deseret[nota 1] sob o nome de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos-dias, que incluiu um hífen "Últimos-dias" e a letra "d" em minúsculo".[13] Em 1887, a igreja foi legalmente dissolvida nos Estados Unidos pelo Ato Edmunds-Tucker, em razão da prática da poligamia, hoje abandonada pela igreja".[14] Posteriormente, a Igreja continuou a funcionar como uma "associação sem personalidade jurídica religiosa", permanecendo seu formal, A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. A igreja possui nomes informais, como "Igreja Mórmon", "Igreja SUD", Os Santos dos Últimos Dias e LDS.[13] Esses nomes são aceitos pela denominação, mas a mesma ainda recomenda o uso de seu nome formal. O termo "Igreja Mórmon" é de uso comum e popular, mas a igreja começou a desencorajar a sua utilização no final do século XX, por entender que não é única denominação religiosa proveniente do Movimento dos Santos dos Últimos Dias. Grande parte de seus adeptos utiliza a abreviação SUD, que significa Santos dos Últimos Dias, como são reconhecidos entre si.[13]

História

editar
 
A Primeira Visão — Deus o Pai e Jesus Cristo aparecem ao menino Joseph Smith Jr. na primavera de 1820.

O seu próprio relato, Joseph Smith Jr., aos quatorze anos de idade, após querer saber a qual igreja de sua época se filiar,[15] retirou-se para ler a Bíblia em seu quarto quando leu, em Tiago 1:5: "E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, e o não lança em rosto, e ser-lhe-á dada".[15] Refletindo sobre o que lera, Joseph retirou-se em oração e segundo seu relato afirma ter recebido uma visão na manhã de primavera de 1820, num bosque próximo à sua casa,[15] na qual Deus e Jesus Cristo lhe ordenaram que não se filiasse a nenhuma das igrejas existentes,[16] mas que restaurasse a verdadeira Igreja de Cristo. Este acontecimento é conhecido como a Primeira Visão.[16] Os relatos de Joseph Smith dizem que recebeu do anjo Morôni a informação sobre o local onde estavam enterradas uma coleção de placas de ouro gravadas,[17] que continham um registro da relação de Deus com os antigos habitantes das Américas e que também continha a plenitude do evangelho eterno.[18] Mais tarde este registro nas placas seria traduzido por Joseph Smith Jr. Segundos seus relatos pelo dom e poder de Deus,[18] dando origem ao Livro de Mórmon, um Outro testemunho de Jesus Cristo como creem os membros .[19] O termo "mórmon", geralmente usado para referir-se aos Santos dos Últimos Dias erroneamente, deriva do nome do profeta Mórmon, que teria sido um dos autores e compiladores das escrituras que formaram o Livro.[20]

É dito ainda que, em 22 de setembro de 1827, o anjo Morôni, no Cumora (localizada no Condado de Ontário, no estado de Nova Iorque, nos Estados Unidos) entregou a Joseph Smith Jr. as placas de ouro a fim de que Joseph as traduzisse.[17] Joseph e Oliver Cowdery concluíram a alegada tradução em 1830 e o Livro de Mórmon foi publicado no dia 26 de março deste mesmo ano.[19]

 
O anjo Morôni, na Colina Cumorah, em Nova York, entrega a Joseph Smith Jr. as placas de ouro em 1827.

Ainda em 1830, em 6 de abril, na cidade de Fayette, no estado de Nova Iorque, foi fundada a Igreja,[17] que rapidamente cresceu, gerando contra si fortes perseguições que culminaram no assassinato de Joseph Smith Jr. e seu irmão Hyrum Smith em 1844, no cárcere de Carthage, em Nauvoo.[15] A perseguição não obteve sucesso, pois a nova religião continuou a se expandir, apesar da morte do primeiro Profeta. Nos dias atuais, impulsionada pela obra de missionários, que são jovens solteiros entre 18 a 26 anos (para os homens) e a partir de 19 anos (para mulheres),[21] a igreja realiza proselitismo pelo mundo.[21]

A organização da igreja a partir de então até hoje, consiste em 1 Profeta e dois conselheiros, compondo a Primeira Presidência,[22] e Doze Apóstolos.

Joseph Smith Jr., segundo suas afirmações, teria recebido a revelação divina de que a igreja deveria construir templos, e ordenou que fosse construído um templo em Kirtland, no estado de Ohio. Assim sendo, em 27 de março de 1836, foi dedicado o Templo de Kirtland, o primeiro templo Santos dos Últimos Dias.[23] Entretanto, o templo foi abandonado algum tempo depois, devido à perseguição imposta aos Santos dos Últimos Dias, que abandonaram a cidade. Com a evacuação de Kirtland, os Santos se abrigaram em povoados no estado vizinho do Illinois. Isso culminou, em 16 de dezembro de 1840, na criação da cidade de Nauvoo, fundada pelos Santos. Com a contínua perseguição, Nauvoo também foi abandonada pelos Santos dos Últimos Dias, em 1846, dois anos depois da morte de Joseph Smith Jr.. Expulsos de Missouri e Illinois, muitos refugiados Santos dos Últimos Dias, liderados por Brigham Young, se organizaram em Caravanas colocaram todos os seus pertences em carroções e carrinhos de mão e migraram para o oeste do país.[24] Esses migrantes ficaram conhecidos como Pioneiros mórmons.[24] A mãe de Joseph Smith Jr., Lucy Mack Smith, foi uma das que abandonaram Nauvoo e seguiram rumo ao oeste, juntamente com os pioneiros. Todavia, Emma Smith, viúva de Joseph Smith Jr. e então presidente da Sociedade de Socorro, recusou-se a migrar para o oeste e permaneceu em Kirtland, onde morreu em 1879.[25]

A Igreja encontrou paz e espalhou-se fortemente na região oeste dos Estados Unidos, e rapidamente foi crescendo pelo mundo. A cidade fundada pelos membros da igreja, Salt Lake City, é vista hoje como uma das melhores cidades do mundo para se viver.[26]

Era pioneira

editar
 Ver artigo principal: Pioneiros mórmons
 
Brigham Young, segundo profeta da Igreja, liderou os Pioneiros Santos dos Últimos Dias de 1844 até sua morte, em 1877. Foi também o primeiro governador de Utah.
 
Pioneiros mórmons atravessando o rio Mississipi (1846).

Em 1846, após as dificuldades enfrentadas no Missouri (culminando em uma ordem de extermínio decretada contra os membros da igreja[27]) e com a perseguição contínua em Illinois,[28] Brigham Young conduziu os membros da Igreja, os pioneiros mórmons, na maior migração forçada da História dos Estados Unidos.[29] Os pioneiros migraram para o oeste do país e estabeleceram-se na região do Vale do Lago Salgado. No dia 24 de julho de 1847, após chegarem ao Vale de Salt Lake, Brigham Young afirmou que "aquele seria o lugar para o descanso dos mórmons".[30] Assim, em 1850, os Santos dos Últimos Dias se instalaram no local criaram o Território de Utah[30] em busca de liberdade religiosa.

O grupo ramificou-se e colonizou uma grande região hoje conhecida como "Corredor dos Mórmons".[30] Ainda jovem, Brigham Young foi chamado profeta da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, e passou a dedicar-se a ela.[31] Após a morte de Joseph Smith Jr., inicialmente, regeu tanto a Igreja como o Estado, tornando-se um líder teocrático.[31] Ele também propôs a prática do casamento plural, uma forma de poligamia, devido a existência de diversas mães e crianças abandonadas na comunidade decorrente da grande quantidade de homens que lutaram na Guerra Civil Americana.[31] Segundo ele recebeu esta lei como mandamento de Deus da mesma forma que os antigos profetas do Antigo Testamento,[31] mas esta prática, posteriormente, foi descontinuada devido a uma nova revelação a Wilford Woodruff em 1890 em que Deus pediria para que a prática fosse cessada. Isto porque o número de viúvas já não era o mesmo e as famílias já haviam encontrado um lar e abrigo seguros e também porque o governo dos Estados Unidos promoveu ações contra os polígamos.[32]

Por volta de 1857, houve novamente uma escalada das tensões entre os membros da Igreja e os americanos, em grande parte como resultado das denúncias infundadas envolvendo a poligamia e da condição de Estado teocrático do território de Utah por Brigham Young,[32] que fora indicado governador do Território pelo governo federal.[31] A chamada Guerra Mórmon seguiu de 1857 a 1858,[33] e resultou, relativamente pacífica, na invasão de Utah pelo Exército dos Estados Unidos.[33] Após o fato, os Santos dos Últimos Dias da região aceitaram a renúncia de Brigham Young[31] e passaram a ser liderados por um governador não-membro, Alfred Cumming.[34] No entanto, a Igreja ainda exercia o poder político significativo no Território de Utah, por serem mais da metade da população da região.[35]

Com a morte de Brigham Young, em 1877, na Casa de Leão,[31] Utah passou a ser governado por outros presidentes Santos dos Últimos Dias, sendo que alguns membros resistiram aos esforços do Congresso dos Estados Unidos em proibir os casamentos polígamos no estado de Utah e foram excomungados da igreja.[36] O conflito entre os ex-membros da Igreja e o governo americano agravou-se a tal ponto que, em 1890, o Congresso propunha a desintegração da Igreja e apreendeu todos os seus bens.[37] Logo depois, o presidente da Igreja, Wilford Woodruff, publicou um Manifesto que suspendeu oficialmente a prática da poligamia por todos os membros da Igreja em todo os Estados Unidos e outros países com presença oficial da Igreja até o momento.[38] O Manifesto melhorou as relações da Igreja com os Estados Unidos e aumentou de forma acentuada a convivência pacífica entre ambos após 1890, tal que Utah foi admitido como um Estado Americano em 1896.[37] As relações melhoraram ainda mais após 1904, quando o presidente da Igreja, Joseph F. Smith, desmentiu a poligamia perante o Congresso dos Estados Unidos e emitiu um "Segundo Manifesto" contra a continuação da poligamia entre os Santos dos Últimos Dias do país.[39] Eventualmente, a Igreja adotou uma política de excomungar os membros encontrados praticando a poligamia e, hoje, procura ativamente distanciar-se de grupos auto-denominados "fundamentalistas", que continuam a praticar a poligamia.[37]

Templos atuais

editar
 
O Templo de Salt Lake, que levou 40 anos para ser construído (1853-1893), é hoje uma das imagens mais icônicas da Igreja.[40]
 
O Templo de Berna, Suíça, completado em 1955, é o primeiro templo construído na Europa

Vários acontecimentos históricos ocorreram em A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias durante o século XX. Na primeira metade do século, a igreja expandiu-se para diversos países e territórios, principalmente para a Europa[41] e América do Sul, onde criou missões e enviou missionários para países como Chile, Argentina, Peru, Brasil e Equador. A igreja expandiu-se ainda para países da Europa Ocidental, tendo como destaques a Suíça, onde localiza-se o Templo de Berna — primeiro templo Santos dos Últimos Dias construído no continente[42] — e o Reino Unido, que possui a maior comunidade Santos dos Últimos Dias da Europa.[43]

Obra missionária

editar

A Igreja cresceu substancialmente e tornou-se uma organização internacional, em parte devido à propagação de missionários em todo o mundo. Em 2013, havia 88 mil missionários Santos dos Últimos Dias em todos os países e territórios com presença oficial desta denominação.[44] Em 2000, havia cerca de 11 068 861 membros da Igreja no mundo, de acordo com dados estatísticos promovidos pela própria igreja, sendo que em 2009 a adesão atingiu 13 824 854 pessoas[44] e mais de 15 milhões em 2013. Rodney Stark, professor de sociologia da Universidade de Baylor, no Texas, estima que daqui a 40 anos um em cada vinte norte-americanos seja Santos dos Últimos Dias e que existirão aproximadamente 50 milhões de membros da religião no mundo.[45] Ainda segundo Rodney Stark, a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias está muito perto de ser a segunda religião da história a ter pelo menos uma congregação em cada país do planeta — logo depois dos católicos.[45]

Posições da Igreja

editar

A igreja tornou-se defensora forte e pública da família como a unidade básica da sociedade[46] e, por vezes, desempenhou papel proeminente em questões políticas, incluindo a oposição de bases de mísseis MX Peacekeeper em Utah e Nevada em 1983,[47] jogos especializados, oposição ao casamento homossexual (ver homossexualidade e mormonismo)[48] e oposição ao aborto e ao uso da eutanásia.[49] Para além das questões que considera ser os da moralidade, no entanto, a igreja geralmente mantém uma posição de neutralidade política.[50]

Poucas mudanças oficiais tem ocorrido com a organização. Uma mudança significativa foi a ordenação de homens negros ao sacerdócio em 1978.[31] A igreja afirma que esta mudança se deu por conta de uma revelação de Deus que declarava tal mudança.[31] Helvécio Martins, um executivo do Rio de Janeiro, no Brasil, foi o primeiro negro a ser ordenado ao Sacerdócio,[51] após a publicação da Declaração Oficial - 2. Há variações periódicas somente na estrutura e organização da igreja, principalmente para acomodar o crescimento da organização e a crescente presença internacional. Por exemplo, desde 1900, a igreja instituiu um Programa de Correlação do Sacerdócio de centralizar as operações da igreja e colocá-las sob uma hierarquia de líderes do sacerdócio.[52] Durante a Grande Depressão, a igreja também começou a operar um sistema de proteção social da igreja, e tem realizado numerosos esforços humanitários em cooperação com outras organizações religiosas.[53]

O termo Mórmon, geralmente usado para referir-se aos membros da Igreja, deriva do nome do profeta Mórmon, que é um dos autores e compiladores das escrituras que formaram O Livro de Mórmon, que é, de acordo com a igreja, outro testamento de Jesus Cristo.[19] O termos mórmon é desencorajado a ser usado ao se referir a igreja e sua doutrina, os termos encorajados são "membros de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos últimos dias" ou apenas "Santos dos Últimos Dias".[54]

Presença no mundo

editar
 
Distribuição global dos membros da Igreja SUD em 2009

A sede da Igreja fica situada no estado do Utah — fundado pelos Pioneiros mórmons[30] — na cidade de Salt Lake City. Está presente em mais de 172 países,[44] sendo o quarto maior corpo religioso dos Estados Unidos,[55] onde possui 71 templos construídos. Em alguns estados norte-americanos, como Arizona, Idaho, Nevada, Wyoming e Washington, a Igreja é a segunda maior denominação religiosa, superado apenas pela Igreja Católica.[56] Dos mais de 15,3 milhões de adeptos da religião, 6,4 milhões estão nos Estados Unidos, o país com a maior comunidade Santos dos Últimos Dias no mundo,[44] seguido por México e Brasil, com 1,34 milhão[57] e 1,28 milhão[58] de adeptos, respectivamente.

Apesar de esses três países concentrarem mais da metade da população dos membros da Igreja, o país com maior densidade de membros é Tonga, onde mais de 50% da população seria de Santos dos Últimos Dias,[59] segundo estatísticas da igreja.

A Ásia é o continente com o maior número de países onde a igreja não tem representação. Países do Oriente Médio, Norte de África e Leste asiático estão entre os de maior dificuldade encontrada pela igreja para iniciar suas operações de proselitismo religioso. Quase todos os países da Europa possuem representantes de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, com exceção de Kosovo, Montenegro e Bósnia e Herzegovina. No continente americano, em contrapartida, Cuba é o único país onde a igreja não está presente.[60]

Em 2010, os Santos dos Últimos Dias obtiveram autorização do governo comunista chinês para iniciar suas atividades religiosas no país.[61] Sendo assim, a República Popular da China foi o primeiro país de regime socialista a autorizar a presença da igreja em seu território.[61] As negociações para que a igreja obtivesse autorização legal para suas atividades no país duraram cerca de trinta anos.[61] Tal fato fez de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias a segunda entidade cristã a receber autorização para atuar no país, logo após a Católica.[61]

África lusófona

editar

Os Santos dos Últimos Dias chegaram a Angola em 1985,[62] porém, muitos haviam sido batizados enquanto viviam por um curto período na França ou em Portugal.[63] Após o seu regresso a Angola, eles formaram o núcleo da Igreja no país. Os registros indicam que cerca de 400 membros batizados na Europa entre 1980-1996 retornou às cidades em Angola.[62] A Igreja foi oficialmente reconhecida em Angola em 1993.[62] O primeiro ramo (uma pequena congregação) foi organizado em 1996 na capital do país, Luanda. Eles tinham sido reunidos nas casas dos portadores do sacerdócio.[62]

A igreja chegou a Moçambique em 2000 e possuía na ocasião 40 membros. Em 2011, os membros já são mais de 5.000 espalhados através de dois distritos, 19 ramos, e três grupos por todo o país.[64][65]

Brasil

editar
 
O Templo de São Paulo foi o primeiro templo da igreja construído na América do Sul
 
Temple de Manaus, no Amazonas
 
O Templo de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul
 
O Templo do Recife, em Pernambuco, foi o segundo templo construído no Brasil.

