Igreja imperial
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Uma Igreja imperial é uma Igreja associada a um império. A primeira Igreja desse tipo foi a Igreja estatal do Império Romano, patrocinada e amplamente controlada pelos imperadores romanos desde a época da transferência da sede do governo para Constantinopla. O elo entre a Igreja dentro daquele império e o Estado foi formalmente estabelecido por Teodósio I com o Édito de Tessalônica de 27 de fevereiro de 380.[1]
Existia a Igreja imperial do Império Espanhol, conforme descrito no capítulo The Course of the Imperial Church from Imposition to Eclipse do livro The Church in Latin America 1492-1992 de Enrique Dussel.[2]
O termo Igreja imperial também foi usado com referência a uma visão da Igreja da Inglaterra como a Igreja do Império Britânico.[3]
Em seu livro The Church on the Margins: Living Christian Community, Mary R. Sawyer usa o termo Igreja imperial para significar qualquer Igreja que apoia a dominação de alguns sobre outros. Ela descreve a Igreja, após a conversão de Constantino, como aquela que "evoluiu como uma instituição hierárquica, patriarcal e episcopal na qual a expressão carismática ou espiritual do Cristianismo foi suprimida. O Cristianismo se tornou não apenas a religião do 'Estado', mas uma religião imperial."[4][5]
Ver também
editarReferências
- ↑ «Fourth Century Christianity » Imperial Laws and Letters Involving Religion, AD 364-395». Consultado em 30 de janeiro de 2025
- ↑ The Church in Latin America, 1492-1992. Internet Archive. [S.l.]: Tunbridge Wells, Kent [England] : Burns & Oates ; Maryknoll, N.Y. : Orbis Books. 1992
- ↑ Porter, Andrew N. (2003). The Imperial Horizons of British Protestant Missions, 1880-1914 (em inglês). [S.l.]: Wm. B. Eerdmans Publishing
- ↑ Sawyer, Mary R. (24 de julho de 2003). The Church on the Margins: Living Christian Community (em inglês). [S.l.]: A&C Black
- ↑ «7. A IGREJA IMPERIAL». Issuu (em inglês). Consultado em 30 de janeiro de 2025