Antes do início oficial da Igreja no Brasil, a Igreja e o Brasil se conheceram por meio do então Imperador do Brasil, Dom Pedro II. Durante sua visita aos Estados Unidos em 1876, o Imperador, ao viajar de Nova York a São Francisco pela Primeira Ferrovia Transcontinental dos EUA, aceitou o convite de Brigham Young e desceu do trem em Ogden, Utah e visitou Salt Lake City no 22 de abril de 1876.[66] O Imperador visitou a Praça do Templo, o Tabernáculo, fez perguntas sobre a fé e também visitou o "Savage Art Gallery" onde comprou fotos de Utah. Depois de sua visita, ele declarou: “Os mórmons realizaram árduo labor, preparando esta terra para as culturas, impelidos (…) pelo entusiasmo religioso”.[67] O estabelecimento oficial da igreja no Brasil, no entanto, deu-se antes da Segunda Guerra Mundial.[68] Uma família de alemães estabeleceu-se em Ipomeia, Santa Catarina, em 1923.[69] Como no Brasil ainda não havia sido estabelecida a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, a família escreveu para a Primeira Presidência solicitando que lhe enviassem materiais de apoio, além de missionários. Na época, a Missão da Igreja mais próxima situava-se em Buenos Aires[nota 2], na Argentina. Em 1926, Reynold Stoolf, então presidente da Missão Sul-Americana, visitou o Brasil pela primeira vez.[70] Os élderes Schindler e Heinz foram os primeiros missionários de A Igreja de Jesus Cristo a chegarem ao Brasil, em 17 de setembro de 1928.[69] Como eles não falavam português, o trabalho de proselitismo junto as famílias de imigrantes era feito na língua alemã.[70] Com a Segunda Guerra Mundial, entretanto, os missionários deixaram o Brasil,[69] e somente os membros da Igreja levaram avante o trabalho missionário. A Família Sell, que também vivia em Santa Catarina, foi a primeira família brasileira a se converter ao Movimento Santos dos Últimos Dias.[69]

Em 1933, foi organizada a Sociedade de Socorro no Brasil, ainda em Santa Catarina. Na ocasião, estavam presentes 24 mulheres. A primeira missão brasileira foi criada dois anos depois, em São Paulo, tendo Rulon S. Howells como presidente.[70] O idioma falado pelos missionários ainda era o alemão. O total de fiéis da igreja no Brasil era de apenas 143 pessoas.[70] Em 1939, com a proibição do governo brasileiro do uso do idioma alemão em público,[71] a igreja passa a usar o idioma português. Com isso, o Livro de Mórmon foi traduzido para a língua portuguesa.[69] Em 1941, a Igreja iniciou a retirada dos missionários americanos, devido a Segunda Guerra Mundial, sendo que eles só retornaram ao país em número considerável em 1946.[69] David O. McKay, presidente da igreja nas décadas de 1950, 1960 e 1970, visitou o Rio de Janeiro e São Paulo em 1958.[72] Na ocasião, ele realizou uma conferência e criou novos ramos no Brasil, sendo os principais nas cidades de Manaus e Campinas.[72] No ano seguinte, Harold B. Lee, também visitou o Brasil e criou a missão brasileira do Sul, em 30 de setembro de 1959, com sede em Curitiba (em 1968 houve a transferência da sede para Porto Alegre), abrangendo os estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, que possuíam 11 ramos e 1.400 membros nesta missão.[72] Em 22 de outubro de 1959 foram organizados os distritos de Porto Alegre (mais de 260 membros), Joinville (mais de 200 membros) e Curitiba (mais de 550 membros).[72] Dois anos depois, em 1961, Ezra Taft Benson desembarcou em Brasília em caráter oficial e participou de uma conferência com Juscelino Kubitschek, presidente brasileiro da época.[72] Em dezembro de 1962 a Igreja contava com 6.747 membros, 43 ramos e 9 edifícios próprios.[72] A terceira missão no país foi criada em 7 de julho de 1968, com o nome de Missão Brasileira do Norte, 'sediada em Recife. A missão brasileira do Norte abrangia Brasília, Fortaleza, Belo Horizonte, Manaus, Juiz de Fora, Recife e Rio de Janeiro.[72]

O Programa do Seminário e do Instituto de Religião do Sistema Educacional da Igreja, programas educacionais religiosos oferecidos pela denominação a seus fiéis (semelhante a uma catequese) foi instalado em alguns estados brasileiros em 1971.[72] No mesmo ano, a Missão Brasileira do Sul passa a se chamar Missão Brasil Sul e a Missão Brasileira do Norte passa a se chamar Missão Brasil Norte.[72] Em 14 de outubro de 1972 foi criada a primeira estaca do Rio de Janeiro.[73] Em 1975 foi realizada, no Palácio do Anhembi, em São Paulo, a Conferência Anual da Igreja. Foi a primeira vez em que o Brasil sediou uma conferência geral da Igreja.[73] Nessa ocasião, foi anunciado a construção do Templo de São Paulo, o primeiro templo da Igreja no Brasil e na América Latina. O Templo de São Paulo foi dedicado em 31 de outubro de 1978 pelo presidente Spencer W. Kimball. Ainda na conferência, foi criada duas novas estacas: A estaca Manaus Brasil e a estaca Brasília Brasil.[73] No ano seguinte, 2008, em 1 de junho, o Templo de Curitiba também foi dedicado, por Thomas S. Monson, sendo o quinto templo no Brasil e o 126º no mundo, além de ter sido o primeiro templo dedicado por Thomas S. Monson desde que este assumiu a presidência da igreja, em fevereiro de 2008. Em 3 de outubro de 2009, a igreja anunciou a construção do sétimo templo no país, em Fortaleza, fazendo do Brasil o quarto do mundo em número de templos, superado por Estados Unidos, com 71 templos de A Igreja de Jesus Cristo e México e Canadá, com doze e oito templos, respectivamente.[74] Recentemente, a igreja anunciou a construção do oitavo e nono templo brasileiro, na cidade do Rio de Janeiro e Belém respectivamente. As últimas estatísticas divulgadas pela igreja apontam que o total de membros no Brasil supera a marca de 1,32 milhão de pessoas, organizadas em quase 2 mil congregações espalhadas por todo o país. O trabalho missionário é desenvolvido em 34 missões. Há também 325 Centros de História da Família, dedicados essencialmente a pesquisas genealógicas. Esses centros são abertos a todos os interessados, inclusive às pessoas não filiadas à igreja.[75][76][77]

Portugal

editar
 
Templo de Lisboa, em Portugal

As Forças Armadas dos Estados Unidos, estacionadas em Portugal no início de 1970, realizaram as primeiras reuniões da igreja no país.[78] Portugal recebeu a visita de Spencer W. Kimball, em 1974, recebendo a confirmação de que a entidade religiosa seria reconhecida no país e que os missionários poderiam realizar o proselitismo religioso.[78] Em novembro do mesmo ano, William Grant Bangerter, que ocupava um cargo na Primeiro Conselho dos Setenta da igreja, chegou a Lisboa para presidir a recém-criada Missão Portugal Lisboa. Quatro missionários foram transferidos de uma missão no Brasil para iniciar o trabalho. Um membro da embaixada canadense, que vivia no país, cedeu sua residência para as primeiras reuniões da igreja.[78]

Em meados de 1975, havia 100 membros portugueses Santos dos Últimos Dias, e três anos depois, em 1978, a adesão atingiu 1000.[78] Hoje, vivem cerca de 42 mil adeptos do movimento Santos dos Últimos Dias no país, organizados em dezenas de congregações locais.[78] Estas congregações, chamadas alas e ramos[nota 3], servem como centros de pesquisa genealógica que permitem a qualquer cidadão traçar árvores genealógicas até o Século XVI.[3] Em Lisboa, a igreja mantém um centro de história da família, que possui a Biblioteca Genealógica de Lisboa.[3] Além da capital portuguesa, há bibliotecas genealógicas de história da família nos Açores, São Domingos de Benfica e na Ilha da Madeira.[3]

A Igreja usa um espaço próprio de programação religiosa na RTP2 em conjunto com outras confissões religiosas.[79] Esta possibilidade está ao abrigo da lei de liberdade religiosa, também conhecida como conferência de Lambeth da qual é parte do conselho consultivo ecumênico protestante.[80] Portugal não possuía nenhum dos 126 templos em funcionamento. O templo mais próximo de Portugal era o Templo de Madrid, frequentado por uma grande maioria dos membros da Igreja portugueses. Em 2 de outubro de 2010, o presidente da igreja, Thomas S. Monson anunciou oficialmente a construção de um templo em Portugal.[81][82]

Ensinamentos e práticas

editar
 
Fonte Batismal de um templo de A Igreja de Jesus Cristo. Nos templos são realizadas diversas ordenanças, entre as quais o batismo pelos mortos. A fonte é baseada nas costas de doze bois, que simbolizam as doze tribos de Israel. Estas estruturas estão presentes em todos os templos.

Fontes de autoridade

editar

A teologia da igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias é composta de uma reunião de doutrinas bíblicas com revelações modernas, somente dadas aos Profetas devidamente ordenados e chamados por Deus, que consiste em 15 homens, 3 compondo a Primeira Presidência[83] e os Doze Apóstolos. As principais fontes de autoridade da teologia são a cânone da fé dos quatro textos religiosos aceitos pela igreja, que são a Bíblia, O Livro de Mórmon, Doutrina e Convênios e a Pérola de Grande Valor, que são chamados de obras-padrão. Entre esses livros religiosos, apenas a Bíblia é aceita pelas demais organizações cristãs. Segundo a igreja, o Livro de Mórmon é um outro testamento de Jesus Cristo,[19] que Joseph Smith traduziu-o de placas de ouro enterradas em uma montanha dos Estados Unidos.[19] A igreja caracteriza o Livro de Mórmon como o mais correto de todos os livros da Terra e a pedra angular da religião.[84]

A Bíblia também faz parte do cânone da igreja. Os membros da religião acreditam que a Bíblia é a palavra de Deus, desde que esteja traduzida corretamente.[85][86] Alguns trechos da tradução de Joseph Smith foram incluídos na Pérola de Grande Valor, que também inclui outras traduções de Joseph Smith e itens históricos da igreja. Outros itens históricos e revelações são encontradas em Doutrina e Convênios.

A igreja acredita em revelação contínua[87] que complementam as escrituras antigas em perfeita harmonia, que é o pronunciamento dos Apóstolos atuais e dos membros da Primeira Presidência.[83] A igreja ensina que a Primeira Presidência (o Profeta e seus conselheiros) e o Quórum dos Doze Apóstolos são profetas[88] e que seus ensinamentos são dados geralmente sob a inspiração de Deus através do Espírito Santo. Os membros da igreja reconhecem o Quórum dos Doze Apóstolos regularmente como profetas, videntes e reveladores.[88]

Comparações dentro do Cristianismo

editar
 
Os Santos dos Últimos Dias crêem na ressurreição de Jesus Cristo, como descrito nesta réplica da estátua O Cristo Vivo, situada ao norte do centro de visitantes do Templo de Salt Lake.
 
Batismo (por imersão) em 1850. A doutrina da igreja acredita que sem o batismo, os seres humanos não alcançarão a exaltação plena

Muitas das crenças dos Santos dos Últimos Dias são compartilhadas por outras denominações cristãs. Além de uma crença na Bíblia,[85] na divindade de Jesus Cristo e sua expiação e ressurreição, outros ensinamentos da Igreja são compartilhados com outros ramos do cristianismo. A teologia Santo dos Últimos Dias inclui a crença na doutrina da salvação através de Jesus Cristo,[89] seu nascimento virginal, restauracionismo, a rejeição do pecado original, milenarismo, expiação - visão de substituição penal[90] e uma forma de sucessão apostólica. As práticas do batismo por imersão e da eucaristia (referido como o Sacramento) também são crenças em comum com outras ramificações dentro do Cristianismo. Alguns de seus ensinamentos são frequentemente confundidos com os das Testemunhas de Jeová e dos Amish.[91]

No entanto, a teologia da igreja difere de muitas outras igrejas dentro do Cristianismo, e alguns cristãos não acreditam que a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias é parte do Cristianismo.[92] Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos em 2007 constatou que 31% dos estadunidenses não sabia ou não acreditava que os membros da Igreja eram parte do Cristianismo.[92] As diferenças entre a igreja e a maioria das denominações do cristianismo tradicional incluem o desacordo com os aspectos do Credo niceno-constantinopolitano, a crença em uma teoria única da salvação humana, que inclui três céus (referido como "graus de glória")[93] uma doutrina de "exaltação", que inclui a capacidade das pessoas herdarem tudo que o Pai possui após a morte.[94]

As principais denominações cristãs possuem uma visão da Igreja Santos dos Últimos Dias como estando para além do cristianismo. O Presbiterianismo afirma que o Moviemento Santos dos Últimos Dias é uma nova e emergente tradição religiosa distinta da tradição histórica apostólica da Igreja Cristã.[95] Em 2000, durante sua conferência geral, a Igreja Metodista afirmou que a Igreja de Jesus Cristo, por auto-definição e por sua doutrina, não se enquadra dentro dos limites da tradição histórica apostólica da fé cristã.[96] A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias não se declara Protestante, pois afirma não protestar a Igreja Católica, mas sim cristã.[97]

Do ponto de vista dos cristãos que defendem crenças, a área mais discutida é a rejeição dos Santos dos Últimos Dias a certos credos ecumênicos, como o Credo niceno-constantinopolitano, que define a visão predominante do Deus cristão como uma Trindade de três pessoas distintas e consubstancial (pertencente à mesma natureza e substância). Na teologia SUD , a Trindade é vista como Deus Pai, seu filho Jesus Cristo, e o Espírito Santo, como três pessoas distintas,[98] porém, com o mesmo propósito.[98] Outras diferenças significativas entre a Igreja e outras denominações do Cristianismo, deve-se ao fato da aceitação da igreja de escrituras adicionais, doutrina e práticas para além do que é encontrado na Igreja Católica ou versões da Bíblia protestante.[98]

Doutrinas e práticas distintas

editar
 
Um jovem casal no Templo de Manti, Utah, após realizarem o Casamento eterno, uma das ordenanças sagrada da igreja.
 
O Plano de Salvação.

Várias doutrinas e práticas da Igreja de Jesus Cristo são únicas no cristianismo. A Cosmologia religiosa da Igreja, o Plano de Salvação, que inclui uma vida pré-mortal, os Três Graus de Glória, e a doutrina de exaltação são distintos entre as demais religiões cristãs. Em particular, a Igreja ensina que cada espírito humano é um filho espiritual literal de Deus.[99] Além disso, a Igreja ensina que o ser humano pode alcançar, por meio da Expiação de Jesus Cristo, a exaltação, o que significa que todos os seres humanos podem herdar a glória e tudo que Deus possui.[94] Eles acreditam que a exaltação inclui a reunificação da família mortal depois da ressurreição e da capacidade de ter filhos espirituais na vida após a morte.[100] Para obter esse estado de divindade, a Igreja ensina que é preciso ter fé em Jesus Cristo, exercer o arrependimento, ser batizado por quem tem autoridade do sacerdócio e receber o dom do Espírito Santo e realizar convênios (ordenanças) nos Templos.[101] A cerimônia de selamento ou casamento eterno reflete uma visão singular no que diz respeito às famílias. De acordo com a teologia da Igreja, homens e mulheres legalmente casados podem ser selados uns aos outros para que seu vínculo conjugal continue após a morte.[102] As crianças também podem ser selados a seus pais biológicos ou adotivos de forma permanente.[102] Negar o Espírito Santo, derramar sangue inocente e o adultério são os pecados mais abomináveis. Não são admitidas relações sexuais antes do casamento.[103]

Os Santos dos Últimos Dias obedecem a uma Lei de Saúde, chamada de Palavra de Sabedoria.[104] A Palavra de Sabedoria é uma lei pela qual os Santos dos Últimos Dias devem abster-se do consumo de bebidas alcoólicas, café, chá preto, drogas ilícitas e tabaco.[104] Assim sendo, os Santos dos Últimos Dias seguem este código de conduta relativo ao cuidado e respeito com seus corpos físicos. Acreditam que seus corpos são sagrados.[104] Além dessa lei de saúde, há também a chamada Lei da Castidade, que diz que os Santos dos Últimos Dias devem manter relações sexuais apenas após o casamento e respeitar a fidelidade.[105] A Lei da Castidade ensina que a intimidade sexual é sagrada aos olhos de Deus, é ordenada por Ele para criação de filhos e expressão do amor conjugal.[106] Além disso, todos os homens jovens solteiros entre 18 e 26 anos que são suficientemente saudáveis e muitos casais aposentados voluntários são incentivados a servirem como missionários em diversos países do mundo por um período de até dois anos, além de prestarem serviços humanitários. As mulheres jovens solteiras, de 19 a 27 anos, também podem servir como missionárias por um período de 18 meses.[21]

Regras de Fé

editar
 Ver artigo principal: Regras de Fé

Joseph Smith Jr. resumiu a doutrina da igreja em treze pontos fundamentais.[107] Este resumo encontra-se publicado na Pérola de Grande Valor e são chamados de Regras de Fé, a saber:

  1. Cremos em Deus, o Pai Eterno, e em Seu Filho Jesus Cristo e no Espírito Santo.[107]
  2. Cremos que os homens serão punidos pelos seus próprios pecados e não pela transgressão de Adão.[107]
  3. Cremos que por meio da Expiação de Cristo, toda a humanidade pode ser salva por obediência às leis e ordenanças do Evangelho.[107]
  4. Cremos que os primeiros princípios e ordenanças do Evangelho são: primeiro, Fé no Jesus Senhor Jesus Cristo; segundo, Arrependimento; terceiro, batismo por imersão para a remissão de pecados; quarto, Imposição de mãos para o dom do Espírito Santo.[107]
  5. Cremos que um homem deve ser chamado por Deus, por profecia e pela imposição de mãos, por quem possua autoridade, para pregar o Evangelho e administrar as suas ordenanças.[107]
  6. Cremos na mesma organização que existia na igreja Primitiva, isto é: apóstolos, profetas, pastores, mestres, evangelistas, etc.[107]
  7. Cremos no dom de línguas, profecia, revelação, visões, cura, interpretação de línguas, etc.[107]
  8. Cremos ser a Bíblia a palavra de Deus, desde que esteja traduzida corretamente; cremos também ser o Livro de Mórmon a palavra de Deus.[107]
  9. Cremos em tudo o que Deus revelou, em tudo o que Ele revela agora, e cremos que ainda revelará muitas coisas grandiosas e importantes relativas ao Reino de Deus.[107]
  10. Cremos na coligação literal de Israel e na restauração das Dez tribos, que Sião (a Nova Jerusalém) será construída no continente americano; que Cristo reinará pessoalmente na Terra; e que a Terra será renovada e receberá a sua glória paradisíaca.[107]
  11. Pretendemos o privilégio de adorar a Deus Todo-Poderoso de acordo com os ditames de nossa própria consciência; e concedemos a todos os homens o mesmo privilégio, deixando-os adorar como, onde ou o que desejarem.
  12. Cremos na submissão a reis, presidentes, governantes e magistrados, na obediência, honra e manutenção da lei.[107]
  13. Cremos em ser honestos, verdadeiros, castos, benevolentes, virtuosos e em fazer o bem a todos os homens; na realidade podemos dizer que seguimos a admoestação de Paulo: Cremos em todas as coisas, confiamos em todas as coisas, suportamos muitas coisas e esperamos ter a capacidade de tudo suportar. Se houver qualquer coisa virtuosa, amável, de boa fama ou louvável, nós a procuraremos.[107]

Crenças básicas

editar

A igreja resume a sua doutrina em dezessete crenças, chamadas de Crenças Básicas, a saber:

  • Deus é nosso Pai Celestial. Ele nos ama e deseja que voltemos a Ele.[108]
  • Jesus Cristo é o Filho de Deus. Ele é nosso Salvador. Ele nos redime da morte proporcionando a Ressurreição. Ele nos salva do pecado quando nos arrependemos.[108]
  • Que Deus e Jesus Cristo são dois Seres separados e ressurretos.[108]
  • Por meio da Expiação de Jesus Cristo, podemos voltar a viver com Deus se guardarmos Seus mandamentos.[108]
  • A queda de Adão e Eva foi necessária para toda a humanidade.[108]
  • O Espírito Santo nos ajuda a reconhecer a verdade.[108]
  • Adão, em sua pré-existência, foi o arcanjo Miguel.[108]
  • Os primeiros princípios e ordenanças do evangelho são fé em Jesus Cristo, arrependimento, batismo, e recebimento do dom do Espírito Santo.[108]
  • A autoridade do sacerdócio de Deus existe hoje em Sua Igreja, da mesma forma que na Igreja original.[108]
  • Adão já batizava em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.[108]
  • A Bíblia, o Livro de Mórmon, Doutrina & Convênios e a Pérola de Grande Valor, são a Palavra de Deus.[108]
  • Deus revela Sua vontade aos profetas hoje em dia, da mesma forma que o fazia antigamente.[108]
  • Nossa vida tem um propósito sagrado.[108]
  • Joseph Smith foi o primeiro profeta após a morte de Jesus Cristo e seus apóstolos. Após ele outros homens vêm sendo chamados e ordenados por Deus, para guiar e orientar os santos de acordo com a autoridade recebida por Deus para agir em seu nome.[108]
  • As famílias podem ficar juntas para sempre.[108]
  • Os mortos podem ser batizados por procuração.[108]
  • Por meio do serviço aos outros, podemos experimentar a alegria e ficar mais perto de Deus.[108]

Palavra de Sabedoria

editar
 Ver artigo principal: Palavra de Sabedoria

A Palavra de Sabedoria é o nome dado a uma parte do livro de Doutrina e Convênios, escrito por Joseph Smith, em 1833, que descreve o código da saúde recomendado pela igreja. A aderência às proibições de consumo de bebidas alcoólicas, café, chá preto, tabaco e uso e tráfico de drogas ilícitas é um pré-requisito para o batismo na igreja e para os membros entrarem no templo da igreja. Portanto, mais do que um conselho, a Palavra de Sabedoria, hoje, é um Mandamento.[109]

A Palavra de Sabedoria pode ser usada como uma analogia, em que nosso corpo é um templo, sendo um templo precisa ser bem cuidado. Inclui uma lista de recomendações alimentares, incluindo o uso frequente de grãos, frutas, legumes e pouco consumo de carnes.[110] Ao longo dos anos, a igreja adicionou dicas para manter a saúde, que foram acrescentadas e são consideradas parte da Palavra de Sabedoria. Algumas sugestões incluem o exercício regular, a melhoria da saúde física e mental, estudo diário das escrituras e educação do país onde residem, etc. Na conferência geral da Igreja de 9 de setembro de 1851, Brigham Young declarou que as recomendações dentro da Palavra de Sabedoria estavam sendo tomadas para todas as ordens aos santos dos últimos dias.[111] A Palavra de Sabedoria é considerado um princípio, com a promessa que inclui bênçãos tanto físicas, como espirituais para aqueles os que a cumprem.[112]

Organização e estrutura

editar

Distribuição geográfica

editar
 
  Países e territórios com pelo menos um templo em 2007
  Países e territórios sem Templos, mas com congregações organizadas e missionários em 2007
  Países e territórios sem presença oficial da Igreja em 2007

As congregações da igreja, chamadas de Alas (unidades com mais de cem membros) ou Ramos (unidades com menos de cem membros)[113] são geralmente organizadas geograficamente, ao contrário das outras principais denominações cristãs. Para as reuniões de domingo, a igreja está agrupada em capelas onde grupos de pessoas — pertencentes a uma determinada Ala ou Ramo — se reúnem com o propósito de aprender as doutrinas da igreja e adorar a Jesus Cristo. Embora o edifício possa ser referido como uma capela, a sala utilizada como uma capela para serviços religiosos é realmente apenas um componente da capela-padrão. A Capela compõem de jardim, salas de aula, palco para apresentações culturais, quadra para prática esportiva. A igreja mantém uma visita virtual de um exemplo típico, e também um localizador de capelas online que pode ser usado para localizar os locais e horários de reuniões de suas congregações em todo o mundo.[114]

A Igreja relata uma associação mundial de mais de 15 milhões de membros,[115] com aproximadamente 8,6 milhões residentes fora dos Estados Unidos. De acordo com estas estatísticas, a religião dos Santos dos Últimos Dias é o quarto maior corpo religioso nos Estados Unidos.[116] O relatório de membros da igreja inclui todos os membros batizados e seus filhos. Embora a igreja não divulgue os números de atendimento ao público aos domingos, os investigadores estimam que a participação efetiva de cultos semanais dos Santos dos Últimos Dias mundialmente é de cerca de 4 milhões. 13% dos membros da igreja vivem no estado norte-americano do Utah.[116] Além dos Estados Unidos, outras regiões com população significantes de membros incluem México, Brasil e Ásia, com pouco mais de 1 milhão cada um;[116] América do Sul (fora o Brasil), com 2,5 milhões de fiéis[116] e América Central e Europa, com mais ou menos meio milhão de membros cada um.[116] Na África há aproximadamente 420 mil adeptos à religião. A Igreja de Jesus Cristo é a maior religião em dez estados americanos, depois da Católica.[116] Curiosamente, a Oceania possui o maior número de países com grande densidade de mórmons. Somente em Tonga, mais da metade da população é mórmon. Outros destaques são Samoa (36%), Samoa Americana (24,1%), Niue (12%), Kiribati (10,7%) e Polinésia Francesa (8,7%).[116]

Hierarquia do sacerdócio

editar
 
Russell M. Nelson, presidente da igreja desde 2018.

A igreja é organizada em uma estrutura hierárquica do sacerdócio administrada por homens. Os Santos dos Últimos Dias acreditam que Jesus Cristo dirige a igreja através de revelações,[117] quase sempre obtidas através de um único homem, chamado "profeta" ou ainda "presidente".[118] O atual presidente da igreja é Russell M. Nelson.[119] Ele e dois conselheiros — que geralmente são ordenados apóstolos — formam a chamada "Primeira Presidência", o organismo que preside a igreja, juntamente com outros doze apóstolos chamados de Quórum dos Doze Apóstolos.[120] Quando o presidente morre, seu sucessor é invariavelmente o membro mais antigo do Quórum dos Doze Apóstolos, que reconstitui, em seguida, uma nova Primeira Presidência.[120] Estes homens, e os outros membros masculinos da liderança da igreja, são chamados de Autoridades Gerais.[121] Todos os homens acima de dezoito anos, legalmente casados, são incentivados a doar um dízimo de 10% dos seus rendimentos mensais à igreja.[122] Estes também são incentivados a reservar um dia durante cada mês para realizarem, em conjunto, serviços gratuitos à comunidade.[123]

O Centro de Conferências é onde a igreja realiza suas conferências anuais. Todos os homens, acima de doze anos, são convidados a receber o Sacerdócio.[124] A ordenação ocorre por uma cerimônia onde as mãos são colocadas sobre a cabeça de um ordenado.[124] O sacerdócio é dividido em dois: Sacerdócio Aarônico, para homens de doze aos dezessete anos;[124] e Sacerdócio de Melquisedeque, para homens acima dos dezoito anos.[125] Desde 1978, a adesão, no sacerdócio foi aberto a todos os homens de todas as etnias.[126]

Quórum dos Doze Apóstolos

editar
 Ver artigo principal: Quórum dos Doze Apóstolos
 
A Primeira Presidência e os Doze Apóstolos, em setembro de 1898.

O Quórum dos Doze Apóstolos é um dos organismos que regem a hierarquia da igreja.[127] Os membros do Quórum dos Doze Apóstolos são apóstolos, chamados também de profetas, videntes, reveladores e testemunhas especiais de Jesus Cristo.[128]

O Quórum dos Doze Apóstolos foi organizado em 1835[129] e designado como um "corpo de conselheiros".[127] Na igreja, o Quórum dos Doze Apóstolos possui o segundo papel de liderança, submetendo-se somente ao da Primeira Presidência. Após a morte de Joseph Smith Jr., Brigham Young tornou-se o presidente do Quórum dos Doze Apóstolos.[31] Assumindo o controle da igreja, Brigham Young enfatizou o papel do Quórum dos Doze Apóstolos como o corpo central da igreja. Então, em 1847, os Quórum dos Doze Apóstolos foi reorganizado.[129]

Membros atuais

Atualmente, são estes os membros do Quórum dos Doze Apóstolos:[130] M. Russell Ballard (a partir de 1985); Jeffrey R. Holland (a partir de 1994); Dieter F. Uchtdorf (a partir de 2004); David A. Bednar ( a partir de 2004); Quentin L. Cook (a partir de 2007); David Todd Christofferson ( a partir de 2008); Neil L. Andersen (a partir de 2009); Ronald A. Rasband (a partir de 2015); Gary E. Stevenson (a partir de 2015); Dale G. Renlund (a partir de 2015); Gerrit W. Gong (a partir de 2018) e Ulisses Soares (a partir de 2018).

Organizações auxiliares

editar

Sob a hierarquia do Sacerdócio, são quatro organizações auxiliares que preenchem vários papéis na igreja: Sociedade de Socorro, Organização das Moças, Organização dos Rapazes e a Primária. Em algumas congregações, dependendo do número de membros em idade adulta que encontram-se solteiros, pode forma-se uma organização voltada para estes, chamada de Membros Adultos Solteiros (MAS).[131]

  • Sociedade de Socorro — É a principal organização para mulheres da Igreja acima dos dezoito anos. A Sociedade de Socorro foi uma das primeiras organizações de mulheres a ser criada no mundo, em 1842,[132] além de ser atualmente uma das maiores, com mais de 5,2 milhões de mulheres em aproximadamente 170 países.[132] O lema da organização foi criado por Joseph Smith Jr., sendo A Caridade Nunca Falha.[132] Essa organização é presidida por uma Presidência Geral da Sociedade de Socorro e tem uma Presidente da Sociedade de Socorro em cada congregação.[133] Emma Hale Smith foi sua primeira presidente.[133]
  • Organização das Moças — Organização de jovens mulheres dos doze aos dezessete anos. A Organização das Moças é administrada por uma presidente e duas conselheiras. Esta organização é subdividida em três ofícios: Abelhinhas,[134] Meninas-Moças[135] e Lauréis.[136] Cada ofício desta possui um lema.
  • Organização dos Rapazes — Organização de jovens homens dos doze aos dezessete anos que possuem o Sacerdócio Aarônico. Assim como na Organização das Moças, esta organização possui três ofícios:Diácono,[137] Mestre[135] e Sacerdote.[138]
  • Primária — É uma organização para crianças até doze anos.

A Igreja também opera vários programas e organizações nas áreas de proselitismo, educação e bem-estar da igreja. Muitos destes programas auxiliares são coordenados pelo Programa de Correlação do Sacerdócio, que é projetado para fornecer uma abordagem sistemática para manter a coerência em todo o mundo, a ortodoxia, e o controle das ordenanças da igreja, doutrinas, organizações, reuniões, materiais e outros programas e atividades.[131]

Finanças

editar

A Igreja tem uma política muito severa em relação ao uso do dinheiro. Nenhum homem ou líder eclesiástico da igreja pode receber qualquer quantia em dinheiro. Todos os líderes da igreja são voluntários, e o dinheiro somente é usado para manutenção e construção dos edifícios e materiais da igreja.

A igreja não divulga suas demonstrações financeiras desde 1959, mas em 1997, a revista Time classificou-a como uma das mais ricas igrejas do mundo per capita.[139] Desde 2007, seus fins lucrativos e entidades de ensino filial são auditadas por uma firma de contabilidade independente, a Deloitte & Touche.[140][141] Além disso, a Igreja emprega um serviço de auditoria independente que fornece a sua certificação em cada conferência geral anual de que as contribuições da igreja são recolhidas e gastas de acordo com a política da Igreja[142][nota 4].

A igreja recebe quase todos os fundos do dízimo.[143] Segundo a igreja, o dízimo é dedicado a fins eclesiásticos e não utilizados em empreendimentos de fins lucrativos.[122] A igreja utiliza os seus fundos do dízimo para a construção e manutenção de edifícios e outras instalações; para imprimir as Escrituras para o trabalho missionário, para proporcionar bem-estar social e assistência, e de apoio missionário, educacional, e outros programas patrocinados pela igreja.[122] Aproximadamente US$ 884,6 milhões são reservados pela igreja anualmente para assistência humanitária realizada em diversos países.[44]

Algumas parcerias internacionais são mantidas pela entidade. A Cruz Vermelha dos Estados Unidos, a Fundação das Nações Unidas, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças, o Fundo para a Criança das Nações Unidas, a Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e da Crescente Vermelho são algumas das entidades filantrópicas internacionais que recebem ajuda de custo humanitário dos membros da igreja.[144] sendo que a igreja doou $3 milhões de dólares para providenciar vacinas contra o sarampo para 200 milhões de crianças em 40 países africanos.[144]

Escrituras

editar

Joseph Smith, foi o restaurador da igreja, ensinou que Deus estava revelando coisas divinas aos homens.[145] A Igreja aceita outros livros sagrados e revelações que complementam e esclarecem a Bíblia.[146]

Bíblia

editar
 Ver artigo principal: Bíblia

Todos os Santos dos Últimos Dias aceitam a Bíblia como escritura sagrada, desde que esteja traduzida corretamente.[86] Acreditam que suas profecias são verdadeiras. Os Santos dos Últimos Dias estudam o Velho Testamento e o Novo Testamento em classes de escola dominical, em suas reuniões aos domingos. Entende-se que as escrituras são compilações de livros que mostram a vontade de Deus através de seus respectivos profetas, e nota-se que há outros livros que são mencionados na Bíblia que foram perdidos.[147] Desde 2015, membros da igreja no Brasil utilizam a Bíblia versão SUD que é uma revisão da Bíblia do Padre João Ferreira de Almeida, Edição Revista e Corrigida de 1914.[148] Antes de 2015, a bíblia preferida da igreja é a tradução de João Ferreira de Almeida, Sociedade Bíblica Trinitária do Brasil, Edição Corrigida e Revisada, Fiel ao Texto Original. Esta bíblia é usada quando autoridades da Igreja a citam.[149]

O Livro de Mórmon

editar
 
Livro de Mórmon, edição de 2006.
 Ver artigo principal: Livro de Mórmon

O Livro de Mórmon é, segundo acredita-se, um outro testamento de Jesus Cristo (Outro testamento refere-se a que é outra testemunha de Jesus Cristo, afirmando o Amor de Deus a seus filhos), segundo a igreja, e é um volume de escrituras sagradas, com um propósito semelhante a da Bíblia e da teologia, e é considerado por seus membros como a pedra fundamental de sua religião.[19] É uma história de comunicação de Deus com os antigos habitantes das Américas. A história começa 600 anos a.C., quando Deus enviou um profeta chamado Leí deixar Jerusalém com sua família, e irem todos para uma terra da Promessa: As Américas. Depois de Leí, o Senhor chamou outros profetas, como Néfi (filho de Leí), Mosias, Helamã, entre outros. Mórmon foi um desses profetas.[19]

Doutrina e Convênios

editar
 Ver artigo principal: Doutrina e Convênios

De acordo com a igreja, Doutrina e Convênios é uma coletânea de revelações divinas e modernas dadas por Deus a Joseph Smith e alguns de seus sucessores.[150] Doutrina e Convênios contém 138 seções, ou capítulos, e 2 Demonstrações oficiais escritas por Joseph Smith Jr., mas também contém o que é chamados pela igreja como "a palavra literal de Deus". Entre os escritos, está a Primeira Visão (seções 76, 110, 137 e 138).[16] A maioria das seções foram escritas e desenvolvidas por Joseph Smith Jr. a partir de 1829 até sua morte, em 1844.[150]

Pérola de Grande Valor

editar
 
Pérola de Grande Valor
 Ver artigo principal: Pérola de Grande Valor

Todos os Santos dos Últimos Dias aceitam uma coleção de escritos sagrados, chamados de "Pérola de Grande Valor".[151] É uma seleção de materiais ou itens de grande valor que estão relacionados a vários aspectos importantes da fé e teologia de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. É composto de "O Livro de Moisés", "O Livro de Abraão", "Joseph Smith - Mateus", "Joseph Smith - História" e os treze Regras de Fé. O Profeta Joseph Smith preparou esse material separadamente e esses foram publicadas durante os anos nas jornais da Igreja. Mais tarde, o Élder Franklin D. Richards do Quórum dos Doze sentiu que os membros da Igreja precisavam de melhor acesso às esses artigos, e preparou "A Peróla de Grande Valor" para esse fim. Foi publicada pela primeira vez no ano 1851 em Inglaterra em inglês. O livro foi usado muito pelos membros da Igreja, e mais tarde, em 1880, foi aceito como uma obra-padrão da Igreja.[151]

O Livro de Moisés
 Ver artigo principal: Livro de Moisés

Um pequeno livro, composto por oito capítulos, que Joseph Smith começou em junho de 1830, o qual, segundo Smith, foi traduzido com o poder de Deus, os escritos de Moisés, na Bíblia, acrescentando as peças originais que foram perdidas ao longo do tempo.[152] Equivalentes no início de Gênesis, e contém um relato da criação do mundo, a história de Adão e Eva, a vida de Enoque (descendente direto de Adão) e as condições que prepararam o mundo para o Dilúvio.[152] Ele diz a tentativa de Satanás para destruir o plano de salvação, e como Jesus Cristo aceitou o plano pré-mortal.[152]

O Livro de Abraão
 Ver artigo principal: Livro de Abraão
 
Hipocéfalo que deu origem ao Livro de Abraão, hoje uma das obras-padrão da religião.

No início do século XIX, um arqueólogo italiano, Antonio Lebolo, encontrou alguns papiros nos túmulos egípcios.[153] Quando ele morreu, eles foram deixados para Michael Chandler. Joseph Smith os comprou, com a ajuda de Oliver Cowdery e W. W. Phelps.[153] A tradução foi feita supostamente em 1835, pelo próprio Joseph Smith Jr.[153] De acordo com Joseph Smith Jr., o livro era uma tradução de alguns registros antigos escritos por Abraão, enquanto ele estava no Egito. O livro, de acordo com os Santos dos Últimos Dias, descreve a história de Abraão e seus primeiros anos de vida, incluindo a visão do cosmos.[153] Em 2013, a Igreja mudou a descrição do Livro de Abraão declarando que é uma "tradução inspirada dos escritos de Abraão". Segundo a Igreja, "Nenhum dos caracteres nos fragmentos de papiro mencionou o nome de Abraão, ou qualquer um dos eventos registrados no livro de Abraão".[154]

Joseph Smith - Mateus
 Ver artigo principal: Joseph Smith - Mateus

Livro de um único capítulo, faz parte da correção que Joseph Smith Jr. fez da Bíblia para torná-la mais correta, com a ajuda de Deus.[152] A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias continua a usar a Bíblia cristã — sem os livros deuterocanônicos aceitos pela Igreja Católica, alguns chamam de "apócrifos" (que significa que a discussão destes textos é aberta) — mas considera a correção de Joseph Smith importante.[155]

Joseph Smith - História
 Ver artigo principal: Joseph Smith - História

As seções deste livro contam a história oficial de Joseph Smith, escrita por ele próprio em 1838. Foi publicada em série no Times and Seasons, em Nauvoo, Illinois, em 15 de março de 1842.[152]

Cultura e sociedade

editar
 Ver artigo principal: Arquitetura Mórmon
 
Uma típica capela em Manaus, Brasil.

Devido às diferenças no estilo de vida promovida pela doutrina da Igreja e da história, uma cultura distinta tem crescido em torno de membros da igreja. É sobretudo concentrado no Ocidente, mas como membros da igreja se concentram em todo o mundo, muitas das suas práticas mais distintivas, como seguir a palavra de sabedoria, revelou uma lei ou código (D&C 89), semelhante ao capítulo 11 de Levítico, na Bíblia, que proíbe o consumo de tabaco, álcool, café e chá, e outras substâncias que causam dependência.[156] Como resultado da palavra de sabedoria, a cultura em algumas áreas do mundo, com uma alta concentração de membros da igreja, tende a ser refletida.[157]

Reuniões e programas extensivos são realizados regularmente e se tornaram parte da cultura dos santos dos últimos dias.[158]

Música

editar

Coro do Tabernáculo

editar
 
Coro do Tabernáculo da Praça do Templo, um dos coros mundiais mais renomados, com a Orquestra da Praça do Templo no Centro de Conferências.[159]

O Coro do Tabernáculo da Praça do Templo (anteriormente chamado de Coro do Tabernáculo Mórmon), fundado em 1847,[159] é um dos maiores, mais antigos e renomados coros em todo o mundo.[160] É composto por 360 vozes[159] e é geralmente acompanhado por um órgão de 623 tubos.[159] A Orquestra da Praça do Templo é constituída por 110 músicos.[159] Todos os membros do Coro do Tabernáculo da Praça do Templo são voluntários de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos Últimos Dias. Durante os Jogos Olímpicos de Inverno de 2002, realizado em Salt Lake City, o Coro do Tabernáculo da Praça do Templo realizou a cerimônia de encerramento oficial.[159]

Todas as reuniões da Igreja aos domingos começam com uma canção selecionada a partir da coleção de canções, chamada de Hinário.[161] Muitas canções e hinos são específicos para a Igreja. O hinário moderno foi publicado em 1985 e possui 341 hinos.[161] O primeiro hinário, compilado por Emma Smith em 1836, possuía apenas 26 hinos, todos eles presentes no hinário moderno.[161] Entre os mais conhecidos estão: Que manhã Maravilhosa!,[162] Sou um filho de Deus,[163] Ó meu Pai,[164] Hoje ao Profeta rendamos louvores,[165] Um Pobre Aflito Viajou,[166] Ó Élderes de Israel,[167] entre outros.

Quatro vezes por ano, as mulheres adultas (membros da Sociedade de Socorro) frequentam a casa de uma família em busca de enriquecimento espiritual. A reunião pode ser constituída por um projeto de serviço (quando as mulheres se organizam e ajudam a família na organização do lar) ou assistir a um evento social. A Sociedade de Socorro também oferece atividades complementares para as mulheres com as mesmas necessidades e interesses.[158][168]

A Igreja emitiu, em 1995, a edição A Família:Proclamação ao Mundo, que revela a postura oficial da igreja em relação à família.[169]

Eventos e encontros sociais

editar
 
Escoteiros da Organização dos Rapazes (antigamente chamado de Associação Mútua do Melhoramento dos Rapazes) em frente do Edifício de Administração da Igreja em 1917 em Salt Lake City, Utah.

Além destas reuniões regulares, reuniões adicionais são freqüentemente realizadas na Igreja. Auxiliares oficiais da liderança podem realizar reuniões ou treinamentos para membros da igreja.[158] A reunião é dependendo de cada situação. A igreja oferece também bailes, jantares, festas e apresentações musicais.[158] A Organização dos Rapazes e Moças, uma das organizações estruturais da igreja, realiza uma vez por ano uma atividade onde os jovens aprendem técnicas de escotismo e progresso pessoal, além de muitas atividades saudáveis e divertidas durante o ano.[158] Outras atividades populares são o aprendizado de técnicas de basquete, destinada a jovens em geral — estes por suas vez, convidados por jovens membros da igreja[158] — história familiar, conferências, devocionais (para jovens e membros solteiros).[158] Membros da igreja também podem utilizar o edifício da igreja para casamentos, recepções e funerais.[158]

Meios de comunicação e artes

editar
 
A Liahona é uma publicação mensal da Igreja.

A cultura criou importantes oportunidades de negócio para os santos dos últimos dias. A maior parte dessas comunidades são na área de cinema, websites, arte gráfica, fotografia e pinturas. A igreja possui uma editora chamada Deseret Book,[170] situada em Salt Lake City, responsável por grande parte das edições notavéis e outras publicações da igreja que são vendidas.[170] Alguns dos títulos que se tornaram populares fora da comunidade mórmon são a trilogia Tempo de Glória[170] e o filme The Other Side of Heaven (em português: O Outro Lado do Céu).[171] Uma série de obras foram bem sucedidas apenas no seio da comunidade.[172] A BYU Television, um canal de televisão por satélite operado pela Universidade Brigham Young, é de propriedade da igreja mórmon.[172] Publicam também mensalmente em várias línguas a revista A Liahona.

Genealogia

editar
 
O Centro de História da Família, de propriedade da igreja, é a maior biblioteca do mundo dedicada à pesquisa genealógica

A Igreja mantém registros cuidadosos de seus membros, e facilita-lhes a compilação e armazenagem de informações sobre a sua ascendência.[173] Essas informações são importantes devido à crença na possibilidade da salvação dos antepassados, mediante o batismo vicário feito pelos seus descendentes.[174] Os membros da igreja acreditam que a salvação só poderá ser alcançada se os antepassados aceitarem o Evangelho no "mundo espiritual", lugar onde o espírito dos mortos aguarda a ressurreição.[174]

Os Santos dos Últimos Dias acreditam que possuem uma grande obrigação para com os mortos. O conhecimento da origem da família, a sua ligação, a tradição, a cultura e a religião, são tidas como um princípio para os adeptos do Movimento dos Santos dos Últimos Dias.[175] Realizam, por procuração, portarias em templos da igreja para familiares falecidos de membros da igreja, com o propósito de lhes permitir receber as bênçãos divinas provenientes aos que cumprem a doutrina da igreja.[176] Os Santos dos Últimos Dias acreditam que assim, as famílias poderão ser eternas. Isto foi quem motivou a igreja criar e manter o Centro de história da família, que se localiza em Utah.[175]

Os arquivos de genealogia da igreja são riquíssimos em conteúdo, sendo referência mundial.[175] No Brasil, o principal Centro de História da Família situa-se em São Paulo, no bairro do Caxingui, distrito do Morumbi, fundado em 1984.[176]

Educação

editar
 
A Universidade Brigham Young, de propriedade da igreja, é destinada principalmente a estudantes universitários membros da igreja.

A igreja possui um programa educacional chamado "Seminário", voltado a adolescentes dos catorze aos dezessete anos membros da igreja.[177] Jovens membros da igreja são instruídos na doutrina, escrituras e história da igreja todos os dias.[177] Pessoas de dezoito aos trinta anos fazem parte do “instituto de religião”, programa similar também mantido pela igreja que se realiza semanal ou bissemanalmente. Quase 750.000 estudantes mórmons participam nestes dois programas[177] e são ensinados por mais que 35.000 professores.[177]

Possui ainda um programa extensivo de educação secular, com universidades nos Estados Unidos e Israel e escolas secundárias.[177] É de propriedade da igreja a Universidade Brigham Young[178] (em inglês Brigham Young University), uma universidade privada sediada na cidade de Provo, sendo a mais antiga instituição educacional existente no oeste dos Estados Unidos — fundada em 16 de outubro de 1875 — e a maior universidade religiosa da América. Cerca de 98% dos 34.067 alunos da universidade são membros da igreja.[179]

Em 2001, a igreja estabeleceu o Fundo Perpétuo de Educação.[180] Empréstimos sem juros são feitos a estudantes pobres membros da igreja para que estes financiem seus estudos.[180] Estudantes residentes em países em desenvolvimento são tidos como prioritários.[181] Mais de 10.000 empréstimos já foram admissionados pela igreja.[180]

A Igreja mantém um programa de educação chamado Pathway, que é um programa que visa ajudar tanto norte americanos como estrangeiros de qualquer país a estudar na Universidade Brigham Young tanto à distância como no próprio campus a preços bem abaixo da média americana.[182]

Aborto

editar

A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias diz-se contrária à prática do aborto.[183] No entanto, aceita o aborto em casos limitados, por exemplo, se a concepção foi causada por estupro ou incesto,[183] quando a mãe está com a vida em perigo[183] e quando for demonstrado que o feto padece de graves defeitos que não lhe permitem viver após o nascimento.[183] Ainda assim, nestes casos, recomenda-se que a mãe deve pensar e explorar, juntamente com sua família e líderes da igreja, a orientação de Deus antes de tomar uma decisão. A Igreja oferece adoção, especialmente para casais que têm dificuldade em ter filhos, e assim o exigem.[183]

Homossexualidade

editar
 
A igreja usa o exemplo de Jesus Cristo sendo tentado por Satanás como um exemplo de como os homossexuais podem evitar o pecado.

A homossexualidade é vista pela igreja como um conjunto de "pensamentos, sentimentos e comportamentos", e não como uma condição inalterável.[184] A igreja afirma acolher os seus membros abertamente gays ou lésbicas sob certas condições. Ela ensina que os desejos e sentimentos homossexuais, embora por vezes involuntários, podem e devem ser verificados e controlados.[184] A lei da castidade, seguida pela igreja, e que orienta os membros a não praticarem o sexo antes do casamento, é aplicada aos membros homossexuais da mesma forma.[184] A prática da homossexualidade sem arrependimento está sujeita a excomunhão, assim como o adultério ou quebra da lei da castidade.[184] No entanto, os membros da igreja que possuem tendências homossexuais permanecem dentro da igreja, desde que se abstenham da prática homossexual.[184] Esses membros são constantemente acompanhados espiritualmente por seus líderes.[184]

Neutralidade política

editar

A igreja afirma ser neutra em matéria de política partidária.[50] Isso se aplica em todas as nações em que está estabelecida. Os Santos dos Últimos Dias afirmam serem submissos ao regime político de seu país. Entre os princípios da igreja, está o incentivo a seus membros em desempenhar seu papel como cidadãos responsáveis em suas comunidades, inclusive usando seu direito ao voto nas eleições.[50] Nos Estados Unidos, onde o voto não é obrigatório,[185] a igreja recomenda que seus adeptos façam o uso do voto, mas afirma que não indica qualquer candidato a seus membros ou faz apologia a partidos políticos, assim como não permite que suas propriedades sejam usadas para fins políticos partidários.[50] Declara-se apartidária.[50]

Críticas

editar

A igreja tem sido alvo de críticas e controvérsia desde seus primeiros anos em Nova Iorque e na Pensilvânia. A crítica moderna à igreja inclui reivindicações contestadas, alegações de revisionismo histórico por parte da igreja,[186] abuso sexual infantil, sexismo,[187][188] racismo,[189][190][191] e ensinamentos anti-LGBT.[194] Críticos notáveis do século XX incluem Jerald e Sandra Tanner[195] e o historiador Fawn Brodie.[196]

Abuso sexual infantil

editar

A igreja tem sido criticada por uma série de abusos alegadamente perpetrados ou encobertos pela liderança da igreja local; vários casos foram resolvidos fora dos tribunais.[197][198][199] Noutros casos, os líderes religiosos foram criticados por: alegadamente não denunciarem os abusos às autoridades;[200] invocar indevidamente o privilégio clero-penitente ao fazê-lo;[198] e não manter registros de denúncias de abuso sexual.[198]

Escrituras

editar

No fina da década de 1820, as críticas centraram-se na afirmação de Joseph Smith de ter sido levado a um conjunto de placas de ouro das quais o Livro de Mórmon teria sido supostamente traduzido.[203] As principais comunidades arqueológicas, históricas e científicas descobriram pouco para apoiar a existência das civilizações descritas no Livro de Mórmon e não consideram que seja um registro real de eventos históricos.[204]:xv Os estudiosos também apontaram uma série de anacronismos no texto. Eles argumentam que nenhuma evidência de uma língua egípcia reformada foi descoberta;:91 o Livro de Mórmon diz explicitamente que foi escrito em egípcio reformado[205] e assim a inexistência desta língua desafiaria as afirmações do livro sobre sua própria origem. Além disso, as evidências arqueológicas e genéticas gerais não apoiaram as declarações do livro sobre quaisquer povos indígenas conhecidos das Américas.[206][207]

Desde a sua publicação em 1842, o Livro de Abraão (atualmente publicado como parte da Pérola de Grande Valor canônica) também tem sido uma importante fonte de controvérsia. Vários egiptólogos não-mórmons, começando no final do século XIX,[208]:61discordaram das explicações de Joseph Smith sobre os fac-símiles do livro. As traduções dos papiros originais - feitas por egiptólogos mórmons e não-mórmons - não correspondem ao texto do Livro de Abraão supostamente traduzido por Joseph Smith.[209]:61Na verdade, o texto transliterado dos papiros recuperados e dos fac-símiles publicados no Livro de Abraão não contém referências diretas a Abraão.[212] Os estudiosos também afirmaram que partes danificadas dos papiros foram reconstruídas incorretamente por Smith ou seus associados.[209]:25

Poligamia

editar
 Ver artigo principal: Mormonismo e a poligamia
 
Polígamos mórmons na prisão na Penitenciária de Utah, c. 1889

A poligamia (chamada de casamento plural dentro da igreja) foi praticada pelos líderes da igreja durante mais da metade do século XIX,[213] e praticada publicamente de 1852 a 1890 por entre 20 e 30 por cento das famílias de santos dos últimos dias.[214][215] Foi instituída de forma privada na década de 1830 pelo fundador Joseph Smith e anunciada publicamente em 1852 sob a direção de Brigham Young.[215]

Durante mais de 60 anos, a Igreja e os Estados Unidos estiveram em desacordo sobre a questão da poligamia: a certa altura, a plataforma republicana referiu-se às "relíquias gêmeas da barbárie - a poligamia e a escravatura".[216] A igreja defendia a prática como uma questão de liberdade religiosa, enquanto o governo federal procurou agressivamente erradicá-la; em 1862, o Congresso dos Estados Unidos aprovou a Lei Morrill Anti-Bigamia, que proibia o casamento plural nos territórios.[215]

Em 1890, o presidente da igreja, Wilford Woodruff, emitiu um manifesto que encerrou oficialmente a prática nos Estados Unidos,[217] embora não tenha dissolvido os casamentos polígamos existentes.[213] Alguns membros da igreja continuaram a celebrar casamentos polígamos no Canadá e no México, mas estes acabaram por parar em 1904, quando o presidente da igreja, Joseph F. Smith, rejeitou a poligamia perante o Congresso e emitiu um "Segundo Manifesto ", apelando à cessação de todos os casamentos plurais na igreja. Vários pequenos grupos fundamentalistas, procurando continuar a prática, separaram-se da Igreja SUD, mas a igreja principal agora excomunga os membros encontrados praticando a poligamia e distancia-se desses grupos fundamentalistas.[218]:91[219] A igreja permite que homens divorciados ou viúvos sejam selados a outras mulheres sem cancelar quaisquer selamentos existentes.[220]

Minorias

editar

Pessoas negras

editar
 
Green Flake, um homem negro escravizado que supostamente dirigiu a primeira carroça de pioneiros SUD para o Vale do Lago Salgado em 1847[221]

Os ensinamentos, atitudes e práticas dos principais líderes da Igreja SUD em relação aos negros mudaram significativamente desde os seus anos de fundação até os tempos modernos e a igreja tem enfrentado críticas e controvérsias sobre estes tópicos.[225] Joseph Smith permitiu que vários homens negros fossem ordenados sacerdotes durante a sua presidência, mas também ensinou que a pele escura das pessoas de ascendência negra africana era um sinal de uma maldição de Deus.[226]:213[227]:27 Tanto Smith quanto Brigham Young ensinaram que os negros estavam sujeitos à maldição bíblica de Cam,[228]:126[229] e maldição de Caim.[227] Ambos fizeram declarações em apoio à escravidão negra e Young, inclusive, legalizou a escravidão enquanto atuava como governador do território de Utah.[233]

De 1844 a 1978, a igreja proibiu mulheres e homens negros de participarem nas ordenanças do templo necessárias para o mais alto nível de salvação;[234][235][236] impediu que a maioria dos homens de ascendência negra africana fossem ordenados ao sacerdócio leigo exclusivamente masculino da igreja;[237]:64 apoiou a segregação racial nas suas comunidades e escolas;[238] ensinou que os negros justos seriam tornados brancos após a morte;[189][239][240] :148 e se opôs ao casamento inter-racial.[241][242]:89 Os líderes ensinaram em muitas ocasiões durante este tempo que os negros eram menos justos na pré-existência.[244] As restrições raciais ao templo e ao sacerdócio foram abandonadas pelos principais líderes em 1978[246] após pressão pública durante o movimento pelos direitos civis nos Estados Unidos. Em 2013, a igreja rejeitou diretamente seus ensinamentos anteriores sobre raça pela primeira vez.[189][247] Em 2018, a Igreja formou uma aliança com a NAACP num esforço para melhorar as relações raciais.[248]

Povos nativos americanos

editar
 
Representação artística de Joseph Smith pregando aos nativos americanos em Illinois

Ao longo dos últimos dois séculos, a relação entre os povos nativos americanos e a Igreja SUD incluiu laços de amizade, deslocamento, batalhas, escravidão, programas de colocação educacional, discriminação e críticas.[249][250] A liderança e as publicações da Igreja ensinaram que os nativos americanos são descendentes dos lamanitas, um povo de pele escura e amaldiçoado pelo Livro de Mórmon.[251]:196[250] Mais recentemente, os pesquisadores e publicações SUD geralmente favorecem uma presença geográfica menor de descendentes lamanitas. [252][253][254] Não há apoio direto entre os principais historiadores e arqueólogos para a historicidade do Livro de Mórmon ou as origens do Oriente Médio para qualquer povo nativo americano.[257]

Logo depois que os mórmons colonizaram o Vale do Lago Salgado em 1847, as crianças escravas nativas americanas tornaram-se uma fonte vital de trabalho.[258]:273–274 Os colonos inicialmente tiveram algumas relações pacíficas, mas como os recursos eram escassos no deserto, eclodiram hostilidades com os nativos americanos locais.[259] De acordo com o historiador Marlin K. Jensen, à medida que mais imigrantes SUD chegavam e assumiam o controle das terras das nações nativas, "os recursos dos quais os índios dependiam há gerações diminuíram e, com o tempo, eles se sentiram forçados a resistir e lutar por sua própria sobrevivência... a terra e os direitos culturais que os índios antes possuíam na Grande Bacia foram em grande parte tirados deles.[259] 50 anos após a colonização mórmon, a população de nativos americanos de Utah foi reduzida em quase 90%.[258]:273

A igreja administrou, entre as décadas de 1950 e 1990, um programa em que crianças indígenas eram adotadas por membros brancos da igreja. As críticas ocorreram durante e após o programa, incluindo alegações de assimilação inadequada e até abuso.[260][189] No entanto, muitos dos alunos e famílias envolvidos elogiaram a iniciativa.[261]:194–195 Os líderes da Igreja ensinaram durante décadas que a pele mais escura dos nativos americanos ficaria mais clara devido à sua retidão.[262][238][226]:64

Pessoas LGBTQ+

editar
 
Manifestantes em frente ao Templo de Newport Beach, Califórnia, expressando sua oposição ao apoio da igreja à Proposta 8 da Califórnia

As políticas e o tratamento da igreja às minorias sexuais e de gênero têm sido objeto de críticas externas,[263][264][265] bem como de controvérsia interna e descontentamento por parte dos membros.[266][267][268] Devido à proibição da atividade sexual entre pessoas do mesmo sexo e do casamento entre pessoas do mesmo sexo, a igreja ensinou durante décadas que quaisquer adeptos atraídos pelo mesmo sexo poderiam e deveriam mudar isso através de esforços de mudança de orientação sexual.[269] A igreja forneceu terapia e programas para tentar mudar a orientação sexual.[270]

Os ensinamentos e políticas atuais deixam aos membros homossexuais as opções de: mudar a sua orientação sexual, entrar num casamento de orientação mista com sexo oposto ou o celibato vitalício.[274] Alguns argumentaram que os ensinamentos da Igreja contra a homossexualidade e o tratamento de membros LGBT por outros adeptos e líderes contribuíram para as taxas elevadas de transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) e depressão,[275][276][277] assim como suicídio e falta de moradia entre adolescentes.[280] O envolvimento político da igreja, que dura décadas, opondo-se às leis de casamento entre pessoas do mesmo sexo nos Estados Unidos, atraiu ainda mais críticas e protestos.[282]

Os candidatos ao batismo que considerem uma cirurgia de afirmação de gênero não podem ser batizados, e aqueles que já tiveram uma cirurgia precisam de autorização especial da Primeira Presidência, por meio do presidente de missão local de tempo integral, antes do batismo.[283][284]:145 Passar por uma "operação de transsexualidade [sic] ", incluindo cirurgia de afirmação de gênero, como cirurgia torácica (ou seja, cirurgia superior)[285] pode colocar em risco a permanência de um membro da igreja.[286][287] As ordenanças após o batismo, como receber o sacerdócio e a investidura no templo, são realizadas apenas de acordo com o sexo de nascimento.[288] Os membros cujo gênero se expressa através de roupas ou de uma mudança de pronome diferente do sexo atribuído no seu nascimento receberão restrições de adesão e uma anotação nos seus registos de membro.[288]

Críticas a Joseph Smith

editar

Na década de 1830, a igreja foi fortemente criticada pela forma como Smith lidou com uma falência bancária em Kirtland, Ohio.[289] Depois que os mórmons migraram para o oeste, houve medo e suspeita sobre o poder político e militar da igreja no Missouri, culminando na Guerra Mórmon de 1838 e na Ordem de Extermínio Mórmon (Ordem Executiva 44 do Missouri) pelo governador Lilburn Boggs. Na década de 1840, as críticas à igreja incluíam as suas aspirações teocráticas em Nauvoo, Illinois. As críticas à prática do casamento plural e outras doutrinas ensinadas por Smith foram publicadas no Nauvoo Expositor em 1844.[290]:138 Depois que Smith assumiu um papel de liderança na destruição da impressora do jornal, ele foi acusado de traição e preso. Enquanto ele aguardava o julgamento, uma multidão enfurecida invadiu a prisão e atirou nele mortalmente.[291] Na opinião popular moderna, os não-mórmons nos Estados Unidos geralmente consideram Smith um "charlatão, canalha e herege".[292] O musical O Livro de Mórmon zomba implacavelmente de seu relato das placas de ouro.[293] Em 2007, Christopher Hitchens, escrevendo na revista Slate, criticou Smith como um charlatão e uma fraude e a própria igreja como um "culto ridículo".[294]

Controvérsia financeira

editar

O fracasso da Igreja em tornar públicas as suas finanças suscitou críticas de comentadores que consideram as suas práticas demasiado secretas.[299] A igreja tem lutado para manter suas informações financeiras internas fora do registro público.[300][301] Em dezembro de 2019, um denunciante alegou que a igreja detinha mais de 100 bilhões de dólares em fundos de investimento por meio de sua empresa de gestão de investimentos, Ensign Peak Advisors (EP); que não utilizou os fundos para fins de caridade e, em vez disso, os utilizou em empreendimentos com fins lucrativos; e que enganou os contribuintes e o público sobre a utilização e extensão desses recursos.[302][303] Em resposta, a Primeira Presidência da Igreja declarou que “a Igreja cumpre todas as leis aplicáveis que regem as nossas doações, investimentos, impostos e reservas” e que “uma parte” dos fundos recebidos pela Igreja são “metodicamente salvaguardados através de uma gestão financeira sábia e a construção de uma reserva prudente para o futuro”.[304] A igreja não abordou diretamente o tamanho do fundo ao público, mas terceiros trataram as divulgações como legítimas.[305][306] A divulgação de Ensign Peak gerou críticas de riqueza excessiva.[307]

A igreja transferiu mais de 1 bilhão de dólares em dízimos arrecadados no Canadá, isentos de impostos, para universidades religiosas durante um período de 15 anos.[308] Em outubro de 2022, o The Sydney Morning Herald anunciou que, embora a igreja afirmasse publicamente ter doado 1,35 bilhão de dólares para instituições de caridade entre 2008 e 2020, seus relatórios financeiros privados mostraram que ela doou apenas 177 milhões de dólares.[309] Em fevereiro de 2023, a Comissão de Valores Mobiliários (SEC) do Estados Unidos emitiu uma multa de 5 milhões de dólares à igreja e à sua empresa de investimentos, EP. A SEC alegou que a igreja ocultou os seus investimentos e a sua gestão em várias empresas de fachada de 1997 a 2019; a SEC acredita que estas empresas de fachada foram aprovadas por líderes a igreja para evitar a transparência pública.[301] A igreja divulgou um comunicado que em 2000 a EP "recebeu e contou com aconselhamento jurídico sobre como cumprir com as suas obrigações de apresentação de relatórios enquanto tentava manter a privacidade do portfólio". Após a preocupação inicial da SEC em junho de 2019, a igreja afirmou que a EP "ajustou sua abordagem e começou a apresentar um único relatório agregado".[310]

Ver também

editar

Notas e referências

Notas

  1. A incorporação inicial pelo Estado de Deseret não foi legalmente válida, mas logo foi ratificado pelo Território de Utah em 1851 e 1855.
  2. Missão Mórmon é como é chamada as divisões geográficas feitas pela Igreja Mórmon para a realização do proselitismo. Uma Missão pode abranger cidades, estados e até países, variando de acordo com o número de mórmons no local. Cada Missão é composta por um presidente, chamado de Élder. Este, por sua vez, é responsável por todos os mórmons que vivem naquela região geográfica, e sempre é acompanhado por sua esposa, que por sua vez é chamada de Sister. É semelhante a uma Arquidiocese.
  3. Ala é como é chamada pela Igreja Mórmon suas congregações que possuem mais de 100 adeptos. Ramo é como é chamado pela Igreja Mórmon suas congregações que possuem menos de 100 adeptos.
  4. O Departamento de Auditoria da Igreja tem acesso a todos os registros e sistemas necessários para avaliar a adequação dos controles em relação aos recebimentos de fundos, despesas e manutenção dos bens da igreja. O Departamento de Auditoria é independente de todos os departamentos da igreja e outras operações, e o quadro de funcionários é composto por contadores públicos credenciados, auditores internos, auditores de sistemas de informação certificados e outros profissionais credenciados. Baseado em auditorias realizadas, o Departamento de Auditoria é de opinião que, em todos os aspectos materiais, as contribuições recebidas, as despesas feitas, e os bens da igreja para o ano de 2006 foram registrados e administrados de acordo com as práticas contábeis adequadas, os orçamentos aprovados, e as políticas e procedimentos da igreja[142]

Referências

  1. a b c «2023 Statistical Report of The Church of Jesus Christ of Latter-day Saints». Newsroom. A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. 6 de abril de 2024. Consultado em 21 de abril de 2024 
  2. A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (ed.). «Nome da Igreja». Consultado em 1 de julho de 2024 
  3. a b c d e «Igreja Mórmon guarda registros para pesquisas genealógicas». UOL. Consultado em 24 de junho de 2010 
  4. «Facts and Statistics - United States». Newsroom. A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Consultado em 21 de abril de 2024 
  5. «Salvation and Atonement». BBC News Online. 5 de outubro de 2009. Consultado em 23 de abril de 2021. Arquivado do original em 22 de abril de 2021 
  6. Kennedy, John W. (fevereiro de 2004). «Winning them softly». Christianity Today. 48 (2). Consultado em 7 de outubro de 2006. Arquivado do original em 14 de outubro de 2006 
  7. «Mormons». Encyclopedia.com. 8 de junho de 2018. Consultado em 22 de junho de 2023. Arquivado do original em 7 de março de 2023 
  8. Noyce, David. «What in the world is the LDS Church doing to help those in need?». The Salt Lake Tribune. Consultado em 21 de maio de 2022 
  9. «Reuniões Dominicais da Igreja: o que esperar?». noticias-pt.aigrejadejesuscristo.org. 20 de abril de 2017. Consultado em 8 de setembro de 2024 
  10. Fiallo, Luciana (24 de maio de 2018). «Sacramental na sexta-feira e outros costumes dos santos dos últimos dias pelo mundo». maisfe.org. Consultado em 8 de setembro de 2024 
  11. Van Beek, Wouter (1992). Ludlow, Daniel H. Ludlow, ed. Encyclopedia of Mormonism. New York: Macmillan Publishers. ISBN 0-02-879602-0. OCLC 24502140. Arquivado do original em 1 de maio de 2021 
  12. Organizações Center Place. «The evening and the morning stara (Em português: A Noite e a Estrela da Manhã)» 🔗. Consultado em 13 de maio de 2010 
  13. a b c Biblioteca virtual de Utah. «Estado de Deseret». Consultado em 13 de maio de 2010 
  14. Allabout. «Os mórmons praticam a poligamia?». Consultado em 2 de julho de 2010 
  15. a b c d Igreja Mórmon.com. «Joseph Smith». Consultado em 13 de maio de 2010. Arquivado do original em 19 de março de 2011 
  16. a b c Mormons.eng. «A Primeira visão de Joseph Smith». Consultado em 13 de maio de 2010 
  17. a b c «NOSSO LEGADO - Resumo da História de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias» (PDF). Consultado em 11 de junho de 2010 
  18. a b Profeta Joseph Smith.org. «Testemunhas das Placas de Ouro». Consultado em 13 de maio de 2010. Arquivado do original em 15 de Abril de 2010 
  19. a b c d e f g A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. «O Livro de Mórmon». Consultado em 13 de maio de 2010. Arquivado do original em 6 de outubro de 2010 
  20. Infoescola. «Origem da palavra "Mórmon"». Consultado em 24 de junho de 2010 
  21. a b c Igreja Mórmon.org. «Missionários Mórmons». Consultado em 13 de maio de 2010. Arquivado do original em 6 de junho de 2010 
  22. Site Oficial da Igreja. «Organização da Igreja» 
  23. " «Templo de Kirtland». Profeta Joseph Smith. 28 de abril de 2010 [ligação inativa] 
  24. a b «Pioneiros mórmons». Allabout. Consultado em 21 de julho de 2010. Arquivado do original em 3 de Abril de 2013 
  25. «Emma Hale Smith Bindamon» (em inglês). Light Planet. Consultado em 21 de julho de 2010 
  26. FORBES. «Odgen Best Place to live» 
  27. Igreja Mórmon.org. «A Igreja no Missouri». Consultado em 13 de maio de 2010. Arquivado do original em 29 de abril de 2011 
  28. Igreja Mórmon.org. «A Igreja em Illinois». Consultado em 13 de maio de 2010. Arquivado do original em 29 de abril de 2011 
  29. Ilga.gov. «Migração mórmon». Consultado em 13 de maio de 2010 
  30. a b c d Igreja Mórmon.com. «A Igreja em Utah». Consultado em 13 de maio de 2010. Arquivado do original em 29 de abril de 2011 
  31. a b c d e f g h i j Spencer W. Kimball. «Declaração Oficial da Igreja» 
  32. a b Igreja de Jesus Cristo.org. «Poligamia». Consultado em 13 de maio de 2010. Arquivado do original em 4 de Setembro de 2009 
  33. a b Igreja de Jesus Cristo.org. «Uma visão geral da história mórmon». Consultado em 13 de maio de 2010. Arquivado do original em 11 de Fevereiro de 2009 
  34. Registros de Divisão de Arquivos e Serviços - Departamento da História do Território do Utah. «Original Land Titles in Utah Territory (em português: Títulos de terra de origem em Território de Utah)» (em inglês). Consultado em 15 de maio de 2010 
  35. Portal São Francisco. «Mórmons». Consultado em 14 de setembro de 2010 
  36. Kenneth L. Cannon II, "Manifesto de 1890: Polígamos mórmons são expulsos por Autoridades Gerais após 1890 Página 24 (1978).
  37. a b c «Statistical Report 2009 (Estatísticas e registros de 2009)» (em inglês) 
  38. Pime. «Doutrina». Consultado em 28 de junho de 2010. Arquivado do original em 15 de Dezembro de 2010 
  39. Smith, Joseph F.; Doutrina e Convênios - Segundo Manifesto contra Casamento plural na Igreja Mórmon, Salt Lake City - 1904
  40. «Salt Lake Temple». LDS. Consultado em 14 de setembro de 2010 
  41. Mormon Nazis: New book uncovers LDS support for the Third Reich
  42. «Bern Temple» (em inglês). LDS. Consultado em 28 de abril de 2010 
  43. Newsroom. «Igreja Mórmon no Reino Unido». Consultado em 7 de julho de 2010. Arquivado do original em 8 de outubro de 2010 
  44. a b c d e LDS Newsroom. «Estatísticas de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias». Consultado em 26 de maio de 2010. Arquivado do original em 30 de julho de 2008 
  45. a b Super Interessante - Abril.com. «O Segredo dos Mórmons». Consultado em 24 de junho de 2010. Arquivado do original em 13 de Março de 2009 
  46. Gordon B. Hinckley (1994). «Proclamação sobre a família» 
  47. Primeira Presidência (junho de 1981). «Oposição mórmon a bases de mísseis MX Peackeeper em Utah e Nevada» 
  48. LDS Newsroom. «Mórmons se opõem ao casamento entre pessoas do mesmo sexo». Consultado em 29 de Janeiro de 2010. Arquivado do original em 12 de Março de 2009 
  49. LDS Newsroom. «Igreja mórmon condena a prática do aborto e a eutanásia». Consultado em 29 de Janeiro de 2010. Arquivado do original em 6 de Janeiro de 2009 
  50. a b c d e Newsroom. «Neutralidade política dos Santos dos Últimos Dias» (em inglês). Consultado em 6 de junho de 2010 
  51. Martins, Helvécio. A autobiografia de Helvécio Martins. IN Aspen Books. Rio de Janeiro, 1994, p. 15
  52. Manual do Sacerdócio de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, Página 22 - 1919
  53. A Liahona, Página 27 - junho de 1981
  54. «Guia de Estilo - Nome da Igreja». www.saladeimprensamormon.org.br. 16 de agosto de 2018 
  55. Info Please. «As maiores denominações religiosas dos Estados Unidos - Canadá». Consultado em 4 de junho de 2010 
  56. Allabout. «O número de mórmons». Consultado em 21 de julho de 2010 
  57. Web site oficial de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. «México». Consultado em 26 de maio de 2010. Arquivado do original em 25 de agosto de 2010 
  58. Web site oficial de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. «Brasil». Consultado em 26 de maio de 2010. Arquivado do original em 24 de dezembro de 2009 
  59. Web site oficial de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. «Tonga». Consultado em 21 de janeiro de 2011. Arquivado do original em 19 de janeiro de 2011 
  60. A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. «Facts and Statistics - The First Presidency of The Church of Jesus Christ of Latter-day Saints has issued the following report concerning the growth and status of the Church: Worldwide Statistics». Newsroom. Consultado em 12 de setembro de 2015 
  61. a b c d Newsroom. «História da Igreja Mórmon na Angola». Consultado em 26 de maio de 2010. Arquivado do original em 8 de outubro de 2010 
  62. Nosso Legado - Resumo da história da Igreja Mórmon, página 145, 1989
  63. Notícias da Igreja - Elder Scott Testifica em Moçambique[ligação inativa]
  64. “Jesus Cristo Vive”, Testifica o Élder Scott em Moçambique[ligação inativa]
  65. André Silveira e Dagmar Munhoz. «135 anos da visita de Dom Pedro II a Salt Lake City». Consultado em 7 de setembro de 2011. Arquivado do original em 13 de Outubro de 2011 
  66. GUIMARÃES, Argeu. D. Pedro II nos Estados Unidos. Editora Civilização Brasileira S.A. Rio de Janeiro, 1961. Pág. 184.
  67. Schettini, Clara (novembro de 2020). AUGUSTE LIPPELT (1880-1952): MULHER, MÃE, IMIGRANTE, MÓRMON... MISSIONÁRIA, MESMO CONTRA A VONTADE DO MARIDO. XIV Colóquio de História da UNICAP / IV Colóquio do PPGH. Universidade Católica de Pernambuco. Consultado em 18 de junho de 2021 
  68. a b c d e f Igreja Mórmon.org. «História da Igreja Mórmon no Brasil». Consultado em 28 de maio de 2010. Arquivado do original em 29 de abril de 2011 
  69. a b c d Portal São Francisco. «Mórmons - História no Brasil». Consultado em 7 de julho de 2010 
  70. Jornal Metas. «Imigração Alemã no Brasil». Consultado em 22 de junho de 2010 [ligação inativa] 
  71. a b c d e f g h i A Liahona, Edição de fevereiro de 2009, sobre a História da Igreja na América do Sul
  72. a b c A Liahona, Edição de maio de 1998
  73. Newsroom. «México». Consultado em 21 de janeiro de 2011. Arquivado do original em 19 de janeiro de 2011 
  74. «LDS Statistics and Church Facts | Total Church Membership». www.mormonnewsroom.org 
  75. «Rio de Janeiro Brazil Temple». www.ldschurchtemples.com. Consultado em 13 de dezembro de 2016 
  76. «Belém Brazil Temple». www.ldschurchtemples.com. Consultado em 13 de dezembro de 2016 
  77. a b c d e Newsroom (1 de agosto de 2014). «Facts and Statistics - Portugal» (em inglês). Consultado em 12 de setembro de 2015 
  78. «Programação RTP 2» 🔗. RTP. Consultado em 6 de Dezembro de 2009. Arquivado do original em 5 de dezembro de 2008 
  79. «Lei de Liberdade Religiosa (2001) art. 25º» (PDF). Consultado em 6 de Dezembro de 2009. Arquivado do original (PDF) em 29 de Novembro de 2011 
  80. O anúncio de cinco novos templos
  81. Um templo em Portugal
  82. a b «Liderança mundial». Site oficial da Igreja 
  83. Manual de Instituto do Livro de Mórmon, Página 461, publicado por A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias
  84. a b A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. «Cremos ser a Bíblia a palavra de Deus». Consultado em 28 de maio de 2010 
  85. a b Cobra Pages - Rubem Queiroz Cobra. «Os arquivos mórmons». Consultado em 22 de junho de 2010 
  86. Henry B. Eyring (Primeira Presidência). «Revelação Continua» 
  87. a b A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias - Presidente Henry B. Eyring. «Os líderes da Igreja» (em inglês). Consultado em 1 de junho de 2010 
  88. Latter-day Saints. «Mosias 3:12 - Exigências para a Salvação». Consultado em 5 de junho de 2010 
  89. Latter-day Saints. «Alma 34:8-16 - Exigências para a Salvação». Consultado em 5 de junho de 2010 
  90. All About. «Crenças e mal-entendidos». Consultado em 24 de junho de 2010 
  91. a b Public Express. «31% dos americanos não consideram os mórmons como cristão» (em inglês). Consultado em 1 de junho de 2010 
  92. Discurso de Spencer W. Kimball, A Liahina, novembro de 1978, página 71 - "Então, ele ensinou e testemunhou que, mesmo como Cristo ressuscitou dos mortos, assim que todos os homens saem do túmulo, cada um, então, serão julgados segundo as suas obras, e cada um receberá o seu lugar nomeado nas mansões que estão preparadas. Nesse estado ressuscitado, Paulo disse: "há corpos celestes e corpos terrestres e corpos telestiais, mas a glória dos celestes. Esta declaração de Paulo é encontrada em 1º Coríntios. 15:40
  93. a b Site Oficial da Igreja. «O Plano de Deus» 
  94. PC USA. «Presbiterianismo e Mormonismo» (em inglês). Consultado em 1 de junho de 2010 
  95. Conferência Geral de 2000. «Metodismo e Mormonismo» (em inglês). Consultado em 2 de junho de 2010 
  96. Allabout. «Mórmons não são cristãos?». Consultado em 16 de setembro de 2010 
  97. a b c Ministério de Investigação Cristã. «Comparação entre a doutrina cristã e a doutrina mórmon». Consultado em 2 de junho de 2010 
  98. Jesus site - Mormonismo. «Pelos corredores do Templo Mórmon». Consultado em 2 de junho de 2010 
  99. A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. «Princípios do Evangelho» (pdf). Consultado em 2 de junho de 2010 
  100. Enciclopédia Mórmon. «Exaltação». Consultado em 2 de junho de 2010 
  101. a b Igreja Mórmon.com. «Selamento». Consultado em 2 de junho de 2010. Arquivado do original em 7 de Maio de 2010 
  102. Pime. «Adultério e relações sexuais de acordo com a doutrina da Igreja Mórmon». Consultado em 28 de junho de 2010. Arquivado do original em 15 de Dezembro de 2010 
  103. a b c Igreja de Jesus Cristo. «A Palavra de Sabedoria no Mormonismo». Consultado em 3 de junho de 2010. Arquivado do original em 11 de Setembro de 2010 
  104. Princípios do Evangelho. «Lei da Castidade». Consultado em 3 de junho de 2010 
  105. Mormons. «Pureza Sexual». Consultado em 3 de junho de 2010 
  106. a b c d e f g h i j k l m A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. «As 13 Regras de Fé». Consultado em 28 de maio de 2010. Arquivado do original em 6 de Outubro de 2010 
  107. a b c d e f g h i j k l m n o p q A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. «Crenças Básicas do Mormonismo». Consultado em 28 de maio de 2010 
  108. A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias - Latter-day Saints. «Palavra de Sabedoria». Consultado em 5 de junho de 2010 
  109. A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias - Latter-day Saints. «Ervas, frutas, carne e grãos são para uso do homem e dos animais». Consultado em 5 de junho de 2010 
  110. A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias - Latter-day Saints. «Palavra de Sabedoria é um mandamento de Deus». Consultado em 5 de junho de 2010 
  111. Vila boa de Goiás. «Tudo sobre as religiões». Consultado em 2 de julho de 2010 
  112. Dicionario Rs Arquivado em 23 de janeiro de 2010, no Wayback Machine. (em português)
  113. Allabout. «Serviços». Consultado em 2 de julho de 2010 
  114. Site Mormons.com.br Arquivado em 23 de junho de 2010, no Wayback Machine. (em português)
  115. a b c d e f g Allabout. «Número de Mórmons». Consultado em 17 de setembro de 2010 
  116. A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. «Cremos em tudo que Deus revelou, em tudo que ele revela agora, e cremos que ele ainda revelará muitas coisas grandiosas e importantes». Consultado em 5 de junho de 2010. Arquivado do original em 6 de Outubro de 2010 
  117. A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. «Cremos que um homem deve ser chamado por Deus». Consultado em 5 de junho de 2010. Arquivado do original em 6 de Outubro de 2010 
  118. Biografias religiosas. «Biografia de Thomas S. Monson». Consultado em 5 de junho de 2010 
  119. a b Latter-day Saints. «Primeira Presidência dos Santos dos Últimos Dias». Consultado em 5 de junho de 2010 
  120. Latter-day Saints. «Doutrina e Convênios, Seção 107 - As autoridades espirituais da Igreja». Consultado em 5 de junho de 2010 
  121. a b c Latter-day Saints. «Doutrina e Convênios, Seção 119 - O Dízimo». Consultado em 5 de junho de 2010 
  122. Latter-day Saints. «Mosias 2 - Serviço ao próximo». Consultado em 5 de junho de 2010 
  123. a b c Latter-day Saints. «Sacerdócio Aarônico». Consultado em 5 de junho de 2010 
  124. Latter-day Saints. «Sacerdócio de Melquisedeque». Consultado em 5 de junho de 2010 
  125. Latter-day Saints. «Declaração Oficial 2». Consultado em 5 de junho de 2010 
  126. a b Discurso do Élder L. Tom Perry, membro do Quórum dos Doze Apóstolos - Publicado por A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. «O que é um Quórum?». Consultado em 5 de junho de 2010 
  127. Latter-day Saints. «Doutrina e Convênios, Seção 107». Consultado em 5 de junho de 2010 
  128. a b Latter-day Saints. «Cronologia do Quórum dos Doze Apóstolos». Consultado em 5 de junho de 2010 
  129. «Quórum dos Doze Apóstolos». www.lds.org. Consultado em 19 de novembro de 2018 
  130. a b Newsroom. «Estrutura Organizacional da Igreja». Consultado em 1 de junho de 2010 
  131. a b c Missionários Mórmons. «Sociedade de Socorro». Consultado em 1 de junho de 2010. Arquivado do original em 2 de Maio de 2010 
  132. a b Missionários Mórmons. «Sociedade de Socorro». Consultado em 5 de julho de 2010. Arquivado do original em 23 de Janeiro de 2010 
  133. Missionários Mórmons. «Abelhinhas». Consultado em 5 de julho de 2010. Arquivado do original em 16 de Agosto de 2010 
  134. a b Missionários Mórmons. «Mestres». Consultado em 5 de julho de 2010. Arquivado do original em 16 de Agosto de 2010 
  135. Missionários Mórmons. «Lauréis». Consultado em 5 de julho de 2010. Arquivado do original em 16 de Agosto de 2010 
  136. Missionários Mórmons. «Diáconos». Consultado em 5 de julho de 2010. Arquivado do original em 26 de Agosto de 2009 
  137. Missionários Mórmons. «Sacerdote». Consultado em 5 de julho de 2010. Arquivado do original em 23 de Janeiro de 2010 
  138. Time Magazine. «Custo da Hierqarquia». Consultado em 31 de maio de 2010 
  139. Edgar Online. «Formulário». Consultado em 1 de junho de 2010 
  140. BYU. «Planejamento Financeiro». Consultado em 1 de junho de 2010. Arquivado do original em 27 de maio de 2008 
  141. a b Latter Day-Saints (Santos dos Últimos Dias). «Relatório do Departamento de Auditoria da Igreja Mórmon de 2006». Consultado em 1 de junho de 2010 
  142. Newsroom. «Finanças da Igreja». Consultado em 1 de junho de 2010. Arquivado do original em 4 de fevereiro de 2008 
  143. a b Allabout. «Serviço Humanitário Mórmon». Consultado em 17 de setembro de 2010 
  144. A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. «Nona regra de fé». Consultado em 6 de junho de 2010 
  145. lds.org. «Obras-padrão da Igreja Mórmon». Consultado em 24 de maio de 2010 
  146. Personalidades mórmons. «Martin Harris e as 116 páginas perdidas». Consultado em 6 de junho de 2010 
  147. «Bíblia Sagrada: Introdução». A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Março de 2015 
  148. «Testemunhos das Escrituras»  Discuros que cita a Bíblia tradução de João Ferreira de Almeida, Sociedade Bíblica Trinitária do Brasil, Edição Corrigida e Revisada, Fiel ao Texto Original.
  149. a b Santos dos Últimos Dias. «Doutrina e Convênios». Consultado em 6 de junho de 2010 
  150. a b Santos dos Últimos Dias. «Pérola de Grande Valor». Consultado em 6 de junho de 2010 
  151. a b c d e Assembléia de Deus Shalom. «O Mormonismo». Consultado em 3 de julho de 2010. Arquivado do original em 10 de Julho de 2009 
  152. a b c d Santos dos Últimos Dias. «Livro de Abraão». Consultado em 6 de junho de 2010. Arquivado do original em 4 de junho de 2008 
  153. «Tradução e autenticidade histórica do livro de Abraão». A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Egiptólogos membros e não membros da Igreja concordam que os caracteres nos fragmentos não combinam com a tradução feita do livro de Abraão, embora não haja unanimidade, mesmo entre os estudiosos não membros, sobre a interpretação adequada das vinhetas existentes nesses fragmentos. Estudiosos identificaram os fragmentos de papiro como partes de textos funerários-padrão que foram depositados com corpos mumificados. Tais fragmentos datam aproximadamente do século III a.C. ao século I a.C., muito depois de Abraão ter vivido. 
  154. Brigham Young University. «A tradução de Joseph Smith». Consultado em 7 de julho de 2010. Arquivado do original em 10 de Junho de 2010 
  155. Latter-day Saints. «Doutrina e Convênios Seção 89 - Palavra de Sabedoria». Consultado em 7 de julho de 2010 
  156. Discurso do Profeta Thomas S. Monson, A Liahona, Maio de 2010
  157. a b c d e f g h Conferência SUD. «The Sustaining of Church Officers». Consultado em 29 de junho de 2010 
  158. a b c d e f LDS Neewsroom. «Mormon Tarbenacle Choir». Consultado em 24 de maio de 2010 
  159. Allabout. «Cultura Mórmon». Consultado em 28 de junho de 2010 
  160. a b c Allabout. «Hinos Mórmons». Consultado em 29 de junho de 2010 
  161. «Que Manhã Maravilhosa!». Terra. Consultado em 29 de junho de 2010 [ligação inativa] 
  162. «Sou um Filho de Deus». Terra. Consultado em 29 de junho de 2010 [ligação inativa] 
  163. «Ó meu Pai». Terra. Consultado em 29 de junho de 2010 [ligação inativa] 
  164. «Hoje ao Profeta rendamos louvores». Muita Música. Consultado em 29 de junho de 2010. Arquivado do original em 18 de Agosto de 2010 
  165. «Um pobre Aflito Viajou». Lyrics. Consultado em 29 de junho de 2010 
  166. «Ó Élderes de Israel». Terra. Consultado em 29 de junho de 2010 [ligação inativa] 
  167. Conferência SUD - Discurso de Julie B. Beck, Presidente Geral da Sociedade de Socorro. «Relief Society: A Sacred Work». Consultado em 29 de junho de 2010 
  168. Visão Real - Discurso de Margaret D. Nadauld, Presidente Geral das Moças. «Voltar o coração para a Família». Consultado em 3 de julho de 2010. Arquivado do original em 17 de Dezembro de 2007 
  169. a b c Deseret Media Companies. «Deseret Book» (em inglês). Consultado em 3 de julho de 2010. Arquivado do original em 20 de fevereiro de 2010 
  170. Adoro Cinema. «O Outro Lado do Céu». Consultado em 3 de julho de 2010 
  171. a b Deseret News. «Deseret News» (em inglês). Consultado em 3 de julho de 2010 [ligação inativa] 
  172. Family Search - A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. «Family Search» (em inglês). Consultado em 26 de maio de 2010. Arquivado do original em 12 de dezembro de 2008 
  173. a b Comunidade de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. «Obra vicária e ordenanças do Templo». Consultado em 26 de maio de 2010 
  174. a b c Cobra Pages. «Genealogia». Consultado em 27 de junho de 2010 
  175. a b Cobra Pages. «Princípio da Genealogia». Consultado em 27 de junho de 2010 
  176. a b c d e Allabout. «Educação Mórmon». Consultado em 1 de julho de 2010 
  177. Brigham Young High School Alumni: Brigham Young High School History - 1869 to 1903 - The Founding Years, acessado em 4 de agosto de 2007
  178. Brigham Young University: Quick Facts (dados de 2006) Arquivado em 25 de maio de 2008, no Wayback Machine., acessado em 2 de julho de 2010
  179. a b c A Liahona. «Fundo Perpétuo de Educação» (em inglês). Consultado em 2 de julho de 2010 
  180. Deseret Morning News. «Deseret Morning News» (em inglês). Consultado em 2 de julho de 2010. Arquivado do original em 15 de julho de 2010 
  181. «Pathway». pathway.lds.org. Consultado em 13 de dezembro de 2016 
  182. a b c d e Newsroom. «A Igreja Mórmon e o Aborto» (em inglês). Consultado em 6 de junho de 2010 
  183. a b c d e f Newsroom. «Atração pelo mesmo sexo» (em inglês). Consultado em 6 de junho de 2010 
  184. Terra. «Eleições nos EUA». Consultado em 6 de junho de 2010 
  185. «Brown: Race Relations and the LDS Church: A Problematic History of Revisionism». Daily Utah Chronicle. 5 de fevereiro de 2019. Consultado em 29 de agosto de 2021. Arquivado do original em 29 de agosto de 2021 
  186. Reiss, Jana (10 de setembro de 2019). «Mormon men are groomed not to listen to women». Religion News Service. Consultado em 29 de agosto de 2021. Arquivado do original em 29 de agosto de 2021 
  187. «Latter-day Saints Take a Stand on Feminism…and It Isn't Pretty». Nonprofit Quarterly. 29 de janeiro de 2020. Consultado em 29 de agosto de 2021. Arquivado do original em 29 de agosto de 2021 
  188. a b c d Green, Emma (18 de setembro de 2017). «When Mormons Aspired to Be a 'White and Delightsome' People». The Atlantic. Arquivado do original em 7 de dezembro de 2022 – via Internet Archive 
  189. «Mormon past steeped in racism». Chicago Tribune. 26 de julho de 2005. Consultado em 29 de agosto de 2021. Arquivado do original em 29 de agosto de 2021 
  190. «Mormons Grapple With Church's History Of Discrimination Amid Wider Racial Reckoning». Here and Now. Boston, Massachusetts: WBUR-FM. 22 de setembro de 2020. Consultado em 13 de outubro de 2021. Arquivado do original em 13 de agosto de 2021 
  191. a b c d Prince, Gregory A. (2019). Gay Rights and the Mormon Church: Intended Actions, Unintended Consequences. Salt Lake City: University of Utah Press. ISBN 978-1-60781-663-8 – via Google Books 
  192. «Mormons, Anglicans, and Why Global Churches Struggle Over LGBT Rights». Religion and Politics. Washington University in St. Louis. 23 de fevereiro de 2016. Consultado em 29 de agosto de 2021. Cópia arquivada em 29 de agosto de 2021 
  193. [192]:4, 288–301[193]
  194. «The Notorious Tanners». Salt Lake City Weekly. 11 de junho de 2007. Cópia arquivada em 24 de junho de 2021 
  195. Bringhurst, Newell G. (1989). «Fawn Brodie and Her Quest for Independence» (PDF). Dialogue: A Journal of Mormon Thought. 22 (2): 79–95 
  196. «Lawyer blasts LDS Church». Deseret News. 5 de setembro de 2001 
  197. a b c Rezendes, Michael; Dearen, Jason (12 de dezembro de 2023). «Recordings show how the Mormon church protects itself from child sex abuse claims». Associated Press. Consultado em 23 de janeiro de 2024 
  198. Jury awards Riverside woman $2.3 billion in a sex abuse lawsuit involving the Mormon church.
  199. «Seven years of sex abuse: How Mormon officials let it happen». Associated Press. 4 de agosto de 2022 
  200. a b Bushman, Richard Lyman (2005). Joseph Smith: Rough Stone Rolling. New York: Knopf. ISBN 978-1-4000-4270-8 – via Google Books 
  201. a b Brodie, Fawn M. (1971). No Man Knows My History: The Life of Joseph Smith 2nd ed. New York: Knopf. ISBN 978-0-394-46967-6 
  202. [201]:116–118[202]:80–82, 87
  203. a b Southerton, Simon G (2004). Losing a Lost Tribe: Native Americans, DNA and the Mormon Church. Salt Lake City: Signature Books. ISBN 1-56085-181-3 
  204. Shields, Steven L. (2021). «The Quest for 'Reformed Egyptian'». John Whitmer Historical Association. The John Whitmer Historical Association Journal. 41 (2): 101. ISSN 0739-7852. JSTOR 27112676 
  205. Duffy, John-Charles (2004). «Defending the Kingdom, Rethinking the Faith: How Apologetics is Reshaping Mormon Orthodoxy» (PDF). Sunstone. 132 (May). Arquivado do original (PDF) em 16 de julho de 2011 – via Internet Archive 
  206. Abanes, Richard (2003). One Nation Under Gods: A History of the Mormon Church. [S.l.]: Thunder's Mouth Press. pp. 74–77. ISBN 1-56858-283-8 
  207. a b Ritner, Robert K. (2013). The Joseph Smith Egyptian Papyri: A Complete Edition. [S.l.]: Signature Books. ISBN 978-1-56085-220-9 
  208. a b Larson, Charles M. (1992). By His Own Hand Upon Papyrus 2nd ed. [S.l.]: Institute of Religious Research. ISBN 978-0-9620963-2-7 – via Internet Archive 
  209. Reeve, W. Paul; Parshall, Ardis, eds. (2010). «Mormon Scripture». Mormonism: A Historical Encyclopedia. Santa Barbara (Califórnia): ABC-CLIO. ISBN 978-1-59884-108-4 – via Google Books 
  210. Ashment, Edward H. (Dezembro de 2000). «Joseph Smith's Identification of 'Abraham' in Papyrus JS1, the 'Breathing Permit of Hor'» (PDF). Dialogue: A Journal of Mormon Thought. 33 (4): 126. JSTOR 45226744. doi:10.2307/45226744. Cópia arquivada (PDF) em 19 de janeiro de 2011 
  211. [210]:269[211][208]:66
  212. a b Embry, Jessie L. (1994). «The History of Polygamy». Utah State Historical Society. Consultado em 31 de dezembro de 2018. Cópia arquivada em 7 de novembro de 2018 
  213. Flake, Kathleen (2004). The Politics of American Religious Identity. [S.l.]: University of North Carolina Press. pp. 65, 192. ISBN 0-8078-5501-4 – via Google Books 
  214. a b c Embry, Jessie L. (1994), «Polygamy», Utah History Encyclopedia, ISBN 9780874804256, University of Utah Press, consultado em 9 de abril de 2024, cópia arquivada em 22 de março de 2024 
  215. «GOP Convention of 1856 in Philadelphia». US History.org. Philadelphia, Pennsylvania: Independence Hall Association 
  216. Official Declaration — 1
  217. Bushman, Richard (2008). Mormonism: A Very Short Introduction. Col: Very Short Introductions. [S.l.]: Oxford University Press. ISBN 978-0-19-531030-6 
  218. «Mormons seek distance from polygamous sects». NBC News. 2008 
  219. Stack, Peggy Fletcher (24 de novembro de 2019). «Polygamy lives on in LDS temples, spurring agony, angst and a key question: Who will be married to whom in heaven?». Salt Lake Tribune 
  220. «Century of Black Mormons: Flake, Green». J. Willard Marriott Library. University of Utah 
  221. a b c Harris, Matthew L.; Bringhurst, Newell G. (2015). The Mormon Church and Blacks: A Documentary History. Champaign, Illinois: University of Illinois Press. ISBN 978-0-252-08121-7. ProQuest 2131052022 – via Google Books 
  222. Bringhurst, Newell G.; Smith, Darron T., eds. (2004). Black and Mormon. Champaign, Illinois: University of Illinois Press. ISBN 0-252-02947-X. ProQuest 2131367301 
  223. Turner, John G. (18 de agosto de 2012). «Why Race Is Still a Problem for Mormons». The New York Times 
  224. [222]:1–5[223]:5–7[224]
  225. a b Mauss, Armand L. (2003). All Abraham's Children: Changing Mormon Conceptions of Race and Lineage. [S.l.]: University of Illinois Press. ISBN 0-252-02803-1 – via Google Books 
  226. a b Stuart Bingham, Ryan (Julho de 2015). «Curses and Marks: Racial Dispensations and Dispensations of Race in Joseph Smith's Bible Revision and the Book of Abraham». Journal of Mormon History. 41 (3): 22, 27, 29, 30–31, 43, 54–57. JSTOR 10.5406/jmormhist.41.3.22. doi:10.5406/jmormhist.41.3.22 
  227. Reeve, W. Paul (2015). «Religion of a Different Color». Religion of a Different Color: Race and the Mormon Struggle for Whiteness. New York: Oxford University Press. ISBN 978-0-19-975407-6. doi:10.1093/acprof:oso/9780199754076.001.0001 – via Google Books 
  228. Young, Brigham (6 de outubro de 1863). «Necessity for Watchfulness». Journal of Discourses. 10: 250 
  229. Nichols, Jeffrey D. (20 de abril de 2016). «Slavery in Utah». Utah State Department of Cultural & Community Engagement 
  230. Bringhurst, Newell G. (1981). Saints, Slaves, and Blacks: The Changing Place of Black People Within Mormonism. Westport, Connecticut: Greenwood Press. ISBN 0-313-22752-7 – via Internet Archive 
  231. Williams, Don B. (dezembro de 2004). Slavery in Utah Territory: 1847–1865. [S.l.]: Mt Zion Books. ISBN 978-0-9746076-2-7 
  232. [230][231]:69[232]:34
  233. White, O. Kendall Jr. (março de 1995). «Integrating Religious and Racial Identities: An Analysis of LDS African American Explanations of the Priesthood Ban». Review of Religious Research. 36 (3): 296–297. JSTOR 3511536. doi:10.2307/3511536 
  234. Hale, Lee (31 de maio de 2018). «Mormon Church Celebration Of 40 Years Of Black Priesthood Brings Up Painful Past». All Things Considered. NPR 
  235. Bowman, Matthew (29 de maio de 2018). «Mormons confront a history of Church racism». The Conversation. Consultado em 15 de fevereiro de 2021. Arquivado do original em 16 de fevereiro de 2021 
  236. Embry, Jessie (1994). Black Saints in a White Church. Salt Lake City, Utah: Signature Books. ISBN 1-56085-044-2. OCLC 30156888 – via Internet Archive 
  237. a b Balmer, Randall; Riess, Jana (2015). Mormonism and American Politics. [S.l.]: Columbia University Press. ISBN 978-0-231-54089-6 
  238. «The National Conference and the Reports of the State Advisory Committees to the U.S. Commission on Civil Rights». United States Government Printing Office. 1959. pp. 379–380 
  239. Mueller, Max Perry (2017). Race and the Making of the Mormon People. [S.l.]: University of North Carolina Press. ISBN 978-1-469-63376-3 
  240. Brooks, Joanna (2020). Mormonism and White Supremacy: American Religion and The Problem of Racial Innocence. New York City: Oxford University Press. pp. 121–123. ISBN 978-0-19-008175-1 – via Google Books 
  241. a b Bush, Lester E. Jr.; Mauss, eds. (1984). Neither White Nor Black: Mormon Scholars Confront the Race Issue in a Universal Church. Salt Lake City, Utah: Signature Books. ISBN 0-941214-22-2. Cópia arquivada em 1 de outubro de 2022 – via Internet Archive 
  242. Bush, Lester E. (1973). «Mormonism's Negro Doctrine: An Historical Overview» (PDF). Dialogue: A Journal of Mormon Thought. 8 (1) 
  243. [243]:27[222]:56, 66[242]:221
  244. Gurwell, Lance (1 de junho de 1988). «Critics Still Question 'Revelation' on Blacks». Chicago Tribune 
  245. [222]:106–107[245]
  246. Graham-Russell, Janan (28 de agosto de 2016). «Choosing to Stay in the Mormon Church Despite Its Racist Legacy». The Atlantic. Arquivado do original em 21 de agosto de 2022 – via Internet Archive 
  247. Mccombs, Brady (14 de junho de 2021). «Mormons and NAACP seek to advance work with new initiatives». Associated Press. Consultado em 16 de outubro de 2023 
  248. Hamilton, Andrew; Geisner, Joe; Newcomb, Sarah (janeiro de 2020). «Mormons and Native Americans: Myths vs. Realities». Sunstone 
  249. a b Diana, Kruzman (11 de janeiro de 2022). «Indigenous Mormons struggle to balance pride in the faith with LDS history». Religion News Service 
  250. Green, Arnold H. (1999). «Gathering and Election: Israelite Descent and Universalism in Mormon Doctrine». Champaign, Illinois: University of Illinois Press. Journal of Mormon History. 5 (21). JSTOR 23287743 
  251. Fletcher Stack, Peggy (8 de novembro de 2007). «Single word change in Book of Mormon speaks volumes». The Salt Lake Tribune. Consultado em 27 de abril de 2022 
  252. Fletcher Stack, Peggy (9 de novembro de 2007). «The Book of Mormon: Minor edit stirs major ruckus». The Salt Lake Tribune. Consultado em 26 de junho de 2023 
  253. «Why Native Americans struggle to make their stories and traditions fit with the Book of Mormon». The Salt Lake Tribune. 2 de julho de 2021. Consultado em 13 de outubro de 2021. Arquivado do original em 27 de setembro de 2021 
  254. Murphy, Thomas W. (2003). Imagining Lamanites: Native Americans and the Book of Mormon. Ph.D. Dissertation (Tese). University of Washington. SSRN 2177734  – via Academia.edu 
  255. Persuitte, David (2000). «'The Book of Mormon' and Ancient America». Joseph Smith and the Origins of the Book of Mormon 2nd ed. Jefferson, North Carolina: McFarland & Company. ISBN 978-0-7864-0826-9 – via Google Books 
  256. [255][204][256]:259–267
  257. a b Reséndez, Andrés (12 de abril de 2016). The Other Slavery: The Uncovered Story of Indian Enslavement in America. [S.l.]: HarperCollins. ISBN 978-0-544-60267-0 – via Google Books 
  258. a b Fletcher Stack, Peggy (24 de julho de 2020). «LDS Native American teacher envisions a Pioneer Day that celebrates all Utahns». The Salt Lake Tribune. Arquivado do original em 2 de abril de 2023 – via Internet Archive 
  259. «The Making of a Lamanite: A Brief History Between the LDS Church and Indigenous Communities». Daily Utah Chronicle. University of Utah. 14 de fevereiro de 2019. Consultado em 13 de outubro de 2021. Arquivado do original em 1 de março de 2021 
  260. Garrett, Matthew (agosto de 2016). Making Lamanites: Mormons, Native Americans, and the Indian Student Placement Program, 1947–2000. [S.l.]: University of Utah Press. ISBN 978-1-60781-494-8 – via Google Books 
  261. Dart, John (2 de março de 1979). «Indians Hope to Shift Mormon View of Their Skin Color». Washington Post. Los Angeles Times 
  262. Browning, Bill (21 de dezembro de 2021). «Utah billionaire leaves Mormon church with blistering accusation it is actively harming the world». LGBTQ Nation. Consultado em 25 de dezembro de 2021. Arquivado do original em 21 de dezembro de 2021 
  263. Winters, Rosemary (19 de outubro de 2010). «Mormon apostle's words about gays spark protest». The Salt Lake Tribune. Consultado em 16 de novembro de 2016 
  264. Bailey, Sarah Pulliam (11 de novembro de 2016). «Mormon Church to exclude children of same-sex couples from getting blessed and baptized until they are 18». The Washington Post. Consultado em 12 de novembro de 2016. Cópia arquivada em 17 de novembro de 2015 
  265. Murphy, Caryle (18 de dezembro de 2015). «Most U.S. Christian groups grow more accepting of homosexuality». Pew Research Center. Consultado em 12 de março de 2017 
  266. Levin, Sam (15 de agosto de 2016). «'I'm not a Mormon': fresh 'mass resignation' over anti-LGBT beliefs». The Guardian. Consultado em 11 de dezembro de 2016 
  267. Hatch, Heidi (13 de abril de 2016). «Millennial Mormons leaving faith at higher rate than previous generations». KUTV. CBS 
  268. [192]:25–30, 89–101
  269. Galliher, Renee; Bradshaw, William; Hyde, Daniel; Dehlin, John; Crowell, Katherine (abril de 2015). «Sexual orientation change efforts among current or former LDS church members». Journal of Counseling Psychology. 62 (2): 95–105. PMID 24635593. doi:10.1037/cou0000011 – via ResearchGate 
  270. Fish, Jessica N.; Russell, Stephen T. (Agosto de 2020). «Sexual Orientation and Gender Identity Change Efforts are Unethical and Harmful». American Journal of Public Health. 110 (8): 1113–1114. PMC 7349462 . PMID 32639919. doi:10.2105/AJPH.2020.305765 
  271. Phillips, Rick (2005). Conservative Christian Identity & Same-Sex Orientation: The Case of Gay Mormons. Frankfurt, Germany: Peter Lang Publishing. p. 11. ISBN 978-0-8204-7480-9. Consultado em 31 de maio de 2017. Cópia arquivada (PDF) em 18 de abril de 2017 
  272. Cook, Bryce (2017). «What Do We Know of God's Will for His LGBT Children? An Examination of the LDS Church's Current Position on Homosexuality». Dialogue: A Journal of Mormon Thought. 50 (2). doi:10.5406/dialjmormthou.50.2.0001  
  273. [271][272][273]:20–21
  274. Galliher, Renee; Bradshaw, William; Dehlin, John; Crowelle, Katherine (25 de abril de 2014). «Psychosocial Correlates of Religious Approaches to Same-Sex Attraction: A Mormon Perspective». Journal of Gay & Lesbian Mental Health. 18 (3): 301, 304. doi:10.1080/19359705.2014.912970 – via ResearchGate 
  275. Simmons, Brian (dezembro de 2017). «Coming out Mormon: An examination of religious orientation, spiritual trauma, and PTSD among Mormon and ex-Mormon LGBTQQA adults» (PDF). Universidade da Geórgia. University of Georgia Theses and Dissertations: 99 
  276. Williams, Brian (dezembro de 2017). «Coming out Mormon». University of Georgia. uga.edu 
  277. Fletcher Stack, Peggy (28 de janeiro de 2016). «Suicide fears, if not actual suicides, rise in wake of Mormon same-sex policy». The Salt Lake Tribune. Consultado em 29 de novembro de 2016 
  278. Greene, David (7 de julho de 2016). «Mama Dragons Try To Prevent Suicides Among Mormon-LGBT Children». NPR. Consultado em 29 de novembro de 2016 
  279. [192]:4, 288–301[278][279]
  280. Bates, Karen Grigsby (7 de novembro de 2008). «Gay-Marriage Ban Protesters Target Mormon Church». NPR 
  281. [192]:2–3, 162–163[281]
  282. Gedicks, Frederick Mark (31 de julho de 2008). «Church Discipline and the Regulation of Membership in the Mormon Church». Cambridge University Press. Ecclesiastical Law Journal. 7 (32): 43. doi:10.1017/S0956618X00004920 
  283. Handbook 1: Stake Presidents and Bishops. Salt Lake City, Utah: LDS Church. 2010. Cópia arquivada em 15 de novembro de 2017 
  284. «The Trans Mormon Who Won't Let His Church Excommunicate Him». Vice.com. New York City: Vice Media. 7 de dezembro de 2017 
  285. Allen, Samantha (15 de março de 2016). «Mormon Man Risks Excommunication By Sharing His Transition». The Daily Beast. Consultado em 9 de dezembro de 2016 
  286. Levin, Sam (28 de março de 2016). «Transgender and Mormon: keeping the faith while asking the church to change». The Guardian. London. Consultado em 9 de dezembro de 2016 
  287. a b «LDS Church publishes new handbook with changes to discipline, transgender policy». The Salt Lake Tribune. Salt Lake City. 19 de fevereiro de 2020 
  288. [202]:195–196[201]:328, 330, 334
  289. Quinn, D. Michael (1994). The Mormon Hierarchy: Origins of Power. Salt Lake City: Signature Books. ISBN 978-1-56085-056-4 
  290. Oaks, Dallin H.; Hill, Marvin S. (1979). Carthage Conspiracy, the Trial of the Accused Assassins of Joseph Smith. Champaign, Illinois: University of Illinois Press. ISBN 0-252-00762-X – via Google Books 
  291. Turner, John G. (6 de maio de 2022). «Why Joseph Smith Matters». Marginalia Review. Arquivado do original em 17 de agosto de 2022 
  292. "On Broadway, A 'Mormon' Swipe At ... Everything," NPR.
  293. Hitchens, Christopher (27 de abril de 2007). «Mormonism: A Racket Becomes a Religion». Slate. Consultado em 27 de dezembro de 2023 
  294. Ostling, Richard and Joan (20 de outubro de 1999). Mormon America: The Power and the Promise. [S.l.]: HarperCollins. pp. 113–129. ISBN 0-06-066371-5 – via Internet Archive 
  295. Tanner, Jerald and Sandra (1980). The Changing World of Mormonism. Chicago: Moody Publishers. ISBN 0-8024-1234-3. OCLC 5239408. Consultado em 24 de fevereiro de 2020. Cópia arquivada em 8 de outubro de 2019 – via Internet Archive 
  296. Tanner, Jerald and Sandra (1964). Mormonism – Shadow or Reality? 4th ed. Salt Lake City, UT: Utah Lighthouse Ministry. OCLC 15339569 
  297. «Those who give to the LDS Church deserve an accounting of their money, Editorial Board writes». The Salt Lake Tribune. 19 de fevereiro de 2023 
  298. [295][296][297]:516–528[298]
  299. «LDS Church seeks to keep 'extremely sensitive' financial data under wraps in fight with James Huntsman». The Salt Lake Tribune. 16 de março de 2022 
  300. a b McKernan, Elizabeth (24 de fevereiro de 2023). «How the SEC believes the LDS Church hid billions of dollars from the public since 1997». KUTV 
  301. Swaine, Jon; MacMillan, Douglas; Boorstein, Michelle (16 de dezembro de 2019). «Mormon Church has misled members on $100 billion tax-exempt investment fund, whistleblower alleges». The Washington Post. Consultado em 17 de dezembro de 2019. Arquivado do original em 17 de dezembro de 2019 – via Internet Archive 
  302. Stilson, Ashley (17 de dezembro de 2019). «LDS Church leaders defend use of tithes, donations after whistleblower alleges misuse». Daily Herald. Consultado em 28 de junho de 2023 
  303. Swaine, Jon; MacMillan, Douglas; Boorstein, Michelle (6 de janeiro de 2020). «Mormon Church has misled members on $100 billion tax-exempt investment fund, whistleblower alleges». Washington Post. ISSN 0190-8286. Consultado em 28 de junho de 2023 
  304. «The Mormon Church Amassed $100 Billion. It Was the Best-Kept Secret in the Investment World.». The Wall Street Journal. Consultado em 27 de junho de 2023. Arquivado do original em 15 de fevereiro de 2021 – via Internet Archive 
  305. «LDS Church kept the lid on its $100B fund for fear tithing receipts would fall, account boss tells The Wall Street Journal». The Salt Lake Tribune. Consultado em 30 de setembro de 2021. Arquivado do original em 30 de setembro de 2021 – via Internet Archive 
  306. «LDS Church insists it obeys all financial laws, but some wonder if the faith is hoarding too much money». The Salt Lake Tribune. Consultado em 24 de fevereiro de 2020. Arquivado do original em 30 de janeiro de 2020 – via Internet Archive 
  307. Angelovski, Ivan; Sawa, Timothy; Kelley, Mark. «Mormon Church in Canada moved $1B out of the country tax free – and it's legal». CBC News. Consultado em 5 de novembro de 2022 
  308. Schneiders, Ben; Steinfort, Tom; Clancy, Natalie (29 de outubro de 2022). «Mormon church invests billions of dollars while grossly overstating its charitable giving». The Sydney Morning Herald. Consultado em 29 de outubro de 2022 
  309. Wile, Rob (23 de fevereiro de 2023). «Feds fine Mormon church for illicitly hiding $32 billion investment fund behind shell companies». NBC News 

Ligações externas

editar
 
Commons
O Commons possui imagens e outros ficheiros sobre A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias
Ouça o artigo (info)

noicon
 
Este áudio foi criado a partir da revisão datada de 16 de junho de 2011 e pode não refletir mudanças posteriores ao artigo (ajuda